XIX

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°• — CAPÍTULO XIXBreno point of view

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°• — CAPÍTULO XIX
Breno point of view.

A NOITE TRANSCORREU EM SILÊNCIO, tristeza e angústia, e a visão de Lua naquele estado machucava meu coração. Nesse momento, me pego em transe, encarando seu rosto adormecido.
Enquanto ela dormia tranquilamente, observei seu rosto com mais atenção, cada detalhe parecia perfeito. Uma suave luz que penetrava pela janela revelou sardas delicadas, ligeiramente mais escuras que seu tom de pele, sardas que eu nunca havia percebido antes. Eram poucas, mas algumas delas se estendiam até dentro de sua camiseta.

- Sinto você me observando, meu bem. - sua voz sonolenta soou, me assustando um pouco.

- Desculpe, senhorita, apenas aprecio te observar. - respondi em um tom brincalhão, vendo-a então sorrir levemente.

Era tudo o que eu precisava, um sorriso dela.

Ver o sorriso dela depois de passar horas vendo-a com uma expressão de dor foi reconfortante, mesmo que fosse um sorriso pequeno e levemente triste, era melhor do que vê-la constantemente chorando.

– Está melhor? Vi que quase não dormiu essa noite, deve estar cansada.

– Estou sim, dormi pouco, mas consegui descansar. – Lua responde, se levantando e pegando uma troca de roupa – Vou tomar um banho, ok?

Apenas concordo com a cabeça, enquanto vejo-a indo até o banheiro.
Enquanto ela toma seu banho, aproveito para preparar um café da manhã leve na pequena cozinha que havia no quarto. Coloco algumas frutas cortadas em uma tigela e faço um suco de laranja fresco. Respiro fundo, tentando não me preocupar com a expressão cansada de Lua. Sei que ela está passando por um momento difícil e tento ser o mais compreensível possível.

Após alguns minutos, ela volta do banheiro com uma toalha enrolada no cabelo, vestindo uma regata branca e um short jeans claro, havia uma expressão mais relaxada em seu rosto. Ela se senta à mesa e começa a comer as frutas, enquanto eu me sirvo de uma xícara de café.

– Obrigada por me fazer o café da manhã, isso foi muito gentil da sua parte. – Lua diz, me olhando com gratidão.

– De nada, é o mínimo que posso fazer. Quero cuidar de você da melhor maneira possível. – Respondo, sorrindo de leve.

Enquanto tomamos café da manhã juntos, conversamos sobre assuntos leves, tentando amenizar um pouco a tensão que paira sobre nós. Lua parece mais animada, e isso me traz um certo alívio. No fundo, espero que esse momento de tranquilidade possa ajudá-la a recarregar suas energias e enfrentar os desafios que estão por vir.

Quando terminamos de comer, Lua me agradece mais uma vez e se levanta da mesa.

– Eu preciso sair um pouco, dar uma volta e espairecer. Quer me acompanhar? – Ela pergunta, olhando para mim.

𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 | BrennuzOnde histórias criam vida. Descubra agora