Jujutsu Kaisen - O Rei Das Maldições

Cap. 5

Estamos andando por uma trilha, que nem parece uma trilha de tanto matagal que tem no caminho. Megumi e seu "Nojinho" desviam dos pequenos matos que há em sua passarela.

— Quanto teremos que andar até chegar a essa suposta "casa"? — Yuuji reclama dando um pulo de susto quando uma aranha passou ao seu lado.

— É logo ai na frente, 2km no máximo — Nobara aponta pra frente enquanto olha pro mapa que Satoru a deu.

Sinceramente, se depender dela, estamos perdidos, já está quase aparecendo o pôr do sol e nada de chegarmos a essa casa.

Minha esperança retorna ao meu corpo após avistar uma casa — que mais parece uma cabana pequena — na nossa frente.

— Obrigado meu senhor, não aguentava mais andar — Yuuji se ajoelha no chão, erguendo os braços pro céu.

— Deixa de bobagem, nem foi tão longo assim o caminho — Nobara diz com uma expressão confusa. — Não era essa casa que eu esperava, mas serve até eu e Megumi achamos outro lugar pra ir.

Sinto saudades da Maki, pena que ela foi com seu namorado. E se estão se perguntando por que estamos os 4 juntos, é por que Nobara e Megumi não tem onde dormi. Então eu e Itadori oferecemos a casa que Satoru nos forneçeu para ficar até o fim da missão.

Entramos na casa, e quando Megumi abre a porta, ela range, fazendo um som terrível de doer os ouvidos.

— Está ai por que ele disse que éramos para ter cuidado — Megumi reclama revirando os olhos.

— Espero que tenha uma cama pelo menos — Passo na frente de Megumi, andando em direção a uma porta.

Abrindo a porta, me vejo sorrindo ao ver uma cama, não só uma, mas duas. Um guarda roupa a direita de uma janela do lado das camas, e outra porta, que pode ser o banheiro.

— Graças aos deuses não vou dormir no chão! — exclamo me jogando na cama, que range por ser velha.

— Vaza da minha cama cachorra! — Nobara pula nas minhas costas como se fosse um animal raivoso.

— Nobara, qual o seu- — Gemo de dor quando sou jogada pra fora da cama com uma força imensurável.

— Perdão, mas era preciso, a cama do lado esquerdo do quarto é sempre minha... E do fushiguro! — Ela rosna pra mim puxando seu martelo em minha direção, me ameaçando.

— Sua cadela! Eu vou te matar — Me levanto estralando minhas costas. Olho para Nobara com um olhar terrível, ela me olha como um cachorrinho prezando pela sua vida.

— Faz isso não — Ela diz com a voz fina enquanto se esconde debaixo das cobertas.

Suspiro relaxando minha expressão, eu não mataria Nobara, mas a machucaria até ela chegar a beira da morte, mas eu a amo demais para fazer isso.

— Cala a boca — Sorrio jogando um travesseiro em sua direção para distrai-lá enquanto saio do quarto rapidamente.

— ah- Ei! Volta aqui! — Ela grita do quarto, mas eu estou longe demais para escuta-la.

Chego na sala e olho para onde os garotos estavam. Eles arrumam a casa, que diferente de alguns minutos atrás, está bem mais limpa.

— Nossa Fushiguro, eu não sabia que você varria o chão.

— Está falando sério? Você me obrigava a limpar o MEU quarto quase todo dia, aprendi com a pior — Ele diz com sarcasmo, eu coloco uma mão no coração, fingindo está ofendida.

— Obrigado pelo elogio — Digo me sentando em cima de uma mesa.

Vejo Nobara sair do quarto em passos lentos. Ela vem até mim e se senta na cadeira ao meu lado enquanto observavamos os garotos limparem a casa.

— O poder do feminismo. Bate aqui — Ela levanta a mão pra mim como um "highfive". Eu bato em sua mão rindo.

(...)

Já está de noite, os garotos compraram no caminho pra cá: Um salgadinho e um refri para a Nobara, um sanduíche e um achocolatado pra mim, uma salada congelada pro Megumi, e um hot dog pro itadori.

Estamos sentados na mesa enquanto cada um come a sua comida. Bebo o último gole do meu achocolatado quando recebo uma mensagem de voz do Gojo.

— Ai pessoal! O Gojo me mandou mensagem, se liga.

Eu entro na conversa e clico no play para a gente ouvir.

"Fala ai Max! Como é que tá' ai? Cês já comeram? Se não, eu levo comida ai rapidão! Enfim, o Nanami tá aqui, ele tá de mal humor por causa da missão, espero que vocês tenham gostado do lugar, dei duro pra achar um lugar perto da área da missão, pode expulsar o Megumi e a Nobara a hora que quiser, meu amor, a casa é sua, beijo, tenho que ir, sonha comigo filha!"

Sorrio para o celular e respondo-o rápido.

— Nossa, ele se preocupa muito com a gente Megumi, estou me sentindo especial~ — Ela diz com sarcasmo na voz enquanto come seu salgadinho.

— Tenho certeza que ele falou brincando, ele gosta de vocês, vai por mim gente — Digo tentando corta o clima de guerra e ciúmes que rola no ar.

— Vamos dormir? Minha cabeça está girando, eu estou morrendo de dor — Itadori diz se levantando cambaleando.

— Calma ai Yuji. Anda, bebe um pouco de água antes de deitar — Dou um copo de água para ele se refrescar antes de dormir, e como dormimos na mesma cama, já vou logo deitar com ele para acorda cedo amanhã.

Saímos da sala e vamos para o quarto, eu deito itadori e o cubro com o edredom, para aquece-lo.

— pode dormi Itadori, eu vou ficar aqui, do seu lado, dormindo com você — sorrio me deitando ao seu lado, ele sorri antes de fechar os olhos e ficar quieto com a mãozinha na barriga.

Me enrolo no edredom também, só que, eu não durmo. Eu vejo a hora que Megumi e Nobara desligam todas as luzes e vem pro quarto dormir, eu vejo quando alguém se levanta para beber água e depois volta. Eu não dormi a noite inteira, talvez pensando em tudo que está acontecendo, com medo talvez.

Do nada lembranças do meu tio, Geto, invadem a minha mente, me fazendo ficar triste. Faz um ano desde que meu tio, Geto, foi fazer uma missão fora e nunca mais voltou, eu perguntei a Satoru, e ele disse que Geto havia ido para um lugar muito longe, e demoraria muito para voltar. É óbvio que não sou boba, sei que Geto provavelmente está morto, eu recebi a notícia no dia do meu aniversário. Mas poxa, ele morreu no dia do meu aniversário...pelos cálculos que eu fiz, vamos terminar essa missão no mesmo dia que ele morreu, no dia do meu aniversário.

Você não sabe o quanto eu sinto sua falta Geto, por quê você teve que ir? Eu ainda te amo tio suguru.

Assim eu durmo, chorando baixo enquanto penso em tudo, em tudo que tive que passar para ser feliz, e talvez, eu nem seja feliz, só estou me enganando. Meus olhos se fecham enquanto mais lágrimas descontroladas caem, talvez séria melhor, se esse fosse o fim.

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Okay, doeu até em mim agora, to chorando, cês não tão ligado no que vai acontecer no aniversário dessa guria véi, eu tenho pena dela só de pensar KKK

É isso aguardem o próximo capítulo, bj

(Desculpem qualquer erro ortográfico)