SELFIE MORTAL

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    EM um mundo obcecado pela busca pela selfie perfeita, um aplicativo misterioso surgiu, chamado "Selfie Mortal." O aplicativo, prometendo filtros inovadores e únicos, rapidamente se tornou uma sensação nas redes sociais. Era gratuito e parecia inofensivo à primeira vista, atraindo a atenção de milhões de usuários em todo o mundo.

Anna, uma jovem estudante de faculdade, ouviu falar do aplicativo através de amigos e decidiu experimentá-lo. Ela adorava tirar selfies e estava sempre em busca do ângulo e da luz perfeitos para realçar sua beleza. "Selfie Mortal" parecia ser a próxima evolução dessa busca incessante.

Após fazer o download, Anna começou a usar o aplicativo, explorando os diversos filtros disponíveis. Cada filtro transformava sua aparência de maneira surpreendente, tornando-a mais atraente e sedutora. As curtidas e os elogios de seus seguidores dispararam, alimentando seu ego e desejo por atenção.

No entanto, à medida que Anna continuava a tirar selfies e aplicar os filtros, ela começou a notar mudanças sutis em suas próprias emoções. Ela se tornou mais egocêntrica, obcecada por sua imagem e indiferente às preocupações dos outros. Os amigos se afastaram, mas ela não se importou; afinal, as curtidas em suas selfies eram tudo o que importava.

Uma noite, enquanto Anna explorava os filtros do "Selfie Mortal," um filtro novo e sinistro apareceu na lista: "O Filtro da Eternidade." Era um filtro que prometia juventude eterna e beleza incomparável. Anna, fascinada, decidiu experimentá-lo, ignorando as advertências que surgiram.

Quando ela aplicou o filtro, algo terrível aconteceu. A tela do celular ficou vermelha como sangue, e as paredes do quarto começaram a tremer. Anna olhou horrorizada no espelho e viu seu reflexo distorcido por um segundo, revelando uma figura demoníaca atrás de si. O aplicativo "Selfie Mortal" tinha revelado sua verdadeira intenção: coletar almas em troca de beleza e juventude eterna.

Desesperada, Anna tentou desinstalar o aplicativo, mas era tarde demais. A criatura demoníaca a arrastou para o espelho, e seu corpo desapareceu, deixando apenas um grito ecoando no quarto vazio.

No dia seguinte, o "Selfie Mortal" continuou a atrair usuários inconscientes de sua terrível armadilha. E, por trás da fachada de filtros encantadores, os demônios colecionavam almas famintas por vaidade e aprovação nas redes sociais.

A moral da história? Nem tudo o que brilha nas redes sociais é o que parece, e a obsessão pela imagem perfeita pode levar a um preço terrível e mortal.

O PALHAÇO E OUTRAS HISTÓRIAS DE HORROROnde histórias criam vida. Descubra agora