5- Observado.

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Oi, bebês! Como vocês estão?

Eu estou cansada na verdade KKKKKK, essas últimas semanas foram bem corridas, mas ainda assim escrever sempre foi um refúgio para mim e por isso eu apresento a vocês meu capítulo de 5k de palavras.

É a primeira vez que eu escrevo algo tão grande assim, eu fiquei muito mal pelo capítulo passado pois eu achei aquele péssimo, então me esforcei em níveis absurdos nesse.

Esse capítulo será narrado em primeira pessoa por Jungkook, já que ele é uma incógnita tanto quanto para o Jimin e para vocês, eu quero que vocês entrem um pouquinho na cabecinha dele.

Lembrando que será contado tudo o que aconteceu nos últimos capítulos pela visão dele, uma breve resumida. Também entrando um pouco no cotidiano do nosso moreno.

Aliás, ouçam esse capítulo com as musicas:

1– Daddy Issues: The Neighbourhood.
2– You're On Your Own, Kid: Taylor Swift.
3– My Tears Ricochet: Taylor Swift.

Ou se preferirem, a playlist da fanfic estará no meu perfil.

O Jeon é tão complexo quanto o Jimin, talvez até um pouco mais.

🚨ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE AUTO MULTILAÇÃO.🚨

Caso alguém aqui for sensível a este tipo de conteúdo, sugiro que pulem a parte em que esse símbolo aparecer "❗️" . O símbolo também irá surgir quando a cena acabar.

É isso, boa leitura.

"E eu não quero que o mundo me veja, porque eu não acho que eles entenderiam. Quando tudo estiver destruído, eu só quero que você saiba quem eu sou."
– Iris: The Goo Goo Dolls

Parece que a cada vez que nos magoamos, uma parte de nós fica naquelas cenas angustiantes. A cada dor, um pedacinho de caco do ser que somos é espalhado pelo mundo.

Mas acho que a maioria dos meus cacos estão com meu pai, porque a cada vez que meus olhos encontram o dele, eu consigo ver o desgosto em sua alma e algo dentro de mim se quebra.

A cada vez que eu volto para aquela maldita oficina, apenas na intenção de encontrá-lo e com a esperança aflorando no coração de que ele irá ter juntado caco por caco apenas para me reconstruir de novo. Com a esperança de que finalmente nos tornaríamos felizes e teríamos uma relação de pai e filho normal, nada daquilo acontecia.

Mais uma vez ele me quebrava.

Mais uma vez eu voltava sem uma parte de mim.

Portanto, para as pessoas que conheciam meus tios e sabiam que eu sempre havia sido criado por eles, pensamentos como esses e essa insistência pelo amor paterno de meu progenitor podia parecer até um ato de ingratidão ou egoísmo para esses indivíduos, mas não é.

Apenas as pessoas que tem um pai que simplesmente não faz questão da sua própria existência sentiam aquela escuridão assim como eu sentia. O sentimento de abandono e de agonia por não entender o motivo de ser tão rejeitado, a culpa crescendo a cada ato de repugnância vindo de seu progenitor e o ódio por si mesmo aumentando. Tudo, tudo era sufocante demais para se aguentar.

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