Capítulo 8: voltar para casa

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    Ao receber a noticia Ceren ficou sem reação e seus olhos encheram de lagrimas.

    — Do que você está falando.

    — Seu pai, se foi, Ceren.

    — Não, isso não é possivel.

    — E-eu lamento.

    — Êíya, e-eu preciso ir para casa — ela disse com a voz tremula.

    — Ceren, e-eu não posso, não posso, permitir — ele respondeu com dificuldade. 

    Ceren o olha perplexa, e então sai correndo pelo palacio seguida por Dem, ele chegou e viu a porta do quarto aberta, ele viu-a na varanda sentada no chão chorando.

    — Posso entrar.

    — V-vai embora.

    — Ceren, olha, você...

    — Vai, embora! Dem.

    Dem foi embora e fechou a porta, Ceren levantou-se com os olhos cheios de lagrimas e se deitou na cama olhando para o teto observou os desenhos por horas, e decidiu que ia fugir. 

    Ceren não saiu do seu quarto por quase dois dias, ela não falou com ninguém e não conseguia parar de pensar em como fugiria dali, no fim do segundo dia Êíya foi ve-la junto a Trôriáy.

    — Ceren — disse Êíya entrando no quarto — eu trouxe alguém pra falar com você...

    — Oi, trôrry.

    — Como você sabia.

    — Ele passou pela, mesma coisa, perdeu, um familiar.

    — Sim, ele pode te ajudar não acha?

    — Êíya, obrigada, mas, eu não quero conversar agora.

    — Mas você precisa, precisa estar o mais bem possivel para as negociações.

    — O que, Êíya, ela perdeu o pai e nem pode ir velo, ela não vai ficar bem assim, e você ainda quer que ela vá a uma negociação?!

    — E-eu vou deixar vocês a sós.

    Ceren e Trôrry conversaram por horas, e ela decide sair um pouco para caminhar pelo jardim, lá ela encontra Dem sentado em um banco embaixo de uma arvore cheia de flores.

    — Oi, o dia esta lindo hoje. 

    — Sim — disse Ceren sentando-se ao seu lado.

    — Acho que precisamos conversar — Dem falou virando a cabeça para Ceren.

    — Sim, precisamos.

    — olha, eu...

    Ceren interrompeu a fala de Dem o puxando pela gola para perto e dando-lhe um beijo, deixando Elguê'dem sem reação alguma.

    — Eu também, gosto de você. 

    Dem apenas sorriu e a abraçou.

    — Isso significa que.

    — Eu aceito, namorar com você — Ceren disse com um sorriso.

    — E você esta bem.

    — Eu, eu vou ficar, tá, não se preocupa comigo.

    — Tá — Dem a deu outro apertado abraço.

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