𝗟𝘂𝗮𝗻𝗻𝗲 𝗥𝗶𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼, uma garota carioca que começou a rimar aos 11 anos de idade, suas rimas cortantes fez ela ter um grande reconhecimento na cena de rap. Após um tempo, foi reconhecida como "rainha da métrica", ganhou diversos títulos, mas...
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°• - CAPÍTULO VII Luanne point of view
ESTAVA JUNTO DE BRENO, DIRIGINDO o carro em que Jotapê havia me emprestado mais cedo para procurar qual seria minha nova casa, já haviamos passado por umas quatro casas, mas nenhuma me agradou, elas não estavam em um bom estado não. Por algum motivo, Breno sempre foi mais quieto, mas naquele momento, o assunto rendia, nunca havia conversado tanto com alguém, sobre tudo, todos os nossos interesses, sonhos, paranoias, tudo que poderiamos compartilhar sobre a vida.
- Você morava com seus pais? - Breno pergunta me olhando enquanto eu dirigia.
- Na realidade não, sai de casa com 16 anos, mas ainda sim sempre mantive contato com eles. E você? Ainda mora com eles? - Pergunto focada na direção.
- Eu sai de casa com 18, foi dificil deixar minha mãe, sabe? Meu pai morreu quando eu era mais novo então sempre vi meu padrasto como meu pai, mas mesmo assim, não gostava de pensar na possibilidade de deixar minha mãe, mas uma hora ia acontecer. - Ele disse e sorriu triste enquanto desviava o olhar para fora da janela.
- Eu sinto muito, não sei ao certo o quão é dificil perder um pai e mesmo que já faça algum tempo, você deve sentir falta dele, mas saiba que você não tá sozinho e que qualquer coisa pode contar comigo, ta? - Estaciono o carro assim que chegamos no local, finalmente olhando para o mesmo, que sorriu gentil e sussurrou um "obrigado", sorri para o mesmo e deixo um selar rápido em seu rosto, logo saindo do carro.
Pego a chave que havia pegado na imobiliaria e abro o portão menor, adentrando o local junto do mesmo, abro a porta principal e finalmente entro realmente na casa. Era uma casa simples, mas muito bonita, tinha um espaço bom considerando que eu moraria sozinha.
- Essa casa é uma ótima opção, ela é muito bonita. - o mais velho diz, apenas concordo com a cabeça.
- Ta meio suja, o que eu já esperava, mas isso eu arrumo, as paredes estão conservadas, parece que ta tudo certinho. - Digo e vejo mesmo rindo. - O que foi? - digo com uma expressão confusa.
- Ta parecendo aquelas moças de programa de TV que sabem tudo sobre casa, aquelas designers de interiores.
Não pude evitar de dar uma alta risada, realmente estava parecendo.
Decidimos que aquela casa gritava meu nome e eu precisava morar lá, sem contar que era perto da casa da Kakau e do João, bom, também era perto da casa do Breno, mas isso não altera os fatores, né?
Saímos da casa e resolvemos ir a pé para uma sorveteria que havia naquele quarteirão. Andavamos por lá e pedimos nossos sorvetes, ele pediu uma casquinha de chocolate e eu pedi uma de creme. Nos sentamos e tomamos nossos sorvetes enquanto conversamos.