𝐗𝐈𝐕

360 24 16
                                    

"O paciente ficará internado até que seu quadro mostre alguma melhora relevante. Não temos ideia de quando irá acordar, ele está inconsciente mas quero que saiba que, quando fizemos os exames, notamos um excesso de substâncias de comprimidos. Ele tem tomado medicamento em excesso, senhor dazai. Seu marido já tentou alguma vez ter overdose?"

Osamu que ouvia tudo aquilo em silêncio, reagiu com a menção de uma possível overdose. "Não. Claro que não. Talvez ele tenha exagerado em remédios para se manter no pique para o trabalho. Assim que ele acordar, conversarei com ele sobre isso."

"Espero que sim. Agora, tenha calma e seja pacífico. Não o deixe em estresse. Tememos que ocorra alguma complicação futura."

"Tudo bem, eu entendo. Terei cuidado." falou, "É... Nosso filho pode ficar na sala? Ele já é um adolescente."

"Conheço ele. Ao menos duas vezes no mês ele aparece no hospital com algum machucado. É um encrenqueiro nato." riu, "Pode sim."

Rindo sem jeito pelo comentário direcionado ao filho, dazai virou-se e fez um sinal para que fumiya, que estava sentado nas poltronas de espera, vinhesse ao seu encontro. "Obrigado mais uma vez, senhora Cambpell"

"Não há de quê, dazai." sorriu, "Ele se parece muito com você, mas a personalidade é da sua companheira. Fumiya me lembra ele na infância."

"Não sei se devo achar isso bom ou péssimo" murmurou sem tirar os olhos do filho, "Acho melhor apostar no bom, né?"

"Siga seus instintos paternais e terá sua resposta. Agora preciso ir atender outro paciente, qualquer coisa, você pode chama Doutor mori e yosano."

"Deixe comigo"

"Pai?" chamou ao parar do seu lado, segurando em sua camisa por mania. Olhando para o garoto,dazai passou um braço por cima do seu ombro, dando-lhe um abraço de lado enquanto o levava na direção do quarto onde Chuuya estava.

"Fumiya, depois irei ligar pro seu tio e ele virá te buscar, ok? Amanhã você tem aula e, provavelmente, têm atividades para serem feitas ainda hoje"

"Não vou amanhã. Eu vou ficar."

"Não. Chuuya me contou que, nos últimos dias, você tem ido pouco às aulas. Está faltando muito."

"Eu tenho notas altas."

"Presença também reprova."

"Só foi esses dias, pai."

"Já disse que não. De onde veio essa sua teimosia?"

"Bem, se questionar isso para a família, eles apontam pra você."

"Eu não sou teimoso." falou, erguendo sua
sobrancelha quando Fumiya debochou de sua cara.

"O quê? Pra dizer que não posso ser insistente quando estou certo, é isso?"

"Você admite, pai. Minha teimosia é sua."

"Essa sua implicância veio do Chuuya." retrucou ao abrir a porta para entrar, deixando Fumiya ir na frente só para dar tempo de olhar para trás.

"Está procurando algo, pai?"

"Huh? Bem... Sim. Demos entrada no hospital e nada do meus pais e tia virem ver o caso do Chuuya. Claro, é provável que estejam ocupados e tudo mais." entrando, ele fechou a porta e se direcionou até a cama, onde Chuuya permanecia inconsciente e no soro.

"É bem provável que meu avôs tenha fingido não nos conhecer." provocou

"Por que diz isso?"

Desviando seu olhar, ele sentou-se na poltrona ao lado da cama. "Eles não gostam de nós dois. Simples, não?"

𝐈𝐧𝐨𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 ˢᵒᵘᵏᵒᵏᵘOnde histórias criam vida. Descubra agora