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TIME BREAK

    AUTHOR'S POV

    — Vai pro outro lado! Que menina idiota! Eu não aguento mais esse filme! – Olivier falava desesperada, em um quase coro com Tom que também reclamava do filme que o grupo assistia.

    — Não era você quem amava filme de terror, Olivier? – Georg zombou, rindo enquanto observava o caos que Tom e Olivier causavam.

    — Eu amo! Mas dá pra comparar essa personagem com uma porta de tão burra que ela é! – Apontou para televisão, a qual passava um filme de terror clássico de assombração.

    Bill e Gustav estavam apenas quietos enquanto assistiam o filme e comiam picoca, mas entre Tom, Georg e Olivier o caos reinava desde o começo do filme. Os três gritavam, xingavam, reclamavam e até mesmo já haviam quase brigado entre si por culpa do filme. A Laurent reclamava da protagonista, que não fazia nada além de gritar, correr e colocar os outros para morrerem em seu lugar. O Kaulitz mais velho concordava com a garota, reclamava dos jumpscares e estava a quase todo momento discutindo com Georg porque o mais velho estava fazendo cócegas e assustando o garoto. E o Listing se assustava e xingava o filme, chamava a personagem entidade de burra e dizia para ela correr mais rápido, irritava Tom e Olivier e interrompia o filme rindo a cada cinco minutos.

    A sala estava uma bagunça. Havia pipoca no chão, latas e garrafas de refrigerante e cerveja jogadas para fora do lixo, algumas caixas de pizzas e lanches de fastfood ocupavam a mesa de centro e havia até mesmo roupas jogadas pelo local. O apartamento tinha as janelas fechadas para manter o lugar escuro e o deixasse mais confortável para assistir um filme.

    As vozes de Tom, Georg e Olivier cessaram, fazendo com que apenas o barulho da televisão fosse escutado. Georg apoiou o braço no apoio do sofá, apoiando seu queixo em sua mão. Tom cruzou os braços e as pernas, se sentando de forma largada no sofá. Olivier cruzou o seu braço com o braço de Bill e deitou sua cabeça no ombro do mais alto, que aceitou de bom grado e encostou sua cabeça na da mais baixa, vendo que ela finalmente havia sossegado.

    O filme seguiu assim como deveria. O grupo caótico de antes as vezes soltavam alguns xingamentos direcionados tanto para o filme quanto um para o outro, reclamavam de algo que havia acontecido na cena, irritavam um ao outro, faziam comentários estranhos sobre o filme ou diziam algo que não tinha nada a ver com o momento presente. Uma vez ou outra um barulho de bocejo era ouvido na sala, fazendo todos os outros bocejarem em resposta.

    — Meu Deus, esse filme não acaba nunca. – A Laurent resmungou contra o ombro do Kaulitz mais novo.

    — Quem foi que escolheu a porra do filme mesmo? – Tom se virou para a garota com as sobrancelhas arqueadas, fazendo com que ela segurasse uma risada alta que estava prestes a soltar.

    — Não finge que eu escolhi o filme sozinha não! – Reclamou. – Eu não achei que esse treco seria tão ruim! No máximo um chato, mas agora que eu 'tô assistindo, eu 'tô vendo que essa porcaria é horrenda! – Se defendeu, sem se virar para o garoto pois não queria quebrar contato com o namorado.

    — E 'tá fazendo todo mundo assistir esse treco junto com você! – Georg se intrometeu.

    — Pode tirar! Estaria fazendo um favor! – Falou óbvia, dando de ombros. – A gente escolhe outro pra assistir. – Ela sugeriu.

    — Não! – Geogr respondeu.

    — Por que não?! – Tom e Olivier falaram em um coro.

    — Começou agora termina. – Ele concluiu, antes de se virar para a televisão novamente.

BAD ROMANCE - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora