Ao receber a noticia Ceren ficou sem reação e seus olhos encheram de lagrimas.
— Do que você está falando.
— Seu pai, se foi, Ceren.
— Não, isso não é possivel.
— E-eu lamento.
— Êíya, e-eu preciso ir para casa — ela disse com a voz tremula.
— Ceren, e-eu não posso, não posso, permitir — ele respondeu com dificuldade.
Ceren o olha perplexa, e então sai correndo pelo palacio seguida por Dem, ele chegou e viu a porta do quarto aberta, ele viu-a na varanda sentada no chão chorando.
— Posso entrar.
— V-vai embora.
— Ceren, olha, você...
— Vai, embora! Dem.
Dem foi embora e fechou a porta, Ceren levantou-se com os olhos cheios de lagrimas e se deitou na cama olhando para o teto observou os desenhos por horas, e decidiu que ia fugir.
Ceren não saiu do seu quarto por quase dois dias, ela não falou com ninguém e não conseguia parar de pensar em como fugiria dali, no fim do segundo dia Êíya foi ve-la junto a Trôriáy.
— Ceren — disse Êíya entrando no quarto — eu trouxe alguém pra falar com você...
— Oi, trôrry.
— Como você sabia.
— Ele passou pela, mesma coisa, perdeu, um familiar.
— Sim, ele pode te ajudar não acha?
— Êíya, obrigada, mas, eu não quero conversar agora.
— Mas você precisa, precisa estar o mais bem possivel para as negociações.
— O que, Êíya, ela perdeu o pai e nem pode ir velo, ela não vai ficar bem assim, e você ainda quer que ela vá a uma negociação?!
— E-eu vou deixar vocês a sós.
Ceren e Trôrry conversaram por horas, e ela decide sair um pouco para caminhar pelo jardim, lá ela encontra Dem sentado em um banco embaixo de uma arvore cheia de flores.
— Oi, o dia esta lindo hoje.
— Sim — disse Ceren sentando-se ao seu lado.
— Acho que precisamos conversar — Dem falou virando a cabeça para Ceren.
— Sim, precisamos.
— olha, eu...
Ceren interrompeu a fala de Dem o puxando pela gola para perto e dando-lhe um beijo, deixando Elguê'dem sem reação alguma.
— Eu também, gosto de você.
Dem apenas sorriu e a abraçou.
— Isso significa que.
— Eu aceito, namorar com você — Ceren disse com um sorriso.
— E você esta bem.
— Eu, eu vou ficar, tá, não se preocupa comigo.
— Tá — Dem a deu outro apertado abraço.
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O Lado Oposto
Fantasíano meio de uma guerra entre espadas e magia uma princesa entra em uma aventura no lado inimigo e isso abre os seus olhos.