O Lado Oposto

Capítulo 4: outro olhar

    Ceren já estava presa a 3 dias sem receber visitas além de Echel que trazia sua comida, nesse tempo ela pensou naquela noite e no que mais havia de errado sobre os elfos mágicos e também bolou um plano para fugir dali.

    — Muito bem — falou Ceren para si mesma — o plano é: ganhar a confiança deles para sair dessa cela, eles com certeza não vão me deixar sozinha então vou ter que desacordar o vigia, roubar um animal e correr o mais rápido possível para casa — Ceren resmungava para si mesma.

    — O que você está resmungando, princesa.

    — ãh, Êíya! Eu estava mesmo pensando em você — Ceren disse virando-se para ele.

    — Sério.

    — S-sim

    — O que você estava pensando?

    — Bem, que você já poderia me soltar...

    — Hum.

    — Olha se você me quer do seu lado, tem que me soltar.

    Êíya a encarou por um tempo e disse.

    — Tem razão, vamos Echel, abra a cela...

    — Tá, mas... — ele respondeu relutante.

    — Mas Echel vai ficar de olho em você, todo tempo.

    — Sério, fácil assim? — Ceren disse enquanto Echel abria a porta da sela.

    — Sim, agora vamos ou iremos nós atrasar.

    — Nós atrasar para oque?

    — Para o café.

    — A claro, mas, minhas roupas, éh.

    — A, não se preocupe com isso, vamos.

    Êíya leva Ceren novamente ao local onde ficava a fogueira, lá tinham mesas enormes cheias de comida, também estava cheio de gente, todos tinham chifres e as manchas embaixo do olho, cabelos castanhos escuros ou claros e quase todos tinham olhos verdes, quase todos encaravam Ceren, depois de servir-se Êíya a levou ate uma cadeira vazia em uma das três mesas, assim que ela se sentou todos perto dela saíram e foram para outro lugar, o único ali era Echel, depois de terminar de comer Ceren vai dar uma volta pelo acampamento, ela vê alguns jovens treinando em uma espécie de arena perto de uma grande tenda, ao verem que Ceren os observava eles foram para dentro da tenda.

    — O que tem lá?

    — Onde? — perguntou Echel.

    — Naquela tenda.

    — O arsenal, vamos não tem mais nada pra você olhar aqui.

    Depois Ceren andou pelo perímetro do acampamento observando os guardas, ela caminhou por quase todo o acampamento, sempre em silencio, e logo Echel a chamou para o almoço que foi como o café da manhã, minguem além de Echel sentou-se perto dela, depois do almoço Êíya a levou para uma cabana grande cheia de cabines que se estendia por toda a margem do rio.

    — O que é isso?

    — é um banheiro.

    — Um banheiro, na margem do rio — Ceren falou com uma cara enojada.

     — Sim, mas é s para se tomar banho.  

     — A, claro — Ceren ficou mais tranquila.

    — Aqui uma toalha e roupas limpas, eu te vejo no jantar.

    — Tá, mas e ele? Vai ficar me olhando tomar banho?