Digão
Quarta-feira 05/08
Estiquei o braço balançando o pulso, ajeitando meu relógio, dou um trago no cigarro e cruzo os braços ouvindo o Corolla falar sempre um cara que ele quer matar, porque ameaçou os filhos deles. Não vou falar que ele estar errado, ele não estar.
Bato o dedo no filtro do cigarro fazendo as cinzas cair no chão e olho pro Vargas que estava sorrindo enquanto me olhava, neguei com a cabe assoprando a fumaça pro lado e ele riu
Corolla:tu fala com a Lane?- balancei a cabeça levantando- no preço que ela quiser
- suave, garanto que ela vai querer, dinheiro fácil é com ela mermo- joguei a bituca do cigarro no chão e pisei em cima- ela tá em casa?
Vargas:Ta mermo, a Adriana tá lá também, eu vi elas subindo o morro mais cedo - balancei a cabeça abrindo a porta da salinha- deixa eu ir contigo?
- vai ué, tem que ficar me pedindo?- ele fez careta e levantou vindo atrás de mim, atravessei a rua e subi na minha moto que estava na calçada -
Subi o descanso e coloquei a chave na ignição, liguei o motor e fiquei esperando o Vargas subi na garupa, acelerei subi por um beco apertado pra caralho. Quase arranhei minha moto.
Parei a moto na calçada ao lado do portão da casa da Lane, esperei o Vargas sair e desci o descanso tirando a chave da ignição, enfiei no bolso e desci da moto, olhei pro porta vendo o Vargas abrir na maior facilidade. Neguei com a cave a e entrei no quintal, tirei o chinelo e entrei na casa vendo a lane e a Adriana sentadas no sofá
Lane: que isso, invasão?- perguntou rindo, medi ela de cima a baixo e neguei com a cabeça fazendo o toque com a adriana- falta de educação
- quero trocar uma ideia contigo -apontei pra ela que balançou a cabeça colocando o copo na mesa e sentou na cadeira- Corolla precisa de tu pra fazer uma meta
Lane:que tipo de meta?- cruzou as pernas me encarando, puxei meu short de joga bola pra baixo, ajeitando ele-
Eu conheci a Lane quando ela começou a fazer uns trapos no corres, as vezes ela faz visita prós meno, sempre levando as mensagens e também visita intima, mas isso ninguém manda, ela faz porque quer.
-Sair com um cara aí, no teu preço - sentei na cadeira de frente pra ela que sorriu passando a língua nos dentes - qual é teu preço?
Lane: cinquenta mil e uma noite com você - jogou o cabelo pro lado, cruzando os braços e eu ri sendo sarcástico - é pegar ou largar
- cinquenta e cinco mil e papo final, você sabe que eu tô casado e tá se fazendo de bom - ela fez careta revirando os olhos e balançou a cabeça -
Lane:saber eu sei, mas achei que ainda tinha uma chance - fez bico cruzando os braços - oque tu viu aquela pirralha, Wallace?
- não queira saber - sorri safado lembrando da minha pretinha, passei a língua nos lábios sorrindo - depois tu fala com o Corolla que ele vai te explicar certinho
Lane:voce sabe que eu sinto saudade da gente e ate hoje não entendo o porquê de você se afastar do nada. Caralho Wallace, a gente se dava tão bem