CAPITULO DEZENOVE

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Danielle
⚠️Um pouquinho de hot⚠️

chamada iniciada com Goleiro:

Oi, eu tinha ido levar as crianças no Gabriel já voltei.

— Hum. Eu queria fazer alguma coisa com você hoje...

— O que?

— Sei lá, não quer vir pra cá ver um filme?

Deu risada.

— Vai pedindo a pizza que eu tô cheia de fome, chego aí já já.

[...]

Tomei um banho rápido e levei em consideração os conselhos da Marília. Coloquei uma calcinha descente e mesmo que não fosse acontecer nada, eu estava preveninda.

Cheguei no condomínio do jogador e olhei nossa conversa no WhatsApp pra confirmar o número do andar e do apartamento.

Passei pelo porteiro que já sabia que eu estava vindo e logo após entrei no elevador.

— É aqui. - o jogador que estava me esperando na porta me viu.

— Estava me esperando? - sorri enquanto me aproximava dele.

— A pizza chegou tem uns 5 minutos e pela janela da cobertura da pra ver o estacionamento.

Ele me abraçou e me roubou um selinho. Eu não esperava por isso.

Tentei disfarçar minha surpresa e sentir-me-ia rosto queimar de vergonha. Eu devia estar vermelha que nem um pimentão.

— Fica a vontade. - passei pela porta do enorme apartamento. — fiz pipoca, mas acho que queimou o fundo.

Gargalhei.

— Você queimou a pipoca de microondas Matheus?

— Ué? Acontece. - ele riu. — So por causa disso, você não vai comer da minha pipoca.

— Que filme você que assistir? - sentei no sofá deixando as pernas em chinês como se já fosse de casa. — Olha! Eu nunca vi A freira.

Ele fez uma careta.

— Não gosta? - perguntei com um tom de brincadeira. — Não gosta ou tem medo?

— Nem um nem outro, só não sou de ver filme de terror.

— Medroso. - joguei um calabresa da pizza na direção dele.

— Ah é? - ele correu na minha direção e se jogou em cima de mim. Comecei a bater as pernas no ar enquanto ele tentava me tirar do sofá com um ataque de cócegas.

— Ah eu vou morreeee... - gritei sem ar.

Ele parou as cócegas e se ajeito entre minhas pernas, ficando de frente pra mim. Seu cabelo estava bagunçado e seu rosto vermelho, sua respiração ofegante acompanhava a minha e nossos olhos estavam na mesma direção.

— O que foi? - perguntei sem jeito já que ele não esboçou nenhuma reação ou disse uma palavra os últimos 2 minutos.

— Eu gosto de você Dani... - ele olhou pra minha boca e depois voltou a atenção para o meu rosto. — Eu sei, parece louco, mas a conexão que a gente tem é tão boa.

O frio percorreu minha barriga.

Eu não sei dizer se eu sentia a mesma coisa, mas estar ali, ouvir aquilo e ainda apreciar aquele Deus grego de olhos claros me deixavam molhada no automático.

Puxei ele pra ficar mais próximo do meu rosto e iniciei um beijo calmo. Nossas línguas não perderam tempo em pedir espaço uma para outra.

Matheus tirou a parte de cima da minha roupa com delicadeza e eu o ajudei tirando o que faltava. Meus seios estavam a mostra e ele não perdeu tempo para abocanhar um de cada vez.

Então, sem pensar duas vezes ajudei ele a tirar o short e depois ele terminou de retirar sua cueca. Agora nós dois estávamos sem roupa.

Cada toque dele no meu corpo me proporcionava uma sensação inexplicável.

Notei que ele estava com pressa quando sem nenhum aviso prévio, penetrou seu membro em mim sem pena.

Meu gemido ecoou naquele apartamento todo.

Eram estocadas rápidas que ficavam lentas de vez em quando mas não paravam. Ele não saiu de dentro de mim nenhum segundo, ele estava empenhado.

E do nada, alguns Flashs da noite que tive com Gabriel no Qatar, começaram a bloquear a minha mente. E o que estava bom a alguns segundos, começou a ficar ruim e estranho.

Lutei contra os meus pensamentos mas meu corpo começou a rejeitar Matheus. Como se ele não fosse a a pessoa certa para estar naquele momento comigo.

—Perai... - Dei dois tapinhas no ombro dele que se assustou.

— O que aconteceu? Fiz algo errado?

— Não eu só não tô muito bem...

Ele levantou e vestiu a bermuda.

— Vou pegar uma água pra você.

Ele caminhou até a cozinha e enquanto isso eu me vesti.

Peguei a água de sua mão e dei um gole.

— Melhor? - ele sorriu.

Eu tinha acabado de cortar completamente a onda do cara é mesmo assim ele tá sendo gentil e tá todo preocupado.

— Uhum. 

— Vamos ver o filme. - ele me puxou pro colo dele e pegou o controle colocando o filme em seguida.

[...]

Acordei com um braço pesando minha cintura. Eu e Matheus tínhamos pegado no sono no sofá. Estendi a mão pra alcançar meu celular na mesinha de centro e o relógio marcava 7hrs da manhã. Agradeço mentalmente pois ainda curtir mais um pouco da minha conchinha até nós sairmos para o CT.

Com vontade de ir ao banheiro, levantei com cautela pra não acorda-lo e então fui ate onde eu achava que seria o banheiro.

No caminho de volta, ouvi a vibração do telefone vindo da cozinha, e então fui pegar e ver se era importante pra acorda-lo. Lógico que eu não iria mexer no celular dele, mas se por acaso insistisse as chamadas, eu teria que acordar ele.

Olhei a tela de bloqueio acesa devido às notificações e haviam 3 chamadas perdidas e uma mensagem de uma tal de "Ana Júlia".  As notificações não era ocultas, então li o que estava na última mensagem mandada por ela.

"O teste deu positivo"

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