A garota que encontro na minha porta quando eu a abro não é nem de perto parecida com as mulheres que frequentam a minha cama. É jovem, cheirosa, mas está assustada, apesar da sua formosura não passar despercebida por mim. Corpo mignon, longos cabelos, olhos expressivos e uma pele acetinada.
— Entra. — Digo a ela, entendendo sua insegurança como uma situação nova que ela ainda não viveu. Lembro de Maria Clara dizer que ela começou há pouco tempo.
— Com licença. — Avalio sua postura, contemplando sua bunda evidenciada pelo jeans apertado que veste, roupa pouco usada por elas, porque é mais fácil uma saia ou um vestido para seduzir um homem. Augustus, lembre-se que você está no campo, ela não está totalmente fora do contexto da cidade. Para no meio do quarto, me fitando com um enorme par de olhos azuis, absurdamente hesitantes.
— Está se sentindo bem? — Pergunto, porque a garota me parece bem estranha, me olha de uma maneira indecisa.
— Desculpe, é que eu nunca estive nesse hotel e nunca estive com um homem assim... — Ela mede meu corpo de cima até embaixo, parando o olhar bem no meu sexo, causando um calor diferente em mim. — Bonito, bem distribuído.
— Obrigado pelo elogio. Você também é uma linda mulher. — Ela enrubesce e sobe o olhar, parando os olhos nos meus.
— Por onde quer que eu comece? — Claro que ela é novata, normalmente a mulher quando entra no quarto já sabe o que fazer.
— Quer beber alguma coisa? Está tensa, você já fez isso antes, não é? — Pelo seu olhar estranho, acho que fui enganado pela primeira vez por Maria Clara. A garota parece nem saber o que veio fazer aqui.
— Uma dose de tequila, se tiver. — Ela fala e caminha até a cama, colocando suas coisas na poltrona ao lado, tirando sua bota e começando a abrir o botão da camisa xadrez, um a um. Resolveu agir, deve ter notado o meu descontentamento.
Vou até o frigobar e apanho a garrafa de tequila em cima dele, enchendo dois copinhos com uma dose para cada um. Viro o meu, sentindo o álcool queimar a garganta e estico o outro copo para ela que ignora meu gesto, deixando cair a camisa no chão e exibindo um par de seios totalmente eretos, túrgidos e devoráveis. Meu pau denuncia sua excitação, cutucando o short que visto. Ela deita na cama, ainda com a calça no corpo. Abre a boca, pedindo sua dose nela.
Cubro a distância em segundos, derramando a dose em sua boca, deixando escorrer parte pelos seus seios, abocanhando seu mamilo teso. Sugo com força, enquanto ela geme tímida, pedindo mais. Toco o outro com a mão, sentindo sua textura macia e convidativa. Nem noto que ela está me conduzindo, pedindo que abra a sua calça jeans. Encaixo minha mão em seu sexo por cima da calça, sentindo o calor que sua boceta emite, fazendo-a se contorcer embaixo dela.
Ela mesma abre o botão e desce o zíper, enquanto eu a ajudo a arrancá-la do corpo. Seu corpo é todo repleto de pelos loiros e estão eriçados com o meu toque. Ela não depila nada e isso provoca em mim um tesão absurdo. A grande maioria das mulheres não gostam de ficar como vieram ao mundo e eu também aparo meus pelos, achando falta de higiene ou malcuidado. A garota é linda, parece um sol resplandecente no meio do meu lençol. Ela abre as pernas e fico extasiado com a sua nudez. Abro seus grandes lábios, tocando levemente seu clitóris inchado, molhado, quente e convidativo. Ela fica me olhando nos olhos, esperando meus comandos.
— Me toca, segura meu pau. — Timidamente ela desce as mãos pelo meu peito nu, buscando meu membro rijo dentro do short sem cueca.
— Agora me chupa, garota. Acho que você já chupou um, não é? — Sei reconhecer uma mulher inocente, sei que ela tem pouca ou nenhuma experiência com sexo e eu deveria mandá-la embora imediatamente.
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AUGUSTUS
Short StoryUM CONTO PARA MAIORES DE DEZOITO ANOS Augustus é um homem de 31 anos que, após enfrentar a dolorosa perda de sua mãe ainda jovem, decide que nunca entregará seu coração a nenhuma mulher. Ele prefere se relacionar apenas com mulheres que ele paga por...