~> [ Concluída ] <~
Suyen Mizuki e Katsuki Bakugou.
Pertencentes de duas realidades sociais totalmente diferentes, mas que o destino se dará ao trabalho de unificar.
Ela, uma princesa de uma dinastia extensa, preponderante e principalmente respeitad...
Fazia algumas horas que já estava de volta em meu castelo. Longe do altar. Longe da Catedral. Longe de pessoas inconvenientes. Longe do Toya, meu atual marido. Longe de todos os malditos quesitos que mais me atormentavam veementemente.
Logo após o falso "sim!" da minha parte na igreja, ainda tive que aguentar longas e entediantes horas ao lado do atual Rei desse Reino, seguindo a bendita tradição desse lugar. A qual, obriga o novo "Casal Real" à realizar um cortejo por todas as ruas do Reino, em uma carruagem aberta, para absolutamente TODOS os súditos prestigiarem aquela linda união. E, MAIS UMA VEZ, não tive outro caminho a seguir, a não ser aquele.
Foi agoniante e estressante, mas eu suportei. Felizmente, Toya teve que voltar ao seu Reino para resolver algumas pendências. Até porque, a partir de agora, sendo o meu marido e o Rei desse meu Reino, ele passaria a viver comigo debaixo do mesmo teto. ― e quando digo que estou em um poço infinito de desgraça, me acham exagerada.
Com ele longe, pude me livrar daquelas vestimentas brancas, daqueles sapatos apertados, das jóias desnecessárias e do penteado incômodo. Nem sequer chamei a Ochako para me ajudar, eu mesma me livrei daquilo e vesti algo mais confortável:
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Para salvar o que me resta de dignidade humana, acho que ele serve.
Suyen: Ochako? Está por aí? ― a chamo e ela logo surge naquele cômodo. ― que bom que veio. Olha só. ― deixo a minha cadeira, seguindo até ela com alguns papéis referentes ao meu pai em mãos. ― eu achei esses papéis do meu pai. Aqui estão ordens por escrito dele e tudo mais. Sinceramente, besteiras que o Conselho exige para que eu, finalmente, me torne Rainha.
Uraraka: oh, sim. ― concorda, segurando com certa cautela aqueles papéis, já que a maioria estava com semblante de velho e sensível à qualquer toque desprevenido. ― mas...a senhora quer que eu faça exatamente o que com eles?
Suyen: envie hoje mesmo ao Conselho. Preciso que eles averiguem e me dêem a resposta sobre a minha coroação o quanto antes, sim? Diga que tenho pressa. ― ela concorda, sem questionar mais nada. ― eu preciso ter esse Reino em meu nome o mais rápido possível. Tenho muitas coisas à acertar, antes que uma tragédia ocorra.
Uraraka: "tragédia"? Como assim, alteza? ― pergunta curiosa, e um tanto assustada.
Suyen: não importa agora. Eu resolverei depois que tomar o meu trono por direito. Não se preocupe, sim Ochako? ― ela exibe um sorriso meigo, segurando a minha mão com certa delicadeza. ― e...teve notícias do Toya? Ele já está por aqui?
Uraraka: acredito que ainda não, majestade. Mas, logo deve aparecer. Afinal, hoje é a primeira noite de vocês dois, não é mesmo? Não está ansiosa? ― se anima e eu, forçando um sorriso, acabei assentindo. ― hum...conheço muito bem essa cara, alteza. A senhora não está bem, não é?
