ELEVEN

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No dia seguinte, acordei com o despertador tocando e então o desliguei. Logo olhando pro lado e não vendo Vinnie.
Me levantei da cama e senti minhas pernas um pouco bambas, deve ser por causa de ontem... fui ao banheiro fazer minhas necessidades e logo sai e fui até a cozinha vendo Vinnie preparar o café da manhã.

Confesso que tava com um pouco de vergonha porque eu não sabia o que fazer agora. Porque foi apenas uma ficada de uma noite, não iria acontecer novamente.

— Bom dia...- digo o olhando sorrindo fraco em sem graça.

— Bom dia linda, dormiu bem? - diz o mesmo me olhando sorrindo.

— A-ah... eu dormi como uma pedra. - digo sorrindo.

— Que bom então. Fiz o café da manhã, coma antes de ir pra faculdade. - diz o mesmo.

— Obrigada Vinnie. - digo sorrindo.

Logo então, peguei uma xícara e coloquei um pouco de achocolatado. O silêncio entre a gente me perturbava um pouco. Eu não sabia o que fazer ou o que dizer.

— Bom... eu vou indo. Preciso trocar de roupa. - digo.

— Tá bom. - diz o mesmo.

Logo então, subi para meu quarto e me troquei e logo depois de um tempo eu e Vinnie saímos de casa e fomos para a faculdade.

— Por favor eu te peço Vinnie... nunca, jamais conte isso a alguém. - digo o olhando enquanto estávamos no carro.

— É óbvio que não. Jamais irei fazer isso. Mas... você tá bem? - diz o mesmo enquanto dirigia.

— Eu estou bem, porque? - digo o olhando.

— Porque... percebi que quando você anda suas pernas tremem. Me desculpa por isso... - diz o mesmo.

— Ah isso? Jajá passa... não foi nada não. - digo.

Eu espero que passe mesmo! Eu tô literalmente toda fudida.

Logo, Vinnie me deixou no lugar de sempre e logo fui andando até a faculdade.
Chegando lá, entro na sala e novamente dou de cara com o casal nojento. Mas apenas ignoro e me sento em meu lugar.

E então, Vinnie entra na sala e começa a dar sua aula normalmente. Mas como sempre, seu olhar e seu sorriso pra mim nunca falham, e sinceramente, lembrando de tudo que aconteceu ontem eu acabava soltando vários sorrisos bobos.

— Professor! Tenho uma pergunta. - diz Charlotte.

— Diga. - diz Vinnie a olhando.

— O que é isso no seu pescoço? Parece vários... chupões. - diz a mesma o olhando.

— Ah isso... - diz o mesmo passando a mão pelo seu pescoço e logo me olhando.

— E então? - diz a mesma.

— Isso não é nada. Não devem ficar reparando nisso. - diz o mesmo.

— Você tem alguma paquera?! Meu Deus ela deve ser a mulher mais sortuda! - diz uma garota.

Ninguém pode saber que essa mulher sou eu... pelo amor de Deus!!

Gente, só pra deixar bem claro aqui que eu não tô afim de ninguém e não tenho paquera nenhuma. Agora vamo focar nas aulas. - diz Vinnie.

Eu não sei porque fiquei meio triste depois de escutar isso.
Então ele não tá afim de ninguém...

Depois de um certo tempo, fomos para o intervalo e então quando estava indo até a biblioteca para ler, sinto alguém me puxar com tudo fazendo eu entrar em uma sala minúscula, e quando vejo quem me puxou, vejo nada mais menos que Vinnie.

— Que susto! - digo o olhando.

— Shh! Fala mais baixo, ninguém podem nos ver aqui. - diz o mesmo sussurrando.

— O que cê tá fazendo? - digo sussurrando.

— Olha meu pescoço, deixou ele todo marcado. - diz o mesmo me olhando enquanto mostrava o pescoço.

— O que que tem? - digo.

— Charlotte e os outros perceberam. - diz o mesmo me olhando.

— Tá mas idai? Ninguém vai saber que sou eu. Pode ser qualquer outra pessoa por aí. - digo o olhando.

Logo, naquela sala minúscula com nossos corpos praticamente colados, ele olha em meus lábios fixamente.

— Nunca pensei que uma aluna minha poderia me deixar tão louco quanto você me deixa. - diz o mesmo me olhando.

— O-oque? - digo o olhando.

— Eu não consigo parar de pensar um segundo se quer em você. - diz o mesmo me olhando.

— Eu também... não. - digo o olhando.

Logo então, os dois já morrendo de vontade de se beijar, o mesmo iniciou um beijo lá dentro daquela salinha mesmo.
Era inevitável, ele era completamente inesquecível, não parava de pensar nele um segundo se quer, e agora aqui, beijando ele nessa sala tão minúscula, meu calor por ele aumenta.

— Porque você tem que ser tão atraente? - diz o mesmo ofegante me olhando.

— Eu pergunto isso a você... aliás, é proibido alunos se envolver com professores. - digo o olhando.

— Adoro algo proibido. - diz o mesmo sorrindo de canto logo voltando a me beijar.

Esse homem literalmente fazia minhas borboletas no estômago agitarem mais do que o normal.
Tão de repente, me sinto cada vez mais atraída por ele...

— Vamos, a gente deve voltar. Mas sai você primeiro, disfarçadamente. - diz o mesmo me olhando.

— Tá bom. - digo.

Logo, saio daquela sala como se nada tivesse acontecido e depois de um tempinho Vinnie sai de lá.
Só sei que fiquei sorrindo boba o dia inteiro. Nossos olhares se cruzavam quando estávamos nas aulas, e meu coração acelerava quando o via.

CONTINUA...

CONTINUA

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MEU PROFESSOR [vinnie hacker]Onde histórias criam vida. Descubra agora