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Domingo

Depois de um madrugada inteira matando a saudade que estava entre eu e o Wallace, dormindo iguais anjos. Eu que estava com raiva da cara dele, mas foi ele que me machucou, tem que ver as marcas de tapas na minha bunda, os chupões no peito e na virilha.

Fora que eu fiquei um bom tempo com aquele salto no pe, agora meus pés estão vermelhos e doloridos, o Wallace até fez massagem ontem, mas não mudou muita coisa.

Acordei era meio dia, eu fiquei um bom tempo deitada na cama sentindo meu corpo dolorido, daqui de cima dava pra ouvir o barulho de obra lá em baixo. Por algum motivo o Wallace não estava na cama. Levantei fazendo careta e fui devagar trancar a porta, fui até o banheiro e sentei no sanitário, apoio o rosto nas minhas mãos e meus cotovelos nas minhas coxas, sentindo minha íntima doer enquanto faço xixi.

Não é uma dor, é só um encômodo bem chato. Abri o armário vendo que não tinha nada e fiz careta, lavei minha boca e voltei para a cama, olhei pra porta de vidro da varanda que estava aperta e ajeitei meu sutiã indo até lá. Segurei meus peitos tapando e olhei pra baixo vendo os meninos  de ontem.

Digão:qual foi, tá maluca? Entra garota - ouvi sua voz grossa atrás de mim e virei vendo ele com outra roupa, uma bermuda preta, sem blusa, com a pistola e o radinho na cintura- fui buscar roupas suas

-bom dia, Wallace, não estou nada bem e você?- Falei irônica enquanto entrava no quarto e ele fez careta colocando as mãos na minha cintura- meus pés estão doendo pra um caralho, nunca mais faz isso

Digão:acho que é um fetiche que eu desenvolvi com você, percebi que você ficar dez vezes mais gostosa peladinha só com o salto - falou com a voz mansa e eu fiz careta-

-fodase seu fetiche, como eu vou trabalhar amanhã se eu não aguento ficar em pé por muito tempo?- coloquei as mãos na cintura e ele riu colocando a mão no rosto- Wallace

Digão:Fica em casa amanhã e eu te dou o dinheiro dos cabelos - falou rindo e eu continuei seria - desculpa pretinha, mas você fica tão gostosa me obedecendo, eu não aguento

- Aí quem sofre depois sou eu?- coloco as mãos na cintura indignada e ele ri e beijar minha boca- Tem gente lá embaixo ainda? Eu tô morrendo de fome

Digão:chamei tua mãe e a branquinha e a minha família pra almoçar aqui hoje, fora o gringo, Corolla, baronesa e o vargas- faço bico sentindo ele cheirar meu pescoço, passando o cavanhaque - vamo no mercado?

-quero comer primeiro, eu tô morrendo de fome - falei manhosa sentindo ele apertar minha bunda e confirma com a cabeça- desencosta, Wallace, eu tô toda dolorida.

Digão:calma meu amor - falou debochando e eu virei abrindo a porta do quarto, olhei pra trás vendo ele rir safado com o celular na mão -

Segurei no corrimão e desci a escada devagar, olho pra sala vendo que agora tem um sofá, televisão com um painel, cortinas e um espelho enorme. Passo pela sala e vou direto pra cozinha vendo o fogão, geladeira, armário e uma bancada grande, tem também uma mesa.

Abro a geladeira vendo duas garrafas de energético e uma de água, faço careta pegando a água e abri a garrafinha dando um gole longo, vou até a mesa vendo uma sacola com pão de queijo dentro.

Digão:quer fazer oque pro almoço?- dei ombros mastigando e ele sentou na minha frente colocando mais duas sacolas na mesa, olhei curiosa e ele abriu tirando um bolo de chocolate e  um suco de laranja - se alimenta rápido pra gente ir

The sensaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora