003: adotar uma criança??

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— como esteve nos últimos dias, sr.gatinho — o loiro solta uma leve risada ao apelido que havia o dado

— sr. Gatinho? — diz entre risos, achando o psicologo fofo pelo apelido bobo

— senhor pelo profissionalismo, sabe? — apóia seus cotovelos sobre a mesa a sua frente

— ok, bom, eu estive bem nos últimos dias, passou o que? 19 horas nesse meio tempo

— já é mais que o suficiente para matar alguém e ser preso.

— você tem um ponto, eu não matei ninguém, eu segui o seu conselhinho e fui tentar ajustar minha vida. Tentei achar um emprego o dia todo mas não foi dessa vez. Vou tentar novamente hoje

— bom saber que está tentando melhorar sua vida, muita gente apenas ignora, mas acho que não deveria morar sozinho ou viver sozinho, você precisa de alguém na sua vida, namorado não pode ser por quê eu tenho ciúmes — fala rápido — então deveria adotar um gato, um cachorro, uma criança, você decide que tipo, eu adotei o meu filho, se quiser posso te mostrar uns lugares bons para você procurar uma criança

— tem a opção de namorado? Não pode ser meu psicologo?

— não, decide, pet ou filho

— namorado — se aproxima do doutor que ficava nitidamente corado a maneira que se aproximava — o que há doutor?

— p-pet ou adotar um filho... Por enquanto — o loiro se afasta

— por enquanto... Ok, vou adotar uma criança, a suas ordens

— então, o orfanato santa menefreira é...

Se passou algum tempo, a sessão estava quase ao seu final. O clima entre os dois sempre escapava um flerte e uma ofensa, isso andava lado a lado nas conversas que eles tinham.

— 1 minutos para a sessão acabar

— ainda bem, não aguentava mais ter que aguentar essa sua cara na minha frente — revira os olhos

— eu também não

— aguentava ver sua cara no espelho? Ata

— já está distorcendo minhas palavras

— eu? Jamais

— vai embora logo vai, tá me irritando — o alarme apita

— tchau amor, te amo — diz aleatoriamente, só quis dizer isso, se levanta e vai em direção a porta

— tchau baby, também te amo — o loiro sai do local, isso foi estranho mas foi apenas uma brincadeira provocativa

Uma pessoa que passava pelo corredor o olhava estranho parecendo tentar entender o que havia acontecido. Apenas continua a caminhar tendo que levar alguns papeis para algum lugar desconhecido pelo loiro.
O ex presidiário passa pelos corredores desce as escadas, não se esquece de dar um breve boa tarde para a atendente que ficava ao andar de baixo e sai pela porta do local indo até o seu carro. 
Estava pensativo sobre o que discutiram sobre adotar um pet ou um filho. Realmente não seria uma boa ideia no estado que estava ficar sozinho, havia uma grande possibilidade de magicamente querer matar alguém, ou ter uma crise. Preferia ter um filho do que um animal, não tinha paciência, e ele poderia adotar uma criança que já tivesse idade mais avançada, então não teria que se preocupar com coisas bobas, mas por outro lado, seria legal passar pela infância de uma criança. Já havia acabado com muitas vidas, seria bom cuidar de uma. Não mudaria sua situação de culpa, mas o faria, pelos menos um pouco, feliz.
Tinha se decidido, adotaria uma criança não tão nova mais nem tão velha, uns 7 a 10 anos seria uma boa escolha.
Foi direto ao um orfanato, estava realmente feliz com a ideia de ter uma criança. O fazia pensar que sua vida valeria algo, e não poderia deixar de existir por puro próprio sentimento. Queria ter um laço de ternura familiar com alguém, uma pessoa para poder ter alguma obrigação nessa porra de mundo idiota em que é obrigado a viver todos os dias.
Se dirige ao orfanato.
Saindo do carro, era um local vermelho com branco, tecnicamente nem tinha portas, dois espaços bem grandes como entrada. Entrando no local tinha alguém como recepcionista.

— Olá! Bem-vindo, veio adotar uma criança?

— sim, onde ficam?

— fica em uma sala aqui atrás, pode deixar que eu te mostro — diz saindo de trás da bancada, o leva para uma salinha até que bem espaçosa, tinha várias crianças

O loiro observou algumas, de principais, viu uma garota de cabelos loiros e um olho azul e outro vermelho e uma boina preta, e olhou um garoto de cabelos cacheados castanho escuro e olhos escuros também, com uma blusa larga amarela com a estampa de uma camisa do Brasil, aparentava ter 7-8 anos. O garoto o chamou mais a atenção, foi até ele.

— Oi garotinho!

— o-oi — parecia nervoso e agitado pelo loiro ter ido até o mesmo

— quantos anos você tem?

— ahmm, 9, falta três meses para o meu aniversário!! — diz feliz

— que legal! Você gostaria de ser adotado?

— Simmm! Eu não gosto desse lugar — cruza os braços emburrado

— por que não?

— todas as pessoas que eram amigas minhas foram adotadas, eu tô me sentindo sozinho...

— você não vai mais se sentir sozinho, tudo bem? Eu vou te levar para a minha casa, e eu vou te levar para um lugar que você vai conhecer vários amigos — dizia sobre a escola que provavelmente teria que o levar

— que legal!! Vamos!! Eu quero — estava muito feliz, um sorriso genuíno crescia no rosto do ex presidiário

Cellbit teve que assinar uma grande papelada de adoção. Bom, mas levou a criança para sua casa, teria que começar a colocar a criança em uma escola, comprar roupas novas, arrumar coisas para o seu quarto. Além disso, teria que se mudar pois esse lugar não era tão adequado para uma criança morar, era muito apertado, e o estado não era dos melhores. Teria que arrumar um emprego rápido.

[...]

Já tinha se passado algumas horas, decidiu que, por hoje apenas, o pequeno dormiria consigo por não ter muito espaço, mas no dia seguinte iria direto encontrar um apartamento seguido de um emprego.
Ambos foram dormir após um banho e escovar os dentes, conversaram por algum tempo, o nome da criança foi decidido como "Richarlyson", foram dormir mais ou menos 21:28.

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Hii, não podia faltar o Richas né, se não, não seria fanfic de guapoduo. Nosso cupido não pode faltar

Logo logo a dublinha do caos se junta (Richas e Bobby) não tão logo logo mas daqui a alguns cap, ou talvez no próximo, n sei

Tchau

𝑪𝒓𝒂𝒛𝒚 𝑳𝒐𝒗𝒆 ~ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 𝒙 𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora