Capítulo 9: Reinar

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    Ceren acorda em seu quarto onde estava Philliel conversando com um guarda e logo ambos sairam, ela se levantou e ficou sentada na cama meio desnorteada, após pensar um pouco nas palavras que tinha acabado de ouvir "execulção... elfos magicos" ela se levantou rapidamente e saiu do quarto só com roupas de dormir, ela não viu nenhum guarda mas ouviu gritos distantes vindo do patio do palácio, ela correu pelos corredores apoiando-se nas paredes cada vez mais perto os gritos ficavam mais altos e nitidos, "morram, criaturas hediondas" entre outras coisas era o que ela podia ouvir, Ceren finalmente podia ver o patio por uma porta no fim de um corredor, um guarda a aborda e tenta impedi-la mas Ceren correu gritando para pararem enquanto lagrimas desciam pelo seu rosto palido, quando ela chega à porta e pode ver os elfos de joelhos, um deles caido no chão, e Philliel já com uma espada na garganta de Elguê'dem, Ceren o viu cair no chão sem ter derramado uma lagrima sequer ele morreu. Ceren então foi até Philliel que já ia a Êíya o mesmo o olha espantado e vai até ela, chagando nela que estava de cabeça baixa ele pós suas mãos em seus ombros mas ela o olhou com ódio e tirou as suas mãos dela, ele a olhou confuso e ela chorando o abraçou, e pegou à força a sua espada, logo depois correu até Êíya e cortou as cordas que o amarrava e então caiu no chão em seus braços chorando enquanto encarava Dem caido morto ao chão repleto de sangue, todos os guardas e cidadãos ali presentes a encaravam perplexos.

     — Porquê, porquê vocês não fugiram — exclamou Ceren enquanto chorava.

     — nós, queriamos te ajudar  — Êíya respondeu com lagrimas nos olhos 

     — E seus poderes, vocês...

     — Eles...

     — Ceren! meu bem  — disse a mãe de Ceren vindo em sua direção.

   Ceren levantou-se e deu a espada a Êíya para que ele libertasse os outros elfos amarrados, Philliel impediu que a viúva se aproximasse.

     — O que você pensa que está fazendo.

     — Como assim, minha, filha, eu só...

     — O que, quer me dizer que me ama é isso?!

     — S-sim filha, eu te a...

     — Cale-se —exclamou Ceren — como ousa, depois de tudo que disse, depois do que fez.

     — Eu não, n-não fale! assim comigo.

     — Assassina! —disse Ceren avançando para cima de sua mãe.

    Alguns guardas a impediram.

     — Ceren —gritou Êíya —o bracelete com cristal amarelo, é por causa dele, quebre-o.

    Ceren o viu em um dos guardas que a segurava o arrancou e com força o jogou no chão fazendo-o se despedaçar, logo todos começaram a fugir dali. Ceren viu o céu ficando cada vez mais fechado tapando o por do sol e junto vinha uma brisa gelada que ficava cada vez mais forte, Ceren olhou para Êíya, seus olhos brilhavam como chamas brancas enquanto os outros dois elfos lutavam contra alguns guardas, logo ela pode ouvir trovões e chuva vindo das montanhas, Philliel agarrou Ceren por traz e a arrastou para dentro "fujam!" foi tudo que ela pode dizer, depois disso ela só ouviu o som de raios caindo no patio.

     alguns dias se passaram e Ceren recebel a notica de que eles tinham escapado naquele dia, aliviada Ceren conseguiu se acalmar, ela ja não tinha ninguem em quem confiar, sua mãe, noivo e amigos não acreditavam nela e diziam que os elfos magicos tinham feito algo com ela, Ceren então se isolou e todos os dias ela estudava sobre politica e tambem treinava para ficar cada vez mais forte.

    Um ano se passou, e em uma madrugada fria de inverno Ceren andava pelos corredores após estudar, ela viu então Philliel passando com uma vela mas sem persebe-la ele, ela o seguiu de longe e o vê batendo à porta de sua mãe que abriu a porta e o recebeu com beijos intensos, ela os olhou enojada enquanto a porta se feichava, Ceren foi ao seu quarto e começou a planejar algo grande, talvez grande demais, ela ja não se importava mais. Pela manhã ela organizou um banquete com o chefe da guarda real, sua mãe, Philliel, seu sogro e sogra.

     — Hoje o dia esta lindo, não acha — Ceren disse segurando a mão de Philliel com um belo sorriso.

     — Sim, ele está, mas você esta mais — ele respondeu.

     — A, vejam como esses dois se amam, eu dei muita sorte em ter sua filha como minha nora — disse a mãe de Philliel a rainha viúva.

     — A sorte foi toda minha, de ter alguem como Philliel na vida de minha filha.

     — Muito bem — disse Ceren interrompendo a conversa — já estão todos aqui, então eu vou falar.

     — O que.. — disse Philliel nervoso.

     — O casamento já está marcado, já passou do temp...

     — Como — exclamou a rainha.

     — Que otima noticia querida —disse a mãe de philliel.

     — Finalmente este dia chegará — disse o rei abraçando seu filho.

     — Quando — perguntou a mãe de Ceren.

     — Em quatro semanas  no equinocio de primavera — disse Ceren.

     — Filha, tenha calma, tudo em seu tem...

     — Nós ja estamos noivos a sete anos, já era a hora —Philliel falou interrompendo-a.

     — O casamento é um momento especial para toda mulher, é o inicio de uma vida feliz —disse a sogra de Ceren.

     — Sim, e já está tudo em andamento —disse o chefe da guarda — eu mesmo garanti isso.

     — Que, não pode ser — sussurava a mãe de Ceren para si mesma — o que você vai usar — disse ela com um sorriso maldoso.

     — O mesmo vestido que você usou no seu casamento, mãe pra mim, vai ser uma honra — Ceren disse enquanto os outros aplaudiam felizes.

    Quatro semanas passaram voando e logo ja era o grande dia, cada vez mais iam chegando reis e rainhas de varios lugares além de toda a nobreza de Meiátre e de Kosân. Ceren se preparava em seu quarto quando sua mãe entrou mandando todas as serviçais sairem.

     — E então, feliz, nem no meu casa...

     — Sim mãe, eu estou radiante, não dá para ver? eu esperei esse dia por toda minha vida.

     — B-bem, eu espero que goste das flores, eu mesma escolhi para seu buquê.

     — Ai, mãe não precisava.

     — Hoje as coisas vão finalmente voltar aos trilhos — a rainha disse saindo do quarto.

     Já era chegada a hora, Ceren subiria ao altar, à porta do templo foi entregue a Ceren um belo buquê de flores rochas e brancas envoltas com uma longa fita dourada, logo se pode ouvir uma musica e as portas se abriram revelando Ceren em um vestido marfim que ia ate o chão coberto com renda dourada e com manguas bufantes seguradas por brceletes de safiras as mesmas estavam em um colar e em brincos com diamantes, todos ficaram imediatamente em pé, logo ela comessa a andar pelo longo tapete de lã avermelhada, ela andou até a base da escada onde parou logo depois deu um assovio alto, e então todos os imenços vitrais que contavam a historia de Meiátre se estraçalharam, todos se assustaram e alguns fugiram, mas Ceren em meio ao caos e ao medo sobe o altar com a adaga que seu pai a dera a qual estava no buquê, ela vai à sua mãe e a golpeia no peito com força fazendo-a cair, Ceren pega a coroa real da cabeça de sua mãe, com ela a mão Ceren poz-se à frente de todos, mandou-os acalmar-se e proclamou "isso não é e nunca foi um casamento, eu os chamei aqui para uma coroação" Ceren disse levando a coroa a sua cabeça "eu me autoproclamo, RAINHA, rainha de Meiátre" muitos a aplaudiram enquanto ela andava para a saida andando pelos estilhaços dos vitrais.


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