CAPÍTULO 18

439 34 1
                                        

Yara

quando a gente chegou era 20:30 horas, o barco ia navegar de 21:00, chegamos mais atrasados por conta do L2, que parou pra comer a todo custo.

a casa tava cheia e provavelmente todo mundo que tava aqui iria dormir né, procurei um quarto pra mim e pra Gabriela, acabei entrando em um que tinha duas pessoas transando.

pedi mil desculpas enquanto a Gabriela ficava rindo, puxei ela e dei de cara com o P7, que tava sem camisa e um samba canção.

Yara: me mostra um quarto, vazio -falei colocando as coisas no chão- me diz que tem também

P7: tem -falou e eu suspirei- o meu e o do M3

Yara: impossível -falei rindo e ele continuou sério- puta merda, você sabe que a gente iria vir e tu não guarda um lugar?

P7: olha a hora que tu chegou mulher -falou rindo e me ajudando com as coisas- Gabriela não vai reclamar em ficar no mesmo quarto com o M3

olhei pra Gabriela que tinha um sorriso no rosto e eu neguei, ela esperou o P7 ir e veio pra minha frente.

Gabi: por favor -falou e eu neguei- você sabe que eu preciso me resolver com o Matheus, e você iria adorar ver o Patrick sem roupa

olhei incrédula pra ela e olhei pra frente, vendo o P7 parado no corredor, empurrei a Gabriela e fui andando atrás dele.

P7: ia adorar me ver sem roupa é? -falou quando a gente entrou no quarto e eu ignorei ele.

tinha uma cama de casal, eu já até devia esperar isso, sei nem por que me impressionei.

P7: não vou encostar em tu po -falou e eu nem liguei- se brincar nem aqui eu vou dormir , durmo pela rua mermo

Yara: por duas semanas ? -falei vendo ele ir pro banheiro concordando- jae

coloquei minhas malas do lado da cama e tava procurando um biquíni, provavelmente a gente pode ir pra piscina depois da festinha.

peguei um vestido que eu tinha comprado, fui as compras antes da formatura, com a Gabriela, metade das roupas ela que escolheu.

esperei o P7 sair do banheiro e ele saiu tomado banho, todo cheiroso, ele tava de toalha e sem camisa, entrei rápido achando que ele iria tirar comigo ali mesmo.

[...]

P7: que tanto de roupa fia -falou olhando minha mala e eu empurrei ele.

ele ficou rindo e me olhou, seu olhar foi sobre todo meu corpo, menos no meu rosto, acabei sorrindo com isso e empurrei ele de novo, ele me olhou e ficou sem entender.

ele tava com uma camisa do flamengo regata branca , uma bermuda preta e um chinelo no pé, tava cheiroso e seu cabelo recém cortado fazia ele ser mais gostoso, tinha um cordão de prata no pescoço e a tatuagem dos braços dele tava visivel.

P7: bora po -falou e eu procurei meu celular e vi que tava descarregado.

coloquei ele pra carregar e coloquei meus perfumes e acessórios, virei pra frente e vi que a camisa tinha o vulgo dele P7, tinha o número 01 e em baixo delas, tava todo charmoso, queria saber onde eles fazem isso.

Yara: vulgo nas costas -comentei vendo ele me olhar de lado.

P7: gostou? -falou e eu assenti- quiser eu lanço o teu, ou até dou pra tu

ele chegou perto do meu rosto e seu cheiro , preguinou no ambiente, puxei o cordão dele e ele entrou pra dentro do quarto, segurando minha cintura e batendo a porta.

senti sua língua encostar a minha enquanto dançavam em uma sintonia gostosa, senti ele me deitar na cama e vir no meio das minhas pernas, paramos de nos beijar quando faltou ar.

ele desceu o beijo pelo meu pescoço e eu coloquei a mão por dentro da blusa dele, arranhando seu peitoral, que fez ele deitar por cima de mim e apertar meu pescoço com uma mão.

voltamos a nos beijar com uma intensidade maior e mais gostosa, um beijo de desejo, prazer e altas coisas, senti que ele estava duro e tava pronta pra sentir esse homem dentro de mim novamente, mas bateram na porta, fazendo a gente parar de se beijar.

L2: bora porra -gritou batendo na porta e eu olhei pro P7.

Gabi: vão tomar no cu, Yara sai dessa porra agora -gritou e bateu em seguida.

olhei pra baixo e vi que ele ainda tava duro, ri baixo e ele fechou a cara pro meu lado, indo pro banheiro, quando eu ia abrir a porta ele segurou meu pescoço me encostando na parede.

P7: a gente voltar, tu vai terminar o que tu começou -falou no meu ouvido e eu fechei os olhos sentindo todo meu corpo se arrepiar com um simples toque dele e uma só frase- vagabunda

ele depositou um tapa na minha cara e me deu um selinho, entrando no banheiro, tentei processar o que esse homem me fez sentir nesse exato momento, mas sai do meu transe com a Gabriela batendo na porta.

abri e vi ela com a cara fechada, olhando pra os lados procurando alguém.

Yara: deixa de ser ridícula, pode nem se arrumar em paz -falei olhando pra ela e ela semicerrou os olhos pra mim- nem me olha assim fia, P7 tá no banheiro faz tempo

ficamos esperando ele que ainda foi passar perfume, quando ele passou por mim o perfume subiu no ar novamente e a gente foi correndo pra encontrar a galera que já tava lá

Destinados Onde histórias criam vida. Descubra agora