Alice
- Olá, será que podia falar com você? - falei com a mãe da Maria.Karol é bem popular aqui na comunidade além de ser mãe da minha aluna é mulher do gerente do morro.
- Oi Alice, claro..- a mulher falou.
Entramos na escola e eu levei a mulher até a minha sala de aula, O estado não tem acesso a nada aqui na comunidade nem na questão saúde, educação e segurança tudo é resolvido com o pessoal que comanda aqui.
- Eu achei que você poderia me ajudar, já falei com o Denis umas três vezes e não tive retorno.- Denis é responsável pelas queixas dos moradores.
- Claro que eu ajudo, minha filha estuda nessa escola e você é uma ótima professora Alice.
- Vários garotos estão vindo para quadra da escola usar drogas e sem falar que não estamos conseguindo fazer atividade física por conta do Mato . - a moça me olhou apavorada.
- Caralho!! Cabelinho vai ficar puto e eu nem falo quando o Ret descobrir. - falou digitando algo no celular.
Hoje foi bem tranquilo e parece que Karol conseguiu resolver mesmo, os vapores não vieram usar droga atrás da escola e a tarde alguns trabalhadores vieram corta o matagal que estava Quadra.
As cinco horas o sino toca e a garotada já começa arrumar suas mochilas, vou ajudando os mais pequenos e logo a escola vai ficando vazia.
- Hoje o meu pai atlasou.. - Maria falou brava.
- Já já ele vem.- falei sentada ao seu lado.
Logo o cabelinho chegou para buscar a menina, ele aproveitou e deu uma olhada na escola.
- O Professora qualquer queixa que você tiver pode falar comigo.- me entregou seu número no papel.
- Tranquilo. - falei
Maria foi embora e fui pegar minhas coisas na sala, os cadernos de casa e alguns livros.
O morro é repleto de escadarias e eu fui inventa de morar logo alto, paro um pouquinho e amarro meu cabelo e vou até a padaria.
Vejo um quatro caras parado em uma viela, tento não olhar apesar de mora em uma comunidade eu morro de medo de envolvidos, tento ser invisível ao máximo.
- Boa noite Sr João, vou querer cinco pães. - falei
- Soube que a escola vai ter reforma. -não entendi.
- Reforma? - perguntei
- Acho que escutei errado.- o sr me entregou os pães.
Sai da padaria e para meu azar estava o cabelinho e o Ret parados na esquina da minha casa.
Porra como sou azarada, logo hoje?. Ret me olhou rápido e tirou a vista eu apresei os passos e fingi que eles não estavam parados ali.
Entrei na minha casa e tranquei a porta, coloquei as coisas em cima do sofá e fui tomar um banho para relaxar.
Estava deitada quando escuto alguém bater na minha porta, estou de pijama, solto meu cabelo calço minha havaiana e vou até porta.
- Boa noite Ret. - vejo o cara platinado com um fuzil nas Costa parado de frente ao meu portão
- Essa Favela aqui tem gerência, quando a professora tiver qualquer problema não fica igual telefone sem fio,fala com quem resolve o problema.- seu tom ameaçador me causou raiva.
- Você deveria está falando isso com os seus vapores, mais de três vezes falei com o Denis.Acho que você sabe que temos que passar pra ele essas coisas. - falei e o homem se aproximou
- Três vezes,viu que não resolveu e foi falar com a mãe de uma aluna? - falou irônico
- A aluna é filha do seu gerente.- não aguentei seu afronte.
- A escola tá fechada! Tempo indeterminado.. - falou
- Como Assim? - perguntei assustada.
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ILUSÃO
FanfictionNão é ilusão, é Desejo,atração obsessão me arrisco em até falar de Amor..... Galega não tenta escapar eu te encontro até depois do fim!!!