𝑪𝒓𝒂𝒛𝒚 𝑳𝒐𝒗𝒆 ~ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 𝒙 𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓

011: último dia com você

— mas nem fudendo que você namora Forever.

— é... Bem, a gente não namora...

— o maior fofoqueiro espalhando o fake?

— é que a gente tá quase namorado, a gente já se beijou, já fizemos... — tosse duas vezes — você saber, e a gente conhece a família um do outro, tô esperando esse filha da puta me pedir em namoro.

— já ouviu o ditado se quer uma coisa bem feita faça você mesmo?

— eu sei, eu sei. Mas vou esperar, vai que ele não aceita. Presta atenção no seu relacionamento por enquanto

— nem fudendo que eu vou esquecer, também tenho um lado fofoqueiro!

— ok, te atualizo do que acontecer.

— mas eu quero saber agora, conheceu ele aonde?

— olha, eu te conto depois...

— não vai me levar para conhecer ele??

— talvez outro dia. O Richas tá na minha cama, ele dormiu de novo.

— hmm, tudo bem. Já vou indo — ele vai até o quarto do mesmo, pega a criança desacordada que estava totalmente torta na cama. Pega a criança nos braços, passa por Forever e acena como um comprimento e vai até o seu carro deixando Richas no banco de trás, em que ocupava todos os três bancos. Indo em direção a sua casa.

Pov: Q!Roier

— Jaiden, eu estou te falando, ele é diferente dos outros. Eu disse a ele sobre as minhas condições, ele entendeu. E me chamou para um encontro!

— ele não é diferente dos outros. Você lembra, não é possível que depois de tudo aquilo você não vê que todos são iguais!

— não Jaiden, não são.

— teve alguns que ficaram também, mas depois da primeira crise, todos somem.

— Jaiden! Eu tenho que o dar uma chance

— você já deu chances de mais, sim, existe segunda chance... Não terceira, não quarta, não quinta, não vigésima! Segunda chance. Só a segunda

— mas não são as mesmas pessoas.

— não há discussão! A gente vai volta para a Espanha.

— Jaiden, você não manda em mim! Eu sou maior de idade, e eu não sou uma criança. Eu tenho a minha própria vida.

— não estou fazendo isso por mal, é para o seu bem! Seus pais concordam comigo. E além disso, quando as coisas dão errado na 'sua vida você vem para mim, pra eu resolver.

— se é o que quer, nunca mais vou até a minha melhor amiga, para dizer o que está acontecendo.

— você tem um dia, esteja pronto até amanhã de manhã. Eu não quero que você se machuque novamente... — murmura e passa pela porta.

Estava com raiva, e intensamente triste. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto olhava para um canto qualquer da sala. Sentia um grande peso em seu coração enquanto serrava os punhos. Não podia deixar o loiro, ele era realmente diferente! Ele o entendia, e parecia ser a primeira pessoa a isso.

Ele sai da casa, pelo menos poderia passar o dia com ele, estava triste por pensar que a própria Jaiden, os seus próprios pais estavam fazendo isso com o mesmo. Sabia que já tinha tentado diversas vezes, mas isso não é da conta deles.

Acaba chegando em sua casa, subindo no prédio e batendo na casa que sabia que o loiro morava. Logo sendo aberta por cellbit, a sua primeira ação foi o abraçar e chorar em seus braços.

— o que está fazendo aqui? Está bem Roier? O que aconteceu?

— eu... Eu vou ter que me mudar para Espanha...

— o que!? Por que!?

— a Jaiden, minha melhor amiga, ela acha que você vai ser como os outros, ela tá tentando me proteger

— mesmo assim! Ela não é responsável pela sua vida Roier!

— eu sei disso, mas eu não tenho escolha

— você tem sim! Você é independente

— mesmo assim... Isso não importa, meus pais também querem isso, eu vou... Ter que ir.

— por quanto tempo...?

— eu não sei... Talvez eu nunca volte...

— que dia?...

— amanhã de manhã....

— ah... Tão cedo? Você... Você pode fica aqui hoje? Comigo?

— sim!! Eu... Eu vou sentir sua falta

— eu também... E-eu, eu te amo guapito

— se-serio? E-eu — sorria, e uma lágrima escorre, misturada com felicidade e tristeza — eu também te amo...!

Um sorriso crescia no sorriso de cellbit também, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, que cairiam mais tarde.
Se aproximam mais do que já estavam, quebrado o espaço entre ambos. E finalmente, quase chegando aos seus lábios, enquanto se aproximavam mais e mais, e finalmen-

— papai! Bom di-

Ambos os dois se viram para a criança.

— a não! Eu me tornei o que eu mais odiava, continuem! Eu vou ali, e não vou estar ouvindo atrás da porta! — Richas voltava pelo lugar de que saio. O futuro casal se entre olham soltando risadas leves após.

— Richas! Pode voltar! Vem conhecer o Roier — o pequeno voltava e chegava perto do parceiro de seu pai

— o-oi! Você é o namorado do meu pai?

— o-o que...?

— v-você tá com fome?...

— na verdade, sim! Sai de casa às pressas.

— pode ficar na sala, eu vou fazer alguma coisa para comer, espera lá com o Richas

— ok. — vai até o local da sala e senta no sofá, onde o menino se senta ao seu lado

— quais são suas intenções com meu pai?

— hm? É... Sinceramente, eu espero que a gente fique junto para sempre, nunca achei alguém que me amasse assim, tanto quanto seu pai. Então, pretendo me casar com seu pai!

— nossa, eu tenho que escrever uma fanfic sobre vocês... — murmura

— que?

— nada! Que bom que pensa assim, então vou dar meu melhor pra juntar vocês! Fique sabendo que eu sou um cupido renomado!

— muito obrigado então! Cupido renomado.

— oiê, voltei, eu fiz um café da manhã já que acho que você não comeu nada — o loiro aparece na sala

— uuh! O meu pai cozinha muito bem— sussurra para o moreno

— sério? — o garoto de camisa do Brasil assente com a cabeça

O loiro os leva até a cozinha, em que a criança e o namorado sentavam na cadeira da bancada.
A comida eram torradas nos pratos de ambos, as torradas tinham geleia de morango, para Richas tinha um copo com suco de laranja e para Roier tinha café.

— não vai comer também? — o moreno pergunta preocupado

— eu comi mais cedo. — dizia bebendo café

A manhã passou rápido para a futura família, mas a cada hora era ansiado a partida. Quando chegou a noite, Cellbit arrumou as camas para dormirem. E o casal teria que dormir na mesma cama, por plano da criança, que dormiu antes que pudessem dizer algo. E o sofá estava cheio de coisas que o loiro comprou, e não tinha guardado ainda. E ainda por cima, o sofá era muito desconfortável para dormir.

— a-a gente vai ter que dormir junto? — olhava para o chão, vermelho

— acho que sim... Quer tomar banho antes? Eu te empresto roupas

— ahn, ok!

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