O loiro tinha acabado de deixar Richas na casa de Forever. Estava nervoso pelo seu filho, mas continuou a dirigir.
Chegando no local que já estava acostumado, fez o mesmo de sempre. Cumprimentou a atendente, e foi liberado para ir até o escrito do dito cujo. Chegando lá, bateu em sua porta que foi falado para entrar.— bom dia... — não tinha o sorriso radiante que sempre tinha ao chegar, mas o loiro ignorou, pois achou ser só impressão ou loucura
— bom dia senhor dr — se sentou na cadeira em frente a do psicólogo
— como passou o último dia? — perguntou normal, com um tom menos alegre, mas Cellbit pensou ser que teve um dia ruim, ou algo assim
— foi ótimo! Eu adotei um garotinho adorável, eu deixei ele na casa de um amigo para vir
— hm, ótimo. Se sentiu melhor?
— claro! É realmente incrível imaginar que minha vida desgraçada agora tem significado. Richas, mesmo que só tenha passado um dia e meio comigo, ele já é muito significativo, e já o amo com todo meu coração.
— fico feliz em ouvir isso, não sabia como reagiria a uma situação assim.
— eu não sou um monstro Roier... Eu fui forçado a lidar desse jeito com a vida, foi para sobreviver, eu tinha apenas 12 anos
— sinto muito, eu não acho que você seja um monstro. E também não estou aqui para te julgar, seria totalmente errado como psicólogo, mas mesmo assim, eu consigo ver que você não é um monstro, mesmo se não fosse seu psicólogo.
— obrigado... Mas bem, não era para ser triste.
— bem, qual o nome do seu filho?
— Richarlyson
— que nem o jogador?
— ahn?
— nada.
A muralha, que tinha se mostrado no começo da sessão, muito grande, aos poucos estava sendo escalada. A partir disso, o loiro claramente já havia percebido essa indiferença consigo.
A sessão já estava quase no final, então decide perguntar sobre.— por que está estranho?
— e-eu não estou estranho
— diga a verdade, você nunca pareceu tão frio quanto hoje, não fez uma provocação do início ao fim
— estou tentando ser profissional
— não minta para mim Roier — o loiro se levanta
— eu não quero perder meu emprego, só isso
— nunca teve problemas com isso, o que muda? — caminhava até a cadeira no mesmo
— não quero ser demitido por uns flertes bobos que nunca vão se tornar nada, e que provavelmente você vai esmagar meu coração, como todos os outros.
— por que acha que eu faria algo assim?
— você não é diferente de todos.
— como sabe se nunca provar?
— já provei de mais, e agora não quero quebrar a minha cara novamente — o loiro chega a cadeira do moreno virando a cadeira para si
— o que tem que você acha que eu não gostaria?
— n-não... Não acho melhor falar sobre
— não vou saber se não dizer
— Ook... Eu... Sou diagnóstico com depressão, e um tiquinho de dependência a qualquer pessoa que me envolva.
— e por que eu o-abandonaria?
— o-oque?? — estava definitivamente muito surpreso — você não estranha?
— eu sou um ex presidiário, eu matei incontáveis pessoas, acha que depressão e dependência seria um problema?
— você não sabe o quanto eu tô feliz — tinha um sorriso encantador no rosto
— se alguém não ficou com você ou quebrou seu coração por causa disso é porque não o amava, e que era um idiota, me passa o nome e indereço dessas pessoas que nunca mais elas vão fazer isso com você
— e eu ainda sou seu psicólogo
— aff — bufa — mas sério, eu não entendo o porquê dessas pessoas fazerem isso, você é perfeito, não deixa se levar por babacas estúpidos
— você é incrível garoto!
— não é para tanto — estava um clima bom entre ambos, definitivamente romântico
Estavam felizes e agitados, não imaginariam que iria acontecer isso. Um louco e um doutor, realmente doido de se pensar. Estava cada vez mais próximos um do rosto do outro. Estavam prestes a se beijar. Até que um maldito alarme indicando que a sessão havia acabado toca no celular do médico.
— ah merda...! — bufa, ambos se separam
— te vejo na próxima sessão, doutor sexy
— a-ah t-tchau...? — fica meio rosado, enquanto o loiro sai da sala.
Não podia imaginar o que tinha acontecido, estava feliz e um pouco confuso. E com vontade de tacar a merda do alarme na parede, mas custa caro, não tá doido ainda.
— AHHH, se fode alarme.
A muralha que estava os separando, com certeza tinha sido explodida.
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Oiê!Uma referência no final 😽
É isso, byee
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𝑪𝒓𝒂𝒛𝒚 𝑳𝒐𝒗𝒆 ~ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 𝒙 𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓
Romancecellbit é um ex presidiário. Depois de com "sucesso" ele foge da cadeia com seus "parceiros", mas o que o loiro não vinha a esperar é que ficaria preso em uma ilha com a armadilha que seus parceiros de fuga fizeram com o mesmo. O loiro usou o último...