Quinze

226 18 4
                                    

Hinata

Três anos antes

— Não! Você não pode simplesmente terminar assim comigo do nada. - ele disse já começando a ficar com os olhos vermelhos. Do jeito que sempre botava medo em mim. — Hana você não vai terminar comigo eu não vou permitir.
— Eu já estou decidida Sasori, chega de sofrimentos, eu não quero mais.
— Olha aqui se você continuar com isso eu vou...
— Vai o quê? Vai me bater? De novo? Eu não vou mais tolerar isso seu covarde. Se você encostar a mão em mim novamente eu vou contar tudo para todo mundo, vamos ver o que seus amigos policiais vão dizer disso. - eu disse e peguei minha bolsa e sai dali para sempre. Eu estava decidida, não queria mais saber do Sasori na minha vida.
Eu sou Hana Kashi, recém formada em professora, e adivinha? Já consegui um trabalho como professora substituta na mesma universidade em que estudava, isso por que sempre fui a queridinha dos professores por causa das minhas boas notas. O trabalho é o meu novo refúgio, e a partir de agora eu só tenho olhos para o mesmo.
(...)

Dois meses depois

— Oi professora! Boa noite tudo bem? - meu aluno Deidara me cumprimenta, ele tem quase a minha idade, e é muito bonito, e ele já deixou bem claro desde quando eu comecei a trabalhar na universidade que é afim de mim. E eu tenho que confessar que gosto de homens loiros, porém, eu não tenho cabeça para isso no momento, não com um ex namorado ciumento como o Sasori na minha cola.
Mas parece que ele finalmente entendeu que não há mais volta entre a gente, não depois de eu ter ido até a delegacia da mulher e pedido uma medida preventiva contra ele, pois todos os dias ele me seguia quando eu saía do trabalho até a minha casa.
O Sasori é policial, é ter uma medida protetiva contra ele vai contra todos os princípios da sua profissão, bom, eu o avisei para ficar longe, mas ele não entendeu, agora ele que sofra as consequências.
***
Chego no meu apartamento, coloco alguma coisa pra cozinhar e vou tomar um banho rápido, pois hoje o meu programa será apenas sofá, comida e Netflix, nada de boy lixo para atrapalhar a minha vida, eu sinto que esse é o meu momento. Viva a liberdade!
Foi quando ouvi um barulho estridente dentro do meu apartamento, sem dúvida era um barulho de um tiro, vesti rápido o meu roupão e sai do banho, em cima da minha cama, observei que tinha um revólver e logo me apressei pra tirar ele dali, porém, soltei rápido a mesma pois estava ainda estava quente e queimou a minha mão. Com certeza o disparo que ouvi foi realizado por essa arma. Sai caminhando a passos lentos até a sala, alarmada sem saber o que pensar. Então...
— DEIDARA! - o meu aluno estava ali com os miolos estourados bem no meio da minha sala.
No mesmo instante o meu celular começou a tocar, era um número desconhecido.
— Alô! - eu disse aterrorizada.
— Oi Hana! Meu amor! - a voz do Sasori fez-se presente me causando calafrios. — Foi fácil fazer esse seu aluno tarado ir até você, e que pena né? Você agora vai ser responsabilizada pela morte dele, e ninguém mais vai acreditar nas suas acusações contra mim. - ele disse e começou a sorrir.
— Sa... Sasori você é doente.
— Sou doente por você Hana, mas não se preocupe meu amor, eu vou te perdoar e vou te livrar da cadeia, eu tenho muitos contatos você sabe, é só você me obedecer e reatamos com o nosso amor. - ele disse e ali eu comecei a me repugnar.
— Você é um louco! Eu prefiro morrer a ter que ficar com você de novo.
— Hana pensa bem, você não tem muitas escolhas, você está nas minhas mãos, e não se preocupe com essa ligação, ela não tem registro, assim que eu desligar será como se a mesma nunca tivesse acontecido. - ele disse e eu fechei meus olhos e respirei fundo, eu realmente estava encurralada e tinha que pensar rápido, pois eu não vou daria para o Sasori o gostinho de conseguir o que ele tava querendo. — Então Hana, o que nós vamos fazer é o seguin...
— VAI TOMAR NO CU! - foram as últimas palavras que eu proferi antes, de jogar meu celular pela janela, peguei a minha mochila e coloquei algumas poucas peças, peguei todo o dinheiro em cédula que tinha em casa e sai rápido dali, deixando tudo o que tinha, inclusive os meus documentos para trás.

A professora - Naruhina - Coleção Doce Mel IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora