Theerapanyakul : Next Generation

Capítulo 5

— Sua agenda para manhã senhor, tem uma reunião com os investidores italianos as dez um almoço com os fornecedores de Taiwan e seu tio Kim pediu para ligar-lhe em algum momento do dia.  

Olhando para Perth em seu quarto Gun sentiu vontade de mata-lo, ele mal havia acordado direito, não tinha tomado o desjejum ou se vestido, no entanto o secretário já estava ali, frente a sua cama, com sua agenda da ponta da língua e uma postura polida. 

O herdeiro se levanta, pouco  se importando para o próprio estado de nudez. 

—Como diabos você entrou aqui? Essa aqui não é mansão da primeira familia, é o meu apartamento.

—Se no seu sangue corre o sangue da primeira familia, então tudo é domínio dela. Explicou o homem se aproximando com um tablet na mão, olhou a nudez do outro e deu um suspiro com desdém — Por mais agradável que seja o show pare de atitude, não sou suas antigas secretarias, não estou aqui para amaciar seu ego ou seu pau, então vista-se. 

—Você tem ideia de quem eu sou? Eu sou seu chefe garoto. Fúria crepitava o olhar do Theerapanyakun. 

—Você é meu jovem mestre e vai ter de mim uma melhor atitude quando a sua própria for exemplo para alguém. Bateu o tablet no peito nu —Seus pais me deram a missão de corrigi-lo, eles tem minha admiração, eles me demitem. 

—Vou te apresentar ao inferno Perth Warut. 

—Gostaria de vê-lo tentar. 

O secretário se afasta com um sorriso no rosto, em outras circunstâncias Gun acharia o sorriso bonito e acharia graça da atitude atrevida do homem, todavia aquela atitude dirigida a si o irritava de uma forma louca.

 Assim que terminou de arrumar se o filho de Porsche desceu do quarto, entretanto assim que abriu a porta seu olfato foi invadido por um aroma doce e frutado. Na sala de estar encontrou o secretário sentado em um sofá lendo algo no tablet, se dirigiu a cozinha e vi a mesa posta do café, Winne sua empregada não costuma cozinhar o que torna aquilo uma surpresa. 

—Coma. Falou Perth sem tirar o olhar do aparelho digital — O motorista estará nos esperando em vinte cinco minutos. 

Gun queria muito provocar e perguntar se não tinha veneno na comida, mas decidiu não ir por esse caminho, é o primeiro dia de Perth e por maior irá que o funcionário o causasse educação era algo que seus pais sempre lhe ensinaram. 

—Obrigado Perth, aprecio. 

Venice estava curioso, a imagem de um baixinho de olhos grandes, pele clara e cabelos castanhos mel era algo intrigante demais. Quando entrou em casa viu seu pai Pete e seu irmão rindo e logo associou quem poderia trazer esse som a sua casa, foi com surpresa que descobriu que o garoto era um júnior de seu irmão, que seu nome é Win que cursava arquitetura. 

Todavia as informações não foram o suficiente para aplacar sua curiosidade, de forma que assim que pisou na faculdade achou conveniente levar seu irmão até sua própria sala. 

—Ven você tem consciência que você é estranho? 

—Diga uma pessoa normal em nossa família e eu te dou um prêmio. Respondeu o mais velho. 

—Eu. Ri Paris enquanto caminham.

—Você é normal? E quando você virá a noite como hacker da família em ? Que eu me lembre você e Dad já invadiram de negócios sujos até a casa da moeda. 

—Não foi a casa da moeda, foi o banco central e fala baixo. Sussurra o mais novo.

Venice sorri. 

—Você vai ao cassino hoje ? É dia de altas apostas e pouco juízo.

—Vou trabalhar online hoje, passarei o fim de semana lá. Explica Paris — E por falar em fim de semana tio Khun volta de Nova Iorque neste. 

—Adoro esses jantares em família. Aponta Venice irônico. 

—P'Paris!!! Uma voz os chama no meio do corredor fazendo ambos os irmãos se virarem para ver. 

—Win. Sorri o mais novo, quando o novato para com as mãos no joelho na sua frente —Qual a pressa? 

—Os..os livros que me emprestou, comecei a ler ontem e .. nossa. A voz do calouro acalma a respiração — São muito bons. 

Paris bagunça os cabelos do junior com carinho. 

—Conta comigo. 

—Estou aqui ainda irmãozinho. Reclama Venice da cena a sua frente e afasta o irmão do baixinho. 

—Win esse é meu irmão Venice e Ven esse é o calouro que eu e Paa Pete comentamos. 

O Theerapanyakul mais velho se aproxima de Win levando uma mão no próprio queixo. 

—Win. O moreno sorri com ironia — Seu nome significa vitória, certo?

E Win pegou o significado das palavras "Vitória, você não me deu seu nome , mas eu venci."

—Não sei se ele é tão fofo quanto Paa Pete falou. 

—Você continua sendo um mal educado. Diz o futuro arquiteto entre dentes, não querendo responder uma indelicadeza na frente do seu sênior. 

De repente uma figura aparece abraçando Win pelo pescoço surpreendendo os rapazes presentes. 

—Oi Win, conheceu a parte menos bonita da família? Sorri Melody olhando Venice —Não liga para esse valentão, eu protejo você. 

 —O que faz aqui Barbie? O bloco da faculdade de moda mudou de lugar? Implica o primo mais velho. 

—Eu poderia fazer a mesma pergunta Chaos. Réplica a garota — Mas eu estou aqui para ver meu primo bom e claro proteger Nong Win . 

—Melody  eu fico grato, mas…não preciso. Win interrompe a discussão familiar.

 —Não precisa ser tímido, te levo pra sua sala. A garota agarra o braço do rapaz —Vamos. 

Ainda sem jeito, Win se despede dos irmãos que assistem a cena incrédulos "O que você está aprontando Barbie Mafiosa?"pensa Venice vendo o doce menino se afastar. 

Tutor está mexendo em suas redes sociais o olhar fixo no instagram de uma pessoa em particular, o perfil fechado lhe aguçando mais para saber do garoto com rosto de anjo, "Paris Theerapanyakun, tão inteligente quanto seu irmão,  tão belo quanto a cidade que leva seu nome, será que você é como seu irmão? O demônio também costumava ser um anjo" sorri com o pensamento olhando  para pequena foto de perfil e enviando uma solicitação. 

Assim que Venice entra na sala de aula às vozes no lugar se silenciam e o olhar de Tutor se levanta, todos se lembram da explosão raivosa do filho de Vegas assim que o professor apresentou o aluno novo. Quando o olhar dos dois homens se cruzam todos esperam alguma reação, todavia Venice passa pelo inimigo de forma indiferente, exalando a superioridade de um Theerapanyakun e sentando-se perto de seus amigos.  

"Você não perde por esperar maldito" pensa Tutor e então seus olhos brilham com uma notificação *Paris Theerapanyakun aceitou sua solicitação* .