Cap. 6

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Já é de tarde. Megumi foi fazer uma ronda pelo local ao redor, para ver por qual estrada nós vamos de noite, e sim, nós vamos de noite.

Nobara prepara um lámen para a gente comer antes de ir. Itadori está sentando do meu lado enquanto fala sobre o sonho que teve, mas eu não estou ouvindo, ainda estou pensando naquilo, somente naquilo, por quê de uma hora pra outra eu fiquei tão abalada assim? Eu não fiquei assim quando recebi a notícia. Talvez eu só seja fraca mesmo.

— E tipo, boom! Explodiu tudo, foi assustador... Max? Tá' me ouvindo? — Yuji diz colocando uma mecha de cabelo minha atrás da orelha — Tá pensando no que?

— Nada de mais Itadori, é só que, eu sonhei com um negócio esquisito ontem, só isso.

Mentira, eu não sonhei com nada esquisito, eu nem dormi, por quê eu tô mentinto pro Itadori? Ele é meu melhor amigo...Ele deveria saber, eu deveria contar, eu deveria desabafar com alguém, eu deveria dizer que esse pensamento está me destruindo de todas as formas, mas eu não consigo, simples assim.

— Hum. Se quiser dizer, eu to aqui, ta bom? — Ele diz sorrindo pra mim. Eu balanço a cabeça concordando.

Depois de uma hora, Megumi volta dizendo que a gente vai pelo Sul, pra chegar mais rápido do que os outros.

— Vamos agora? Ou vamos comer antes? — Nobara pergunta colocando lámen para todos.

— é óbvio que vamos comer antes, Nobara — Megumi diz pegando seu hashi e se preparando para comer.

Comemos em um silêncio confortável, apenas escutando a canção dos pássaros e do vento ao redor da casa. Não demora para nós terminarmos de comer e nos prepararmos para ir.

— estão prontos? — Megumi para na frente da trilha que vamos antes de começamos a andar.

— Sim, Megumi — todos dizem preparados para o que der e vier.

— ótimo, vamos.

Ficamos horas andando, de vez em quando Megumi invocava os cães divinos para nos ajudar a descansar as pernas um pouco durante a longa caminhada.

— Eu tô morrendo — Nobara reclama se espreguiçando enquanta andava atrás de nós.

— deixa de frescura, você nem tava reclamando tanto assim quando estávamos indo para aquela casa — Itadori diz e Megumi para de repente, fazendo os cães divinos pararem também.

— Não estamos sozinhos — Megumi sussurra entrando em posição de luta e olhando para os lados constantemente.

Eu desço do cão divino e Megumi assovia, fazendo os cães entrarem na floresta a procura de alguma maldição.

— Fiquem a tento-

Megumi é cortado quando um dos cães divinos é arremessado contra nós. Ele acerta Itadori que cai no chão com o cão divino em seu colo.

— Que merda! — Megumi grita e corre em direção de onde o cão divino foi lançado.

— Megumi! — Nobara corre atrás de Fushiguro sem olhar para trás, e sem hesitar, abandonando eu e o Itadori.

Ignoro sua partida e me viro para ver como está Yuji.

— Você está bem? Quebrou algo? — Pergunto preocupada com o meu amigo.

— Eu..estou bem, acho que só machuquei o ombro por causa do impacto na árvore — Ele se levanta mancando e se apoia no meu ombro para se equilibrar.

— Merda, Itadori, oque fazemos? Voltamos? — Digo ansiosa, talvez a ansiedade esteja me controlando neste momento.

— Não, não vamos voltar, eu estou bem, Megumi e Nobara dão conta do que caralhos for isso, está bem? — Yuji diz se alongando, parecendo não se importa com a dor de seu ombro.

— Tudo bem.. — Digo acariciando o doguinho branco do Megumi, no caso, o que foi arremessado contra o Yuji.

— Fique aqui, vou ver como estão Nobara e Megumi

Itadori adentra a mata, e eu fico com o cãozinho, que choraminga as vezes para a direção que Megumi correu.

Que barulhão que eles estão fazendo.

Sons de correntes arrastando o chão ecoam pela floresta, seguida de explosões e vozes. A luta deve está tensa mesmo, sinto que estou servindo para nada neste momento, eu deveria entrar lá e ajuda-los? Ou ficar aqui esperando? A segunda opção parece melhor.

Depois de uns minutos, os sons param, e derrepente, Megumi, Nobara e Itadori aparecem na floresta vindo em minha direção. Nobara tem o uniforme cheio de sangue, e com uma expressão irritada no rosto, Megumi tem as mãos sujas de sangue, ele caminha com uma expressão fria, e Itadori... Está normal, com um sorriso no rosto enquanto caminha.

— Uh.. Oque aconteceu? — Pergunto indiferente.

— Era uma maldição, só isso. Vamos continuar — Megumi diz, sumindo com os cães.

— Ah! A minha roupa está um caos — Nobara reclama, e Itadori ri disso.

— Ah, vocês dois — Digo sorrindo. Eu os amo.

Caminhamos das oito horas até as quatro e meia da manhã. O sol surge no horizonte enquanto caminhamos pela estrada.

— Eu estou com tanto sono — Kugisaki diz sonolenta.

A noite foi até tranquila, não apareceram mais maldições no caminho, só fomos acompanhados pelo frio da madrugada.

— Não vamos descansar? Preciso dormir urgentemente! — Yuji diz cabisbaixo, essa longa estrada não está nos fazendo bem.

— A alguns metros temos uma pequena vila, vamos dormir está noite lá — Fushiguro diz. Nos alegrando eternamente.

— Nunca falei mal de você Fushigurozinho! — Digo abraçando-o, e surpreendentemente, ele retribui, me dando um beijo carinhoso na testa.

Não demora para chegarmos nessa vila, é pequena, mas tem pessoas e hotéis! Oque já nos ajuda em muita coisa, principalmente agora que precisamos dormir imediatamente.

— Vamos ficar nesse hotel, perto da entrada da vila e da feira. Itadori, pegue o quarto com duas camas para nós quatros, vou ali comprar comida para a gente — Megumi aponta para Itadori antes de ir.

— Vamos logo, eu estou maluca para dormir em uma cama confortável! — Nobara choraminga pegando na minha mão e na de Yuji, nós puxando para o hotel.

Entramos no lugar, que não é tão grande, no máximo três andares. Itadori faz o check-in e nós subimos para o segundo andar onde está nosso quarto. Pegamos o elevador e subimos rapidamente. Andamos pelo andar em busca do quarto 58, e quando encontramos, Itadori abre a porta e a primeira coisa que eu e Nobara fazemos, é correr e pular na cama sem pensar duas vezes.

É muito confortável!

Me enrolo no edredom e fico imovel, apreciando a sensação que é está em uma cama tão confortável como está, é realmente inacreditável a sensação.

Espera, a Nobara não estava suja de sangue? Oh meu Deus!

— NOBARA! O SEU UNIFORME!? — Grito para ela, que quase cai da cama de susto.

— Calma! Eu avessei ele antes de entramos na vila, e também, o Megumi me imprestou a blusa dele — Diz afundando a cara no travesseiro.

— Ah.. Que bom — Suspiro sonolenta pelo cansaço. — Vou dar uma dormida até de noite, bom dia pessoal

E assim meus olhinhos se fecham, uma dormida rápida até de noite, só para regular o sono e recuperar as energias até a gente voltar a caminhar até a droga daquele prédio abandonado onde, graças a Deus, vai ser o fim da missão.

(...)

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Falando nisso, to com muito sono, bom dia pra vocês meus anjos caidos👼👼

(Desculpem por qualquer erro ortográfico)

Jujutsu Kaisen - O Rei Das MaldiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora