Capítulo 7

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-Eu não quero desculpas, eu quero respostas para o que aconteceu com meu filho. Falou Kinn com a raiva mal contida, os seguranças tinham as cabeças baixas e o silêncio reinando no cômodo.

Vegas olhava o primo com igual raiva e desgosto, se fosse Venice ou Paris o Theerapanyakul teria certeza que a este ponto alguém já estaria morto e se não fossem os atacantes então aqueles que não cumpriram seu dever, todavia era direito Kinn punir a seu modo.

-Saiam todos, quero só a família. Kimhan entrou no escritório, sua aura assustando todos os presentes. Kim olhou para o irmão e primo e seus respectivos cônjuges deu um aceno e sentou-se.

Os homens saíram silenciosamente, o único som ouvido sendo os sapatos ao deixar o cômodo.

-Onde está Chay ? Indagou Porsche ao cunhado.

-Esta na sala esperando Melody, pedi a Venice para trazê-la pois, depois do que houve com Gun ele precisa saber que nossa menina está bem. Olhou para Pete -Paris também está vindo.

Todos sabiam como Melody era a menina dos olhos de seus pais, Chay se apaixonara pela pequena no primeiro instante que seus olhares se encontraram em um show beneficente que ele e Kim realizaram em um orfanato, Melody como decidiram chamar a menina era a música e a luz na vida de Porchay e Kimhan e mesmo que o caçula Theerapanyakul nunca antes tivesse cogitado a ideia de ser pai ele viu nos olhos da garota sua possibilidade de algo maior que si mesmo.

Nesse instante as portas se abrem e Venice, Paris e Gun entram, um ao lado do outro.

-Sentem-se. Se pronuncia Vegas e os três herdeiros se acomodam.

-Fale. Diz Kinn apontando para o filho.

-Foi um dia comum, estávamos indo a um almoço no Karnack , coisa simples conversa sobre fornecimento e repasse, Sea e os homens estavam a postos e Perth ao meu lado.

-Perth? Indaga Venice.

-O secretario dele. Responde Porsche -Prossiga filho.

-Perth queria que fossemos embora achando o atraso de Carson desrespeitoso, todavia Sea recebeu uma mensagem e pediu que aguardássemos sua verificação, a partir daí as coisas aconteceram muito rápido, Jay Carson apareceu baleado e pedindo ajuda, estava armado e instável, tentou contra nós, mas Perth tomou a frente e juntou com Sea me tiraram de lá. Quando chegamos ao carro o velho Carson estava baleado, morto com um tiro na garganta no banco de trás.

-Garganta é bem específico. Sorri Vegas -Alguém não queria que o maldito falasse.

-A questão é o que ele teria a dizer. Falou Kim baixo e frio.

-Nossos negócios com os Carson em sua maioria tinham a ver com armas, mas ultimamente um desfalque ficou evidente no repasse. Comentou Kinn .

-Acesso. Falou Paris pela primeira vez, interrompendo os mais velhos - A palavra chave aqui é acesso tio.

Todos os olhares se dirigem ao mais jovem da família.

-A questão é como tiveram acesso a agenda de Gun, Karnak é um restaurante da família, mas como sabiam que ele estaria lá?

-Gun era o alvo ou simplesmente os Carson ? Indagou o filho mais velho de Vegas - Qual a mensagem de deixar o corpo no carro?

Enquanto os Theerapanyakul discutem a cabeça de Gun vai para a cena do tiroteio, Jay pedindo ajuda e em seguida sendo baleado na garganta, "Espera, pai e filho baleados no mesmo ponto? Isso não é coincidência, é assinatura", em seguida as lembranças vão para Perth o jogando no chão e tomando um tiro "Jay já havia sido baleado, estava no chão, de quem partiu aquele disparo?", Gun troca um olhar com os primos e se levanta.

Theerapanyakul : Next GenerationOnde histórias criam vida. Descubra agora