capítulo seis

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Porsche reclamava enquanto era empurrado para o banheiro junto com Pete, fazia quase 20 minutos que eles estavam nesse empurra empurra, até finalmente chegarem no banheiro e entrarem dentro de uma cabine qualquer, aparentemente o banheiro estava "vazio".

— Porra Pete, oque aconteceu pra você agir assim? Está parecendo um louco!

— Desculpa, porra desculpa... — Suspirou — Eu fui ontem na casa do Arm, sabe?

— Transaram?

— Porra! Não. Caralho, não.

— Porque o nervosismo? Eu em...

— Eu beijei ele...

— E?

— E ele me masturbou...

— Porra! Por isso você ta ignorando o coitado o dia inteiro! — Gritou indignado, antes que Pete abrisse a boca ele fez sinal de silêncio — Calado. Quantas vezes?

— Hmm... não sei, umas 10? 15? Eu não sei...

— Porra meu deus caralho — Passou as mãos pelo cabelo, estava prestes a arrancar — O cara te faz gozar, te faz conhecer o mundo e tu fica ignorando ele! Qual é a sua Pete?! Isso é vacilo pra caralho.

— Eu sei, ok? Eu sei! Mas sei lá, não dá, eu chego perto dele e sinto vontade de rir e sair correndo...

— Na hora de gozar não teve esses pensamentos né? — Citou firme e grosso logo respirando fundo — Ok, vamos lá, uma pergunta e iremos encerrar o assunto. Você gosta do Arm?

— Hmm, bem, olhe... não exatamente, eu sinto um carinho por ele e agora sinto um tesão enorme, mas não quero que ele seja meu pau amigo sabe?

— Ok, correto. Você gosta do Vegas né?

— Que? Porsche! Eu... — Antes de terminar de falar escutaram alguma coisa caindo do lado de fora do banheiro, logo ficando calados imediatamente se olhando com cara de desespero. Assim que escutou uma certa voz, sentiu Porsche segurando seu braço o levando para ficar atrás de si, se alguém perguntasse para o garoto o quanto ele ama Pete, apenas iria demonstrar essa cena que falaria tudo.

— Ou, quem é que tá aí dentro?

— Se manca Time, eu tô mijando.

— Quem gosta do Vegas? — Ditou dando um soco na porta.

— Sei lá caralho! Vaza daqui antes que eu chame o diretor. — Segurou firme Pete assim que sentiu as pernas do garoto ficarem fracas, se ele caísse, Pete estaria fudido pelo resto de sua vida.

— Tanto faz.

Assim que os passos sumiram os dois respiraram fundo, já Pete estava tentando respirar fundo após essa crise de tanto nervosismo que havia passado.

— Está tudo bem? Ele já foi, relaxe, vamos conversar sobre isso depois pelo telefone, ok? — Apenas concordei com a cabeça e saímos do banheiro.

Assumo que ainda estava perdido por completo, tanto que nem percebi que Porsche saiu do meu lado, na realidade, percebi sim, é impossível não perceber após ele dar um tapa em minha bunda que me faz quase cair no chão. Na realidade eu apenas estava boiando em meus próprios pensamentos, mas logo me encontrei quando vi Vegas na esquina de uma sorveteira perto de sua casa, oque caralhos?

Me virei e andei em passos rápidos logo escutando outros passos atrás de mim "por favor que não seja eu" "por favor que não seja..."

— Pete.

— Merda... merda, caralho...

— Tá com medo? Ou tá devendo?

— Aí cara, sério? Fala logo qual é a sua?

My best enemy - vegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora