°• - CAPÍTULO XII.
❛maratona 3/4❜
Luanne point of viewESTAVAMOS SURTANDO POR CONTA do elevador, como pode um elevador demorar tanto? Próxima vez, irei de escada, sinceramente. Breno e eu estamos indo para a casa de meus pais, ele insistiu em ir comigo e não consegui negar, entretanto, tenho medo da reação de minha mãe.
Ficamos uns 15 minutos praticamente "presos" em uma caixa de metal por ser lenta demais, assim que chegou à recepção, minha reação foi alertar o porteiro que o elevador estava péssimo e que era melhor para eles arrumarem logo.
Pedimos um uber dentro do elevador, sabiamos que ele chegaria ao mesmo tempo do elevador, dito e feito. Entramos no carro e cumprimentamos o motorista, Breno estava mais inquieto que o comum, parecia estar tendo um ataque de nervos junto de ansiedade e milhares de outras coisas conjuntas, não posso julga-lo, estava quase na mesma situação.
- Está muito nervoso, não é? Eu entendo, também estou assim. - sussurro para o guarulhense.
– Eu vou conhecer sua família, tô com medo de causar uma má impressão, imagina, ai a gente não pode casar, ter dois filhos, uma gata e um cachorro. – ele sussurra em um tom de nervosismo, arrancando-me uma leve risada.
– Fica tranquilo, provavelmente será um pouco difícil por causa da situação que estamos, mas eles não vão descontar em ti. – falo em um tom baixo enquanto acaricio a mão do homem, tentando conforta-lo. – Sabe que se não se sentir confortável, não precisa ir, não é? Tu não é obrigado, não quero que se sinta forçado a nada.
– Eu quero ir, quero estar ao seu lado, sei que isso tá te afetando e ficaria preocupado se não estivesse lá. Eu quero estar contigo lá, preta, quero te ajudar se for preciso.
Ok, eu tenho certeza que meus olhos estão brilhando enquanto olho para ele.
Minha reação foi dar um selinho no canto de sua boca e abraça-lo, escondendo meu rosto na curva de seu pescoço.
– Obrigada, por tudo, tu faz muito mais do que eu mereço.
– Ah, cala boca, você merece tudo isso e muito mais, Lua. – ele diz em um tom sério, mas com um leve toque brincalhão.
Finalmente chegamos a casa de meus pais, sai do carro e paguei o motorista. Fui em direção ao portão menor, respirei fundo e senti minha cintura ser acariciada, logo em seguida ouço o guarulhense sussurrando "se acalma, estou aqui". Toquei o interfone e dei um sorriso ao ouvir a voz de meu pai, me tranquilizou de certa forma. O mais velho apareceu, abrindo o portão e a porta para nós.
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𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 | Brennuz
Fanfic𝗟𝘂𝗮𝗻𝗻𝗲 𝗥𝗶𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼, uma garota carioca que começou a rimar aos 11 anos de idade, suas rimas cortantes fez ela ter um grande reconhecimento na cena de rap. Após um tempo, foi reconhecida como "rainha da métrica", ganhou diversos títulos, mas...