MEU PROFESSOR [vinnie hacker]

FIFTY NINE

Cinco meses depois...

Os meses finalmente se passaram de pressa, minha barriga já estava grande e eu finalmente poderia ver qual o sexo do meu bebê.

Eu estava contente porque, eu já não pensava no Vinnie como antes, já estava tudo bem. Eu acho.

Eu fui até um consultório empolgada para ver o sexo.
E então quando fui atendida, me deitei sobre a "cama" do consultório e então o médico começou a passar o gel na minha barriga.

Ele ficou analisando entre a máquina que estava a sua frente. Eu estava muito mais muito ansiosa!

— Senhorita? - ele diz me olhando sorrindo.

— Sim? - digo o olhando.

— É um menino. - Ele sorri e então eu sorrio.

— Um menino? Aí meu Deus!! - digo feliz.

Eu saí do consultório e fui pra casa completamente feliz, ao saber que eu teria um menino. Agora... qual o nome que eu darei ao meu filho?

Durante esses cinco meses que se passaram voando, aconteceu algumas coisas.
Eu voltei a trabalhar na empresa e todo mundo que me via com o barrigão me dava os parabéns. A Margareth era a pessoa que mais tava feliz. Ela até chorou quando soube.

A pessoa anônima que transferiu o dinheiro pra mim, não parava de mandar o dinheiro. Todos os meses a pessoa me transferia um dinheiro alto, as vezes eram até três vezes por mês. Eu estava completamente confusa, e então tentei entrar em contato com a pessoa inúmeras vezes, mas eu não conseguia.

Não passava nada pela minha cabeça de quem seria essa tal pessoa.
Eu não sei o que estava acontecendo...

Eu já havia completado meus 20 anos. Fizeram uma festa surpresa pra mim na empresa, eu fiquei muito feliz mesmo.
Nunca fizeram uma festa surpresa pra mim.

O Eric também já estava com 11 anos agora, já que a gente fazia aniversário no mesmo mês. Ele disse que já se sentia como um homem.

No dia do meu aniversário, eu fui recebida por um lindo buquê de rosas vermelhas. Eu não sabia de quem que me enviou as flores, mas por um momento eu pensei que fosse o Vinnie.
Mas seria muito impossível, até porque a gente terminou faz muito tempo.

As vezes, ainda parava pra pensar nele e  ficava me perguntando: O que esse homem deve estar fazendo? Com certeza deve estar fazendo suas coisas erradas.
Já deve estar com outra mulher em seus braços.

— Alice? Alice? Oi... Alice! - Uma voz de fundo logo me chamou a atenção.

— Ah? Oi? - digo olhando pra Bryan, um colega de trabalho.

— Eu tô tentando te chamar faz um tempo. - ele diz sorrindo.

— Ah nossa... me desculpa, sério. Eu tava aqui no mundo da lua. - digo logo rindo.

— Tudo bem. - ele ri. — Mas e esse barrigão aí? Como cê tá? - ele diz sorrindo.

— Ah, nós estamos muito bem. - digo sorrindo.