Viagem Real

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Pov: Natasha Romanoff

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Pov: Natasha Romanoff

Não sei bem dizer a quantas semanas já estava presa nessa carruagem, algumas vezes, acompanhava meus amigos a cavalo, trotando ao lado deles. A carruagem avançava pelas estradas do reino de Thaitis, um território cujas lendas o caracterizavam como o berço dos melhores guerreiros de todo o país. À medida que eu e a comitiva real cruzávamos suas fronteiras, podia sentir a atmosfera carregada de tradição e poder militar que emanava da terra. Os campos eram vastos e verdejantes, um sinal do orgulho que o povo de Thaitis sentia por suas habilidades marciais. Os jovens mais talentosos eram mantidos na cidade, enquanto os demais eram enviados para os reinos vizinhos, como Erissenem e Perio, para reforçar suas forças.

Era uma terra marcada pelo compromisso com a proteção e a honra, e isso era evidente em cada aspecto da paisagem. As cidades eram fortificadas, com muralhas altas que se estendiam até onde os olhos podiam alcançar. Bandeiras e estandartes flutuavam no vento, ostentando o símbolo de Thaitis: uma espada cruzada sobre um escudo, mas a cima deste símbolo, a estrela de cinco pontas balançava grandiosa.

Conforme atravessávamos a estrada, a paisagem começou a mudar gradualmente. Cruzamos a chamada "Estrada da Ponte", que marcava a fronteira entre Thaitis e o reino de Nevia. Era um ponto estratégico de grande importância, e as margens do rio que se estendia sob a ponte estavam repletas de acampamentos militares e fortificações. Esta era a terra governada por Maximus Galenus, o Lorde de Nevia, e a presença de suas forças se fazia notável já na entrada do reino

Finalmente, adentramos nas "Terras do Oeste" de Nevia, um reino conhecido por seu clima tropical e paisagens exuberantes. A vegetação se tornou densa e exótica, com árvores de folhas largas e flora exuberante. A estrada serpenteava por selvas e florestas, criando um cenário de beleza natural inigualável. O ar estava impregnado com aromas de flores e frutas maduras, e o som dos pássaros tropicais enchia os ouvidos. Por estar no lado oeste do reino, seria recebida pelo filho do meio de Maximus, o Lorde Domenico Galenus. Nevia era um local tranquilo e que havia visitado pouquíssimas vezes, por isso, escolhi essas terras para descansar antes de partir para o porto rumo a Lacadia.

Quando a carruagem finalmente parou, desci com a ajuda dos guardas, sentindo-me uma mistura de gratidão e responsabilidade pelo caloroso acolhimento que estava prestes a receber. Lorde Domenico, sua esposa Clara e seus filhos, Francis e Vittorio, estavam todos reunidos na entrada do palácio. Era um cenário de boas-vindas que me fez sentir a importância do meu papel como princesa herdeira.

O som da trombeta ecoou pelo ar, sinalizando minha chegada. Em um gesto de profundo respeito e reverência, todos os presentes se ajoelharam perante minha presença. Agradeci a demonstração de respeito com um aceno gentil. Domenico se aproximou de mim com elegância, beijando minha mão com cortesia e agradecendo por eu ter escolhido Nevia como meu local de descanso. Seus olhos mostravam um brilho de orgulho por sua terra, e eu sorri, reconhecendo a hospitalidade e o calor genuínos que os nevianos tinham a oferecer:

The Rise of the Heiress (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora