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Chegamos no baile era quase meia noite já, tava cheio pra caralho. Chamei os menino da contenção e eles foram abrindo espaço pra eu e minha dama passar, no caminho umas garotas puxaram meu bobojaco e ficarem gritando pra caralho. Até tentaram encostar na pretinha, mas eu já coloquei pra fora do baile.

Parei na frente da escada do camarote com a pretinha na minha frente, coloco o cigarro na boca sentindo sua mão apertar a minha

- fica aqui de cabeça baixa até minha mulher subir - soltei a mão da Viviane que subiu a escadinha e parou no topo me olhando- se eu pegar olhando pra minha mulher, vai levar um pra ficar esperto

Trago o cigarro e subo a escadinha vendo o Camarate com poucas pessoas, apenas meus faixas mesmo, passo o braço na cintura da Viviane ouvindo ela reclamar de alguma coisa enquanto mexe no celular, vou até a mesa e pego um copo enchendo de whisky, dou um gole sentindo o líquido gelado descer queimando minha garganta.

Rodo os olhos por todo o baile e paro vendo algumas homens com fuzil pra cima, ajeito o cano da pistola colocando na frente da minha barriga pra não marca muito, puxo a gola do bobojaco. Sinto o corpo da Viviane colado no meu e balanço o corpo com a música alto que tocava.

"Corolla tá na casa, porra" - o DJ fala no microfone e logo solta a música que fizeram com o nome do velhote, viro o corpo olhando pra escadinha vendo ele subir com a Larissa na frente de seu corpo- " faz barulho pro homem"

Larissa:E precisa dessa babação de ovo toda? - Falou fazendo cara feia e abraçou a Viviane sorrindo - parabéns pelo morro, você merece, eu acho.

- valeu baronesa - apertei a mão dela que fez careta e me abraçou de lado, dei um gole no meu whisky e fiz o toque com o Corolla- Tá em casa, pai

Corolla: Antes de entrar eu troquei uma ideia com um meno pretinho de nevou- balancei a cabeça pegando o maço de cigarro do bolos, destaco um e pego o isqueiro acendendo- Pelo oque ele falou o morro tá em ordem agora

- Muitos anos aprendendo a comandar um morro contigo pô, tu sabe que tudo que eu sei, foi você que me ensinou - ele riu confirmando e me abraçou de lado também - sou ser grato pra sempre

Trago o cigarro sentindo a bunda da Viviane roçar bem encima do meu pau e aperto um pouco sua cintura fazendo ela reclamar e dar um passo pra frente, achei até estranho que ela não foi sentar com a Larissa ainda, mas não tô reclamando.

Virei o rosto vendo o Vargas e o gringo entrarem no camarote com cinco meninas, senti o olhar da Viviane em mim e coloquei o cigarro na boca negando com a cabeça, os dois patetas se aproximaram e fizeram o toque comigo

Vargas:To felizao por você, pretinho - alisou meu braço e eu me afastei olhando feio pra ele que sorriu e segurou meu rosto beijando minha bochecha -

Viviane:Ta me apertando - reclamou manhosa e o Vargas fez careta dando língua pra ela que ignorou, neguei com a cabeça e olhei pra baixo- tem duas meninas olhando e rindo pra minha cara, virei espelho?

Vargas:Calma vivizinha, tá toda estressada aí - tentou encostar nela que bateu na mão dele, passei a mão no rosto e a Viviane se soltou de mim e foi até a larissa- oque a primeira dama tem?

-Tira as mina daqui, já tô cheio de problema com a minha mulher, não preciso de mais - ele fez careta e confirmou com a cabeça - mais tarde eu deixo tu trazer elas

Gringo:Conseguiu ver os papéis da moto?- confirmo com a cabeça e trago meu cigarro vendo o Vargas falar com as cinco meninas - vai deixar aqui ou lá no morro?

-La, não vai ficar em uso agora mermo - me afasto um pouco da grade e dou um gole no meu whisky ouvindo a música bem alta -

Olhei pro neve que tava fazendo a segurança do Camarote e me encostei na grade vendo várias pessoas na parte de baixo, jogo a bituca do cigarro no chão e piso em cima, dou um gole no meu whisky vendo as pessoas gritarem quando o dj fala alguma coisa. Virei o corpo olhando pra Viviane que falava gesticulando com a Larissa que riu.

The sensaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora