𝐗𝐗𝐗𝐈𝐕

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"Eu sinto muito!" dizia kosuke em meio ao choro, odiando ter sido a causa do desespero de dazai e chuuya. "Eu não pensei que ele fosse fazer isso!"

Após um breve momento desmaiado, quando recordou a consciência, kosuke contou tudo o que sabia do começo ao fim, explicando com detalhes o quão próximo fumiya era do homem chamado fyodor, que acabou sendo o irmão do dazai e como o garoto foi atrás dele em busca de vingança. Claro, ele falou da sua forma, dizendo apenas: "fumiya foi atrás do fyodor! E agora tá em perigo!"

"Ele vai matar o nosso menininho, dazai!" disse chuuya, pegando o celular e discando o número de kunikida o mais rápido que pôde. Ele precisava acionar a polícia antes que fosse tarde demais.

Por outro lado, dazai estava apavorado com o que ouvia. Como o seu filho podia ser tão impulsivo assim? Se ele o perdesse... Se ele o perdesse, dazai mataria fyodor com suas próprias mãos.

Após acionarem a polícia, kunikida liberou várias viaturas para fazerem ronda em busca do fumiya, tendo dado a carta final de que se encontrassem o fyodor deveriam matá-lo - se apresentasse ameaça. kansuke, verlaine e claire também foram alertados, o que significa que a notícia chegou também à família nakahara. ukai acionou todos os seus contatos para a busca do seu primeiro bisneto, colocando uma alta quantia em dinheiro para o primeiro que o encontrasse. Na linha de frente das buscas entre a polícia, mikami Nakahara estava no comando, tendo ajuda do Kurosaki- indiretamente.

"Chuuya, você fica. Você não está na melhor condição para sair."Dazai tentou argumentar, mas era em vão e ele sabia disso.

"Meu filho está correndo risco de vida e quer que eu fique em casa?!" rebateu, enfurecido. A situação iria piorar se não fosse pelo Kosuke, que gritou com os dois.

"Consegui!" comemorou com o celular em mãos, "Ele ligou o GPS!"

Se entreolhando por um segundo,dazai pegou as chaves do carro e Chuuya foi na direção do omega mais novo, colocando-o no ombro enquanto saía apressado na direção da saída junto do moreno.
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"Há quanto tempo, filho? Ou será que devo lhe chamar de sobrinho?" disse Fyodor ao aparecer na porta do quarto, engatilhando a arma. "Demorou mais do que imaginava. Me diga, alguém lhe ajudou para saber quem eu sou?"

Sem ter reação ao ver o homem que sempre viu como uma espécie de porto seguro se mostrando ser o pior tipo de pessoa que poderia imaginar, Fumiya rosnou, não notando quando suas presas começaram a crescer lentamente. O sentimento de traição era um dos piores, principalmente quando a pessoa que você tanto acreditava zombava de sua inocência.

Franzindo o cenho, o encarou com um brilho mortal em seu olhar. "Por que?" de tudo o que queria dizer, aquelas palavras foram as únicas que vieram em sua mente. Por mais que já soubesse toda a história, queria ouvir dele o porquê de tudo o que aconteceu. "O que ganhou com isso?"

Revirando os olhos em deboche, riu. "É sério? De tudo o que podia me dizer, foi isso que quis perguntar?" provocou, apontando a arma na direção da cabeça dele.

"Você arruinou a minha família. Arruinou a vida dos meus pais... Fez com que meu pai ficasse preso por doze anos sendo um inocente! Fez com que minha mãe pensasse que a melhor opção era a morte, porque tudo era demais para ele aguentar!" gritou, sua raiva saindo do controle ao ponto de que lágrimas viesse à tona, embora não fossem derramadas. "E me enganou esse tempo todoEu pensei que você me amava...! Você me colocou contra minha mãe o tempo todo.."

"Eu o enganei? Não, nunca. Você era apenas um tolo esperando por qualquer vestígio de atenção. Um pirralho estúpido e carente."

"Eu era uma criança!" falou, dando o seu melhor para não recuar ou fraquejar. "E você me enganou!"

𝐈𝐧𝐨𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 ˢᵒᵘᵏᵒᵏᵘOnde histórias criam vida. Descubra agora