𝗟𝘂𝗮𝗻𝗻𝗲 𝗥𝗶𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼, uma garota carioca que começou a rimar aos 11 anos de idade, suas rimas cortantes fez ela ter um grande reconhecimento na cena de rap. Após um tempo, foi reconhecida como "rainha da métrica", ganhou diversos títulos, mas...
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°• - CAPÍTULO XXV Luanne point of view
APÓS AQUELE MOMENTO NO PARQUE, fui para a casa de Kakau, ela seria a única que conseguiria me ajudar a tomar uma decisão.
Eu amo o Breno e ando tentando entender; ele achou que eu estava com outro e resolveu dar o troco, mas isso tudo não passou de um erro, um mal entendido, uma falta de dialogo.
Eu não sei se consigo perdoar ele, nem sei se quero perdoa-lo.
Céus, odeio essas confusões na minha mente.
Kakau me recebeu com um abraço apertado e um olhar compreensivo. Sua casa era aconchegante, cheia de plantas e quadros nas paredes. Sentamos no sofá, e ela me ofereceu uma xícara de chá de camomila, como se soubesse que eu precisava acalmar os pensamentos tumultuados.
- Então, meu bem, o que está acontecendo? - Kakau perguntou, inclinando-se para me ouvir melhor.
Eu respirei fundo e comecei a desabafar. Contei sobre o encontro no parque, as palavras mal interpretadas, a raiva e a confusão que se instalaram em meu coração. Kakau ouviu atentamente, sem interromper, apenas balançando a cabeça de vez em quando.
- Às vezes, - ela disse suavemente, - a crase da vida nos coloca em situações complicadas. Mas lembre-se, o perdão é uma escolha que você faz por si mesma, não por ele.
- Às vezes, tu fala dificil. - digo dando um leve riso, olhando para a mesma.
Eu olhei para Kakau, que riu levemente, buscando respostas em seus olhos. Ela continuou:
- Antes de decidir, pergunte a si mesma: o amor que você sente é maior do que o orgulho ferido? Vale a pena lutar por algo que pode ser consertado?
As palavras dela ecoaram em minha mente. Eu sabia que precisava conversar com Breno, mas também precisava encontrar a paz dentro de mim. Kakau me abraçou novamente e disse:
- Lua, siga o seu coração, mas não esqueça de ouvir a sua mente também. Às vezes, a resposta está no equilíbrio entre os dois.
E assim, com o chá de camomila esfriando na xícara, eu me preparei para enfrentar a conversa com Breno. Não sabia se perdoaria ou não, mas uma coisa era certa: eu estava disposta a encontrar a verdade e seguir em frente, com ou sem crase, com ou sem ele.