Cap. 1

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15 de outubro
2018

Me vejo encarando meu reflexo na máquina de doces que Nobara está tentando comprar uma barra de chocolate a mais ou menos 2 minutos.

— Por que essa merda não cai!? — Ela fala quase esmurrando a pobre máquina.

Solto um suspiro e tiro do meu bolso 2 reais, digito o número e a letra da mesma barra que Nobara estava tentando pegar e coloco os 2 reais na máquina, não demora nem 3 segundos para a máquina fazer seu trabalho e derrubar os dois doces.

— Pode ficar com o meu — Sou cortada quando sinto braços rodiarem minha cintura, Maki.

— O treinamento de vocês já acabaram, garotas? — Maki diz com um sorriso ladino no rosto. Ela está animada.

— Sim, sensei Gojo tinha uma missão para ir — Nobara exclama pegando as duas barras de chocolate com um sorriso no rosto.

— O meu também! Que tal irmos ver o Megumi e o Itadori? Soube que semana que vem eles irão para uma missão e demoraram cerca de dois dias para retonar, aproveitamos para nós despedirmos, mesmo que uma semana antes. — Maki diz soltando seus braços da minha cintura.

— você sabe onde eles estão? Não os vejo desde ontem. — Digo bocejando.

O itadori não é mais tão frequente nas aulas desde que ele foi chamado para ver o diretor da escola, estou começando a ficar preocupada.

— Sim, sim, eles estão no segundo andar, lá na sacada com o Nanami. — ela diz alegremente.

— Então vamos logo, estou doida para vé-los — Digo pegando no pulso de Nobara, pronta para ir.

Maki segura a minha mão e nos guia até o segundo andar, andamos pelos corredores até chegarmos em uma sacada bem grande. E ali estão eles, Megumi conversa com Nanami, e Itadori admira a paisagem a sua frente, ele é um fofo.

— Yuuji! — Grito e corro em sua direção, pulando nas suas costas, quase nós fazendo cair da sacada.

— Maxine! — Itadori se vira para me dar um abraço aconchegante e depositar beijos na minha testa. — Eu estava com tanta saudades sua Max, pensei que ficaria sem vê-la para sempre.

O abraço de Yuuji é confortável, não poupo forças em abraça-lo de volta. Durante nosso abraço quentinho e confortável, sinto uma lambida na minha bochecha, rapidamente me retiro do abraço de Yuuji e olho para sua mão que estava na minha bochecha, apenas para ver o que parece ser uma boca e um olho.

— Qual o problema, garota? Apenas estou dando meu humilde 'Olá' não seja tola  — a boca com um olho fala com um tom sarcástico.

Se não me engano, esse deve ser Ryomen Sukuna. Espera, se ele está ali, quer dizer que foi ele que lambeu a minha bochecha!?

Faço um gesto de vômito e tento limpar um nada na minha bochecha, enquanto itadori tenta fazer ele ir pro buraco de onde veio, eu me desespero para limpar minha bochecha, Nanami me acalma e diz que não foi nada, somente a droga de uma lambida, que pode ter me passado síndrome de Ryomen Sukuna, e eu não quero isso!

(...)

Estou sentada na arquibancada do campo, ainda traumatizada por causa daquela lambida, me da nervos só de pensar, mas, bom, não foi tão ruim assim.

Jujutsu Kaisen - O Rei Das MaldiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora