PARALISIA DO SONO

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    ERA uma noite sombria, onde a escuridão envolvia cada canto do quarto. Uma jovem chamada Alice, estava deitada em sua cama, sentindo-se cansada após um longo dia de trabalho. Assim que fechou os olhos, uma sensação estranha a dominou. Seu corpo parecia estar pesado, incapaz de se mover. A paralisia do sono, uma condição que a afligia há muito tempo, havia retornado.

Enquanto Alice lutava para se libertar daquele estado, percebeu uma presença sinistra preenchendo a sala. Seus olhos se arregalaram quando notou uma figura sombria emergindo das sombras. Seu coração disparou, mas seu corpo permanecia imóvel, impotente diante do horror à sua frente.

A figura avançou lentamente em direção à cama. Seus passos eram silenciosos, como se flutuasse no ar. Alice tentava desesperadamente gritar, mas nada saía de sua boca. Enquanto a entidade sombria se aproximava mais e mais, um sentimento de pavor tomava conta dela.

A criatura finalmente chegou ao lado da cama. Seu rosto, oculto por uma névoa, era uma mistura distorcida de humanidade e horror. Alice conseguia ver apenas seus olhos brilhantes e malévolos, penetrando em sua alma com sua aura sombria.

Uma onda de medo intenso invadiu o corpo de Alice, enquanto a criatura erguia sua mão esquelética e estendia-a em direção ao seu pescoço. Extasiada pelo terror, ela sentiu a pressão gélida de seus dedos ao redor de sua garganta, comprimindo, impedindo-a de respirar.

À medida que sua visão começava a falhar e a falta de ar se tornava insuportável, Alice lutou para encontrar uma última gota de força. Repentinamente, como um ato de pura vontade, seus dedos se moveram e ela conseguiu afastar a mão do monstro. Com esse ato, a paralisia do sono foi quebrada.

Alice acordou, ofegante, o corpo tremendo de adrenalina. O quarto estava vazio, não havia sinal algum daquela entidade maligna. Tomada pelo alívio, Alice percebeu que estava segura novamente. No entanto, uma sensação de desconforto persistia, pois ela sabia que a paralisia do sono sempre voltaria para assombrá-la.

Assombrada por essa experiência aterrorizante, Alice passou as noites seguintes com medo do escuro. Cada sombra parecia ter vida própria, cada barulho era um sinal de perigo iminente. A maldição da paralisia do sono se tornou uma prisão constante em sua mente.

E assim, Alice foi condenada a viver em um eterno ciclo de medo e terror durante suas noites solitárias. A paralisia do sono tornou-se uma presença indesejada em sua vida, e ela sabia que nunca mais seria a mesma. Sempre em guarda, sempre esperando o momento em que a sombria entidade retornaria para reivindicar sua vida.

O PALHAÇO E OUTRAS HISTÓRIAS DE HORROROnde histórias criam vida. Descubra agora