capítulo trinta e um

1.6K 178 130
                                    

Último dia em Ilhabela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Último dia em Ilhabela.

A energia estava muito leve, principalmente porque todos estavam de folga. Ou, pelo menos, sem uma agenda programada.

Além disso, criaram o boato de uma possível resenha, o que com certeza animou mais ainda as pessoas presentes na casa. Até porque, estamos falando dos integrantes da Loud.

Eu provavelmente vou passar meu dia na praia, ou na piscina, lendo algum livro no Kindle e parando apenas para comer e interagir com os outros.

Pelo menos era isso que eu pensava até alguém bater na minha porta.

— Entra — permito, sem me levantar da frente da penteadeira onde estava fazendo minha skincare.

Vejo pelo espelho o Arthur abrir a porta e entrar no quarto.

Ontem depois que ele terminou de gravar a gente pediu sorvete e ficou na piscina um tempão. Não só nós dois, bastante gente tava junto. Gosto dessa energia deles, de fazer tudo junto.

— Trouxe o sorvete que sobrou ontem — ele diz, colocando o pote de sorvete de flocos na minha frente, com duas colheres. Só então eu me viro para olhar pra ele.

— Arthur, são 10h da manhã — lembro o garoto, porque parece que ele se esqueceu disso.

— Desculpa, não consegui pensar em uma desculpa melhor pra vir te ver. — admite, arrancando um sorriso meu.

— Você poderia só vir, lindo. — força uma expressão emburrada, fingindo se sentir menosprezado.

— E eu não vou ganhar nada pelo meu esforço? — ele realmente não perde uma, mas não dava para o levar a sério, não com o biquinho que se formou em seus lábios.

Me levanto, colocando minha mão direita em sua bochecha e acariciando a região. Lhe dou um selinho demorado para desfazer seu bico, dizendo em seguida:

— Aproveitando que você tá aqui, bem que poderia me deixar fazer skin care em você, né? — sorrio, piscando meus olhos repetitivamente.

— Cê fala isso como se eu tivesse a opção de negar. — rio da sua fala, e ele mantém os olhos concentrados nos meus, com um sorriso de canto.

— Ainda bem que você sabe. — o garoto levanta o pote em sua mão, sinalizando que irá levá-lo de volta e eu concordo com a cabeça.

Puxo um banquinho almofadado de madeira que estava presente na decoração do quarto, posicionando-o ao lado da cadeira da penteadeira. Quando o garoto volta, estou massageando gotas de sérum em meu rosto.

— Por onde começa? — observa o monte de produtos cosméticos espalhados no móvel, parecendo realmente perdido.

— Depois de limpar sua pele, o primeiro passo é o sérum — passo o mesmo líquido que passei em mim e o espalho suavemente por todo o seu rosto.

Maktub | Arthur Fernandes Onde histórias criam vida. Descubra agora