Capítulo 11

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—Quanto tempo mais você vai ficar com essa cara? Brinca Gun tomando mais um gole do whisky, rindo da careta de Venice. 

—Me erra Gun. 

Olhando a pista de dança Venice sente seu interior queimar, Melody levou Win para dançar a quase uma hora e mesmo que seu cordeirinho fosse tímido sua prima parecia fazer com que ele se sentisse à vontade para dançar em meio ao mar de corpos, a descoberta de como os quadris do mais novo podiam se mexer uma deliciosa porém frustrante surpresa para Theerapanyakun.

Determinado Venice sai do bar em direção a pista, Melody o vê antes de sua chegada, todavia a euforia de alguns drinks e da música fazem com que a garota não perceba imediatamente o quão bravo o primo parece. 

—Vocês já não dançaram o suficiente? Indaga o filho de Vegas surgindo atrás de Win. 

—Não existe isso de dançar o suficiente Ven. 

—Na verdade acho que eu preciso de uma água. Comenta o calouro um pouco sem fôlego e retornando o olhar de Venice.

Olhando para o rapaz Venice parece fascinado, o rosto brilha com suor, alguns poucos cabelos colados na testa, a voz rouca fazendo o imaginar outros cenários para aquela falta de compostura. Segurando a cintura do menino o moreno sorri. 

—Vamos tomar algo little boy. Então olho para prima —Juízo Barbie.  

A distância Gun ri da cena desenvolvida a sua frente, "Esse garotinho nem imagina onde está se metendo", finalizando sua bebida o garoto olha a hora no rolex em seu pulso "Hora de encerrar a noite". 

 —Tul duas águas aqui. Chama Venice chegando ao bar com seu menino. 

—Estou encerrando a noite Chaos. O filho de Kinn se levanta — Vejo você domingo na festa de boas vindas do tio Kun.

—Dirija com cuidado. O filho de Pete dá um tapa no ombro do outro se despedindo.

Gun não era o maior exemplo de pessoa sociável como seus primos, mas gosta do tempo que passa em família; a noite foi uma grande surpresa para o herdeiro, ver Venice possessivo nunca foi novidade, mas perceber que além de possessivo ele poderia ser protetor sobre alguém foi inesperado, essa lealdade era exclusiva da família, não para amantes, mas seu primo encontrou uma exceção. Encontrar Melody também levantou algumas indagações, a prima era gentil e doce como seu tio Porchay, mas tão calculista quanto Kimhan e alguma coisa em sua amizade com o calouro de Paris era suspeita. 

Porém a maior surpresa da noite foi ver seu secretário dançando em meio um amasso no meio a pista de dança, nunca pensou  que vida Perth teria fora do escritório e vê-lo ali foi quase inacreditável. Chegando no lounge o herdeiro decide ir ao banheiro, antes de finalmente pegar o volante  para casa e descansar. 

O lugar estava vazio e ele entra em uma cabine, não demora muito e ouve alguém entrar na cabine ao lado, pelo barulho com certeza a pessoa ao lado não estava sozinha. Gun já está fechando o zíper quando uma voz chama sua atenção. 

Ahhh..isso… mais . Gun reconhece aquela voz, é Perth, seu secretário, então o som de corpos se chocando se torna mais evidente— Mais forte.

Como você quiser. Diz outra voz masculina —Eu não vou ser gentil

Os gemidos de Warut se tornam altos como se o prazer estivesse crescendo dentro dele, "Eu não acredito nisso, esse som é tesão puro e cru, selvagem e animalesco…" Gun não consegue concluir o pensamento outro gemido o afastando de qualquer raciocínio. 

Então o Theerapanyakun olha para o seu próprio membro, dessa surpreendendo-se consigo mesmo ao se ver duro como rocha por ouvir os gemidos e súplicas de seu secretário "Que diabos é isso!? Eu tô excitado com…Perth"

Desse jeito, oohh.. Você gosta quando eu…

A voz do secretário era provocante e sedutora. 

—Foda-se. Sussurra Gun e então abaixa o zíper enfiando a mão na própria cueca e sentindo o próprio membro rijo, a voz do secretário reverbando no ambiente, desde a adolescência o homem não via a necessidade de se tocar, se sentia vontade simplesmente procurava alguém para foder,  oferecer um alívio rápido; contudo aqui estava tocando sua extensão enquanto na cabine ao lado seu secretário fazia sexo, ouvindo com prazer os gemidos alheios.

 Fechando os olhos imaginou o rosto de Perth corado, sem fôlego, o prazer em sua face, passou o polegar em sua glande úmida, então se imaginou no lugar do outro homem, segurando a cintura fina por trás, puxando os cabelos com força, sentindo o calor do corpo alheio, a conversa suja sendo dirigida a si e gemeu baixo com o quanto aquela cena o agradou. 

Estou perto. Disse Perth de forma arrastada e Gun acelerou o movimento em si mesmo o som do orgasmo que se formava em Perth sendo o combustível para sua própria libertação. 

Atingio o êxtase no mesmo momento que o secretário o prazer do ato o deixando sem fôlego. 

Isso foi incrível baby. O homem com Perth comenta —Podemos trocar números e quem sabe repetir a dose ? 

Algo em Gun se incomoda com a fala alheia e ele começa a se arrumar, a noção do que tinha acabado de fazer o atingindo. 

Eu não repito doses. A voz Perth é totalmente indiferente — Mas foi bom. 

Algo quase como orgulho desponta em Gun, ele ouve a cabine se abrir e então a torneira do banheiro, quando tem certeza que está sozinho o herdeiro sai. 

Lavando as mãos ele olha o próprio reflexo "O que acabou de acontecer?".

Saindo do banheiro Gun da de cara com Paris no lounge o primo parece notar algo de errado  no filho de Porsche. 

—Indo embora? 

—A noite já deu o que tinha que dar pra mim. Oferece Gun —Mas seu irmão ainda está lá com o garoto dele e Mel. 

—Garoto dele? Espera Win. Paris parece confuso,  mas Gun não se importa.

— Mel veio de carro, mas bebeu alguns drinks não deixe a louca voltar sozinha, tio Kim nos mata se algo acontece com ela. 

Paris confirma com a cabeça e sem mais palavras Gun sai, precisava chegar em casa e colocar a cabeça no lugar, seu motorista abre a porta e dentro do carro o homem suspira "Com que cara eu vou olhar o Perth de novo?".

Theerapanyakul : Next GenerationOnde histórias criam vida. Descubra agora