Marília estava há uma semana presa. Sem comer ou beber algo, seu corpo estava fraco e isso era uma estratégia para Rube a convencer a beber sangue de demônio.
Rube era astuta e podia ser pior que qualquer entidade, sendo ela uma das criações pessoais de Lúcifer.
- Vamos, Marília. - Rube pegou uma faca afiada. - Só uma gota e você voltará a ser quem era.
- Eu irei morrer, mas nunca mais irei beber esse sangue nojento! - Gritou.
Rube sorriu. - Que fofo, mas essa decisão não é sua.
Ela a arrastou até sua cama, onde Marília estava amarrada e de bruços. A mulher mordeu o pescoço da caçadora com força, a fim de deixar marcado. Marília tentou lutar, mas suas forças estavam se esgotando, ela estava cansada.
Rube continuou mordendo o pescoço de Marília. - Bom, bom. Você é uma presa deliciosa. - Sorriu. - Mas a sede não passa. - Rube disse, e olhou para Marília. Com mais agressividade, a mulher mordeu o pescoço da outra, agora com mais força.
A caçadora gritou e tentou lutar, mas não conseguiu. Sua pele ficava cada vez mais vermelha, sua cara estava mais afundada no travesseiro enquanto gritava.
As mãos de Rube agarraram a caçadora, que, cada vez mais, batia e lutava movendo seu corpo. Marília sentia como se estivesse ficando sem ar. A mulher mordeu ainda mais, mordendo a pele até que Marília sentiu um gás invadindo seu corpo que queimou e se contorceu.
Rube se sentiu bem com aquela situação. - Ah... Não tem nada melhor que sentir a pele de uma caçadora se rompendo com uma mordida.
Ela sorriu maliciosamente. A caçadora gritava e temia pela sua vida.
- Isso é muito gostoso, mas tenho tanto a te dar. - Rube disse, mas parou de morder Marília por um tempo.
A caçadora tentou ficar de cabeça pra cima, olhando para Rube. - Você..
Rube só sorriu sem se mover, sentiu um grande fluxo de energias escorrer em seu corpo quando Marília a olhou. - Deixar que você saia dessa? Nunca mais, não é mesmo?
Marília tentou se mexer, olhou para a janela, e então, tentou gritar. - Você quer me matar, ou quer me fazer sua!?
Rube só riu. - Eu já fiz a minha escolha, caçadora. - E então se aproximou e agarrou-a, mordendo o seu pescoço, desta vez, com mais intensidade. Marília conseguiu sentir como seu sangue escorria cada vez mais e mais, seu corpo se deteriorando a cada segundo.
Marília mordeu seu lábio inferior e tentou manter a calma, seu corpo já estava no limite. Então Rube parou oque estava fazendo quando ouviu um barulho do outro lado, olhou a loira e ficou em silêncio.
- Fique aqui e não se mova! - Ordenou e saiu de cima de Marília, a mesma assentiu.
Olhou o teto e se esforçou para se manter acordada, seu pescoço jorrava sangue e ela não sabia a quantidade que tinha perdido, sua visão estava ficando cada vez mais embaçada.
- Ei... - Ouviu uma voz e achou que podia ser alucinação.
- Maraisa?
- Parece que está precisando de ajuda. - Começou a soltar a outra da cama. - Você está péssima.
- Rube está vindo, como me encontrou?
- Eu sou a rainha do inferno. - Maraisa pegou uma toalha e começou a limpar o corpo de Marília com cuidado, a mesma soltava leves gemidos de dor. - Você está precisando de um cuidado bem maior, vamos sair daqui, consegue andar?
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No colo do demônio, uma paixão ardente | Malila.
Fiksi PenggemarMaraisa, um demônio poderoso, está em busca de sua próxima presa para satisfazer sua fome insaciável. Mas sua próxima caça se revelará muito mais que apenas uma presa. Marília, uma caçadora experiente e determinada, está seguindo um demônio perigoso...