Amor em uma noite fresca.

234 67 62
                                    

— Você está melhorando. — Maraisa passou a mão sobre os curativos de Marília limpando o local.

— Cuidou de mim tão bem e soube fazer o necessário para me manter viva, por acaso é médica? — A loira fitou a outra que suspirou.

— A minha casca é uma cirurgiã geral, é inteligente… — Foi surpreendida por Marília que a puxou para si.

— Sério? — Começou a acariciar as costas de Maraisa com as mãos.

Maraisa sentiu a mão de Marília descer por sua pele e deslizar por seu corpo. Maraisa não conseguia controlar o arrepio que sentia correndo por suas veias e tentava lutar contra a sensação de ter os sentidos agitados pela presença da caçadora.

— Sim. — Encostou a cabeça sobre os ombros de Marília se escondendo sobre o pescoço da mesma. — Me fala algo que faz que não seja caçar demônios.

— O que eu posso dizer? — Aproximou o rosto da outra com a voz mais baixa, quase até sussurrar ao ouvido de Maraisa — Tudo o que faço tem a ver com morte. A morte é meu objetivo e meu trabalho, dos demônios principalmente, acabo com o mal. — Apreciou a textura suave da pele de Maraisa que sentiu o arrepio a cada toque.

— Só faz isso?

— Quer que diga o que faço quando não estou caçando? — Deu um beijo no topo da cabeça de Maraisa, que não reagiu, apenas a olhou curiosa. — Vou para casa, tomo banho e durmo, a minha vida é na estrada. — Aproximou o rosto e beijou o pescoço da morena, que se contorcia em seus braços.

— Achei que sua rotina era diferente antes disso tudo.

— Maraisa, eu não tive um antes, eu nasci nesse mundo e irei permanecer nele.

— Vai querer continuar nessa vida? Caçando demônios sem alma?

— Não sei se é uma escolha. — Maraisa se soltou dos braços da caçadora e sentou na cama. — Eu sou oque sou. Oque faço é minha vida.

— Claro, entendo.

— Mas não precisa ser isso o tempo todo. — Marília pegou Maraisa pela mão e puxou ela junto a si na cama, se aproximando ainda mais. — Nessa noite podemos fazer outra coisa... — Maraisa suspirou e deu um beijo na caçadora.

Maraisa tentou resistir, mas uma vez que seus lábios se encontraram com os da caçadora, não conseguia controlá-los. A loira sorriu e eles se perderam no beijo.

Sentiu a mão de Marília escalar em seu corpo, fazendo a pele dela se arrepiar a cada toque. Ela não conseguia parar de sorrir, mesmo quando a caçadora começou a beijar seu pescoço.

— Marília... — Maraisa se contorceu sob a caçadora.

— Deixa que isso aconteça. — Marília desceu seus lábios, beijando o colo da morena e, em breve, o decote.

Maraisa sentia seu corpo arder, e sua respiração ficar ofegante. Ela se contorceu sob a caçadora, tentando escapar, mas não conseguia parar de gostar da sensação de Marília que se movia por todo seu corpo.

Marília deslizou para baixo, encontrando a blusa de Maraisa, e tirando-a logo em seguida.

— Quero te ver. — Marília suspirou. — Posso?

Maraisa se ajeitou no colo da caçadora, pegando o sutiã e descendo-o, deixando os seios à mostra. Marília ficou quieta, observando e admirando o corpo da morena.

— Maraisa, você é tão... — A caçadora se contentou com o que estava vendo. — Perfeita.

Maraisa se sentiu lisonjeada, e continuou a tirar suas roupas, deixando o sutiã de lado. Não demorou para que a morena estivesse sem roupas, Marília estava olhando para a beleza do seu corpo, hipnotizada por cada detalhe.

No colo do demônio, uma paixão ardente | Malila. Onde histórias criam vida. Descubra agora