CAPÍTULO 35

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P7

desci pro morro cedo demais, queria nem dar explicação pra ninguem além dos q já sabiam, tinha chegado na boca e Jacaré nem aqui tava, disseram que ele saiu desde ontem e eu fiquei esperando até ele chegar, que ainda chegou bêbado e com cheiro de maconha forte no corpo.

Jacaré: lembrou que tem pai né -falou e eu neguei, entrando atrás dele.

ele se jogou na cadeira e pegou um pino de cocaína dentro da gaveta, maluco era viciado desde que saiu de casa, uns meses depois que saiu, fiquei sabendo que teve overdose e minha mãe não tava nem aí mais pra ele.

Jacaré: precisei de você, encontrei o bebê tão sonhado do Alberto e preciso que você ache ela por aqui, e entregue a ele -falou abrindo o pino e fazendo uma carreirinha- ela é aquela garota, que anda com uma tal de Gabriela, Yara nome dela, filha de um dos caras daqui, quero ela aqui até esse final de semana , se você não trazer, Alberto e os caras dele vão atrás de você e você não vai querer isso

fiquei olhando pra ele e pensando se eu iria acreditar realmente nisso, cobra e Alberto procurando merma mina? não entendi porra nenhuma disso, mas eu precisava falar com o outro Mano o mais rápido possível .

não falei nada pro Jacaré e sai da sala, subi na moto descendo pra angra novamente, demorei pra caralho chegar lá, tava um som alto do caralho na casa dele e eu tentei bater, o som desligou e uma ruiva abriu a porta.

- oi -falou e eu entrei , passando por ela- ei, o que você tá fazendo em? nem te conheço e você entrando assim .

P7: cadê o Cobra? -falei olhando pra ela e ela me olhou sem entender- cadê o Richard porra

- assim, ele disse que ia atrás de um amigo dele -murmurou enquanto bebia algo no copo- P7, sei lá, ele disse que voltava rápido e até agora não voltou

deixei ela lá e fui direto pra casa que eu tava , não era tão longe e cheguei rápido, vendo que tava tudo em silêncio e tinha uns carros pretos na frente da casa, abri a porta e dei de cara com o Alberto, descendo as escadas.

Alberto: querido , P7 -falou sorrindo e vindo até mim- creio que já conversou com o seu pai né? ele adora fazer negócios comigo, sempre sai com uma boa grana minha, e creio que você já deve saber de quem estou atrás

P7: sei e vou fazer o que você quer, mas nesse momento eu preciso fazer um bagulho urgente.

Alberto: você viu que coincidência Cobra tá aqui em angra, fiquei sabendo que tá com a mulher e a filha dela, olha que coisa louca né, queria tanto que ele estivesse aqui conosco, assim como eu queria que a Yara, tivesse também -falou e eu senti um cano na minha cabeça- vou falar uma vez e quero uma resposta, cadê a menina?

P7: como vou saber? eu não estava aqui

Alberto: fiquei sabendo que você estava comendo ela , verdade isso? não perde tempo mesmo né? engravidou minha filha e está com outra, ela sabe que você vai ser pai? ou está tentando né, não sei se a Sabrina vai continuar com a gravidez

P7: você fala muita merda -falei e senti um murro no meu rosto- você me bater não vai tirar o fato do merda que você é, do que você foi pra sua filha e pro seu neto que está pra nascer, e você quer tanto a Yara por que?

Alberto: quero fazer com ela o que você faz hoje em dia, quem sabe ela me acha melhor que você? ela deve nem lembrar de mim né, então vai ser fácil isso

me controlei até demais pra bater nele, mas quem fez isso foi os cara que tava com ele, me batiam e me chutavam o máximo que podiam, três contra um, quando consegui chutar a perna de um, eles começaram a me bater mais forte e eu senti o gosto de sangue na boca, enquanto minha barriga doía.

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