The Rise of the Heiress (G!P)

Neta de rei, filha de rei e futura rainha

Pov: Natasha Romanoff

Passei algum tempo em Kaburg com meu tio Niklas, e durante esse período, nossos esforços para erradicar a escravidão infantil tiveram alguns resultados, mas ainda não me sentia totalmente confiante em relação a solução do problema. O Lorde de Kaburg mostrou-se implacável quando se tratava de lidar com os nobres corruptos que estavam envolvidos na compra e venda das crianças. Não houve julgamentos nem indulgência.

Meu tio, com a autoridade de um governante indignado, tomou medidas decisivas. Os nobres envolvidos foram imediatamente presos, e Niklas fez questão de fazer justiça com as próprias mãos, decapitando cada um deles no mesmo porto que eu havia encontrado aquelas crianças. O resultado foi terrível, mas ele acreditava que era necessário para enviar uma mensagem clara de que tais práticas eram inaceitáveis em Gaalad.

Lembro-me vividamente da expressão sombria em seu rosto enquanto assistia a execução dos nobres corruptos. Não havia espaço para misericórdia quando se tratava da exploração de crianças inocentes. Foi uma lição severa, mas uma lição necessária para todos aqueles que ousassem desafiar a lei e a moral em nosso reino. Enquanto eu testemunhava esses eventos, senti uma confusão moral. A justiça estava sendo feita, mas a crueldade da punição me fazia refletir sobre o preço da justiça. No entanto, estava ao lado de meu tio em sua determinação de proteger Gaalad e seu povo, mesmo que isso significasse tomar algumas decisões difíceis.

(...)

Depois de três meses de viagem, finalmente estava voltando para Erissenem, a capital de Gaalad, meu lar. O retorno à cidade que era o coração de nosso país trouxe uma mistura de emoções. Por um lado, estava ansiosa para encontrar meu pai, estava uma pilha de nervos e querendo saber o que ele havia feito com os nobres que enviei para ele. Queria saber se papai teria feito algum julgamento e buscado por mais informações ou se ele teria agido igual ao meu tio e apenas punido aqueles que cometeram as transgressões. Por outro lado, a saudade de minha esposa tornou-se um sentimento avassalador. Queria deitar no gramado com ela e contar tudo o que eu havia visto durante esses meses longe dela.

Para voltar, fazemos um caminho apenas de navio, saindo do porto de Kaburg, contornamos as terras de Prailia e atracamos no porto real. Esse era o caminho mais perto do reino do meu tio até a capital. Levamos duas semanas em alto mar, sem pausas, até estarmos em terra firma A viagem de volta a Erissenem foi marcada por paisagens familiares e acolhedoras. À medida que nos aproximávamos da capital, as montanhas majestosas e as colinas verdejantes que caracterizavam a capital começaram a se desenhar no horizonte. Os campos exuberantes e as vilas pitorescas passaram a ser uma visão de tranquilidade para mim.

Ansiava por aquele momento em que entraria nos portões da cidade e seria recebida pela visão da agitação familiar de Erissenem. A cidade estava viva com suas cores vibrantes, mercados movimentados e pessoas que iam e vinham em suas rotinas diárias. Era uma visão que aquecia meu coração e me lembrava do propósito de minha jornada: entender as necessidades e desafios de nosso povo.

A chegada à capital foi acompanhada por celebrações modestas, com o povo saindo às ruas para saudar a princesa que retornava em segurança. Eu acenava e sorria para todos, grata pela calorosa recepção, mas meu coração continuava desejando por um encontro específico. Finalmente, a carruagem real parou diante do majestoso Palácio Real de Erissenem. Desembarquei e subi os degraus com passos decididos, ansiosa para encontrar meu pai. Quando entrei no salão principal, o encontrei esperando por mim, com um sorriso caloroso em seu rosto, mamãe e o vô Tiberius estavam ao seu lado:

- Natasha, minha filha, é bom vê-la de volta - o rei diz, estendendo os braços para um abraço. Abraçá-lo trouxe um conforto imenso, a sensação de estar em casa depois de uma longa jornada.