𝗟𝘂𝗮𝗻𝗻𝗲 𝗥𝗶𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼, uma garota carioca que começou a rimar aos 11 anos de idade, suas rimas cortantes fez ela ter um grande reconhecimento na cena de rap. Após um tempo, foi reconhecida como "rainha da métrica", ganhou diversos títulos, mas...
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°• – CAPÍTULO XVI ❛maratona 2/4❜ Luanne point of view
FINALMENTE SEXTA FEIRA, BRENO ficou a semana inteira comigo, eu dormi na casa dele por alguns dias, ele dormia na minha casa, mas ele não me deixou sozinha, provavelmente estava preocupado se eu fosse ficar mal novamente. Eu não tô reclamando não, adorei passar tempo com ele.
Nesse momento, estamos arrumando as malas para ir para o Rio de Janeiro, vulgo, resolver os problemas com meus pais, meus pais não, minha mãe. Meu pai sempre foi uma pessoa incrível, mas minha mãe é mais difícil de lidar, com o distanciamento de minha mãe, automaticamente me afastei de meu pai, o que eu realmente não queria. Não entendo a ira deles, eu não moro com eles faz uns 4 anos.
Tirando toda essa confusão, Breno faz aniversário nessa terça e estamos programando o aniversário dele, ele também está com um projeto quase pronto, um feat com Mikezin, "Vice City". Eu to tão orgulhosa dele, misericórdia.
Ao acabar de arrumar minhas malas, resolvo ir até Breno, ver se ele havia acabado.
– Nego, acabou ai? – digo, abrindo a porta vagarosamente.
– Então...Tô com medo de ter esquecido algo. – ele diz coçando a nuca.
– Eu te ajudo a conferir. – digo e vou até o mesmo.
Começamos a mexer em sua mala, conferindo as roupas e etc.
– O nego, cade suas cuecas? – pergunto olhando para ele.
– Porque? Ta interessada? – ele diz em um tom brincalhão acompanhado de um sorriso ladino nos lábios enquanto arqueava as sobrancelhas.
– Você não pegou cueca, seu besta. – digo rindo da reação do mesmo.
– Ah é, esqueci. – ele diz soltando uma risada gostosa.
– Ah não, tu pegou um roupão de banho mas não pegou a cueca? – olho para o mesmo com certa indignação, segurando a risada.
O mesmo rio, negando com a cabeça, logo voltando com as cuecas na mão e colocando dentro da mala. Logo finalizamos a mala do mesmo, pedimos o uber e ficamos sentados na sala esperando o uber chegar, enquanto isso conversavamos sobre o que faríamos no Rio para aproveitar a viagem.
– Podemos passar na praia, aproveitar um pouco. – Breno diz e eu concordo com a cabeça.
– Eu quero te levar para um lugar lá, acho que vai gostar. – digo sorrindo e vejo o mesmo ficar levemente corado e com os olhos mais brilhantes que o comum – Você ta todo lindinho assim, meu Deus. – digo rindo olhando para o mesmo, admirando seus detalhes.
