MEU PROFESSOR [vinnie hacker]

FIFTY-ONE

— Não tá zangada? - ele diz me olhando.

— Não. - digo. Então ele riu e voltou seu olhar para a estrada.

— Então deve estar pensando: Porra, meu namorado é um filho da puta. - ele diz sorrindo.

— Não, claro que não. - digo engolindo seco. — Mas tente não fazer mais isso.

— Se os caras parassem de te olhar eu ficaria tranquilo. - ele diz.

— Amor, não é todo homem que olha pra mim que me deseja. - digo.

— Grande parte sim. - ele diz.

— Tá bom, só tente se contratar, tá? - digo o olhando.

— Tá bom. - ele sorri.

Voltamos pra casa e o Eric já estava lá. Então ele logo veio correndo abraçar Vinnie e eu.

— Voltaram! - ele sorri.

— Claro que sim. - Vinnie sorri enquanto bagunçava o cabelo dele. — Como foi a aula hoje hein?

— Não foi legal. O professor é chato. - diz Eric

— Sério? O que ele fez? - Vinnie pergunta.

— Ele não é bom com crianças. Ele é frio. Deveria ser você meu professor Vinnie. - ele o olha.

— Eu bem que queria dar aulas pra você lá. Mas, veja por outro lado, eu posso te ajudar com os deveres de casa. - ele diz sorrindo então Eric sorriu com brilhos nos olhos.

— Sério?! Vai me ajudar mesmo? - ele diz empolgado.

— Claro, porque não? - ele sorri.

— Oba!! - ele começa a dar pulinhos de alegria.

— Obrigada. - digo sorrindo olhando Vinnie e então ele me deu um selinho sorrindo.

(...)

Ficamos um tempo juntos. Mas logo então fui tomar um banho, já estava exausta.

Depois do banho, coloquei um roupão e então fui para a sala e vi Vinnie ajudando o Eric com o dever de casa. Sorri ao olhar aquilo.
Nem parecia que é um psicopata...

— Eai Eric, Vinnie é melhor que o seu professor? Digo enquanto me sentava no sofá o olhando.

— Demais! - ele sorri e então sorrio.

— Que bom saber disso. - diz Vinnie sorrindo.

Logo escutei meu celular tocar então quando fui ver quem era, era o Dylan.
Então atendi sorrindo.

LIGAÇÃO ON

— Aí meu Deus! Dylan! - digo sorrindo.

— Alice! Oi, Eai garota! Você sumiu.

— Ah, desculpa por ter sumido do nada depois da faculdade.

— Tudo bem. Mas então, a gente tá marcando um fim de semana pra todo mundo marcar de almoçar. Eu, Noah, Katty, Ágata e o... Jack. Você vem né?

— Hm... desculpa Dylan eu esqueci de me avisar a vocês... mas eu tô aqui na Austrália. Trabalhando.

— Que? Porque não avisou a gente? A gente nem se despediu de você.

— Eu sei... é que na época tava acontecendo muita coisa comigo que me deixou... traumatizada. Mas hoje já tô bem.

— Nossa... não vai me dizer que é sobre seus pais novamente?

— Não, não. É outra coisa mas não é nada de mais. Enfim... eu queria poder ir mas affee, trabalho.

— Entendo... mas você ainda volta uma hora pra Los Angeles, né?

— Claro que sim. Com certeza. Assim que eu pegar umas férias eu dou um jeito de ir pra Los Angeles e me encontrar com vocês.

— Ótimo! Perfeito então. Até mais Alice. E vê se se cuida tá?

— Pode deixar. Pra você também. Tchau.

LIGAÇÃO OFF

— Era o Dylan? - Diz Vinnie me olhando.

— Sim. - sorrio. — Ele tava me convidando pra almoçar junto com os outros amigos nossos, mas eu tinha me esquecido de avisar pra eles que eu tô aqui na Austrália. - digo.

— Hmm entendi. Nas férias você volta pra Los Angeles. - ele diz sorrindo.

— Sim, eu preciso. - digo sorrindo.

(...)

No dia seguinte, fui pro trabalho novamente, e como já tava sendo de costume, o Vinnie me deixava na porta do trabalho.

Fui para a minha sala então comecei a trabalhar, porém meus pensamentos só pensavam sobre o que tinha acontecido com o Oliver.
Eu queria parar de pensar nisso, então foquei mais no que eu tava fazendo.

(...)

Depois de um tempo, já era 15:00 então Margareth entrou na minha sala com um buquê de flores, eram girassóis.

— Opa, opa, opa! Olha só quem recebeu mais flores do namorado! - ela diz sorrindo me entregando as flores.

— aí meu Deus, estão lindas. - digo sorrindo enquanto olhava os girassóis.

— Aí ele deve ser muito romântico né? Sortuda. - ela diz sorrindo.

— Ele é sim. - digo sorrindo.

— Ahh espero um dia encontrar um homem que nem ele. - ela diz e então sorrio forçado ao saber como ele realmente é.

— Um dia vai. - digo.

— Tomara! Deus te ouça! - ela diz sorrindo e logo sai da sala.

Olhei direito pras flores então vi uma carta. Como sempre.

“ Hoje a noite teremos um baile para ir. Mas não poderei ir te buscar ao trabalho, me desculpa. Deixei seu traje em cima da sua cama, espero que goste. Te busco às 20:00. ”

Um baile? Onde será que é?

CONTINUA...