epílogo

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Terça feira 05 de abril

12hrs pm

Suspiro fechando a porta do carro e pego a chave colocando na ignição, ligo o ar condicionado e saio com o carro devagar, olho para o sinal e acelero o carro indo em direção a minha casa. Nem preciso dizer que já estou com meus nove meses né, graças a deus já terminei a alto escola e agora eu posso dirigir e pilotar tranquila.

Como não consigo ficar muito tempo em pé, eu parei de trabalhar porém estou dando curso para as meninas lá do morro e também já contratei três delas. Também abri um projeto no morro para ajudar as crianças e adolescentes, tem aula de dança, ensino a trançar cabelo, fazemos dias de beleza para as meninas e coisas do tipo. Um professor de futebol ensina os meninos e as meninas também a jogar bola e todo mundo sai feliz.

Eu e o Wallace mudamos de casa e já não estamos morando mais no morro, ele também resolveu se afastar um pouco do tráfico e só comando mesmo, mas quem fica no morro resolvendo tudo é o HD e os outros meninos. Compramos uma casa em um condomínio e estamos morando aqui, o Breno tem guarda compartilhada, então, fica uma semana aqui e outra na casa da mãe dele.

Sorrio buzinando para o porteiro que abre o grande portão me dando passagem, abaixo os vidros e entrego uma sacolinha com alguns chocolates para o senhor Aldemir, o porteiro do condomínio, sorrio ouvindo ele agradeçer e acelero o carro, paro na frente de casa e estaciono o carro na frente da garagem, abro a porta pegando minha bolsa e desço do carro com um pouco de dificuldade, travo meu carro e toco o botão do interfone de casa

Breno:Acho que é a minha tia - ouço sua voz do outro lado do portão e sorrio - titia, meu padrin já vai abrir, espera só um pouquinho tá bom?

- tá bom meu amor - sorrio e ouço o barulho da trava do portão, empurro e vejo o Breno todo arrumadinho no caminho de pedras que leva até a porta de casa- Oi amor, tava com saudades

Breno:você demorou muito, tia, eu tava quase dormindo já - sorrio com seu jeito dramático e tiro o chinelo entrando em casa sentindo o cheiro de comida- meu padrin tá fazendo o almoço

- oi amor - sorriu indo na direção do preto que secava a mão no pano de prato, ele coloca a mão na minha enorme barriga e me dá um selinho demorado - que cheiro gostoso, amor

Digão:To fazendo risoto, você falou que queria comer - sorrio dando outro selinho nele e faço careta sentindo uma pontada na minha barriga - outra contração e você nada de avisar a obstetra, tá desde ontem assim

- não tá doendo, sao apenas contrações de treinamento, tá tudo bem - faço careta olhando pro Breno que nos encara curioso - quer conversar com a Ceci pra ver se ela se acalma?

Ele confirma com a cabeça e vem correndo, levanto minha blusa e ele deita a cabeça na minha barriga e começa a conversar sobre como foi a manhã sem a titia, porque ela foi resolver coisas chatas de adultos, palavras do Breno. Quando ele terminou de conversar com a prima, eu levantei e subi para tomar meu banho, peguei uma roupa confortável e entrei no banheiro

Tirei toda a minha roupa e sorri olhando para a minha barriga que estava enorme, no grau da espelho que tem de frente para o box que é de vidro, sinto um líquido descer pela minha perna e olho pra baixo vendo o líquido descer devagar, faço careta sentindo o cheiro forte e ligo o chuveiro no quente molhando minhas costas enquanto o líquido sai, tomo meu banho tranquila e vesto minha roupa, faço careta lembrando que a bolsa estourou e já saiu o tampão mucoso no banho.

The sensaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora