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ANGEL

Este capítulo faz parte da nova versão.


Me afastei da [Nome], indo em direção ao homem que anteriormente trocava olhares. Sua aparência era chamativa e atraente.

Alto com cabelos negros e olhos azuis; ombros largos e sorriso sedutor, além da suas intrigantes tatuagens em seus braços, que só eram visíveis por conta das mangas puxadas.

Seus olhos acompanhavam cada mísero movimento meu. Seu olhar sobre mim, fazia meus pelos levantarem.

Ele era o típico badboy de livros e filmes.
Mas não negaria de que era exatamente isso que me chamou a atenção.

- Tudo bem? - Questionei, quando enfim, cheguei perto o suficiente.

- Tudo. Vi você chegando, acho que com sua amiga, você é uma gata.

Quem ainda chama gata, cara!?

- Ah... valeu. Você também é bonito. Qual seu nome?

- É Bryan. E o seu? - Se aproximou mais, quase colando nossos corpos.

Lição número 1: nunca diga seu real nome para estranho que você conhece em uma balada. Aliás você não sabe se essa pessoa presta ou não, vai que seja alguém perigoso, aí vai ser bem ruim.

- Laisa. Seu nome é bonito, Bryan. - Sorri minimamente.

- Valeu, gata. Iai o que você faz da vida? É pobre?

Que porra de pergunta é essa?

- Quê? - Uma careta de estranhessa se formou automaticamente em meu rosto.

- É que tipo, nada conta, mas sabe como é né gata, pegaria mal alguém me ver com alguém abaixo de mim. Tem que manter a classe, cé entende, né? - Sorriu.

Pai eterno o que eu fiz pra merecer isso?

- A. - Cocei a garganta. - Acho que o que te falta é maturidade e uma boa aula do que é a vida. Te indico estudar um pouco de filosofia e sociologia, pode te ajudar a crescer mentalmente.

- Ahn? Tá me chamado de burro? - Pelo seu tom de voz e sua cara emburrada, era certo que ele havia se irritado.

- Apenas acho que um indivíduo que julga uma pessoa pela sua classe social, sem ao menos o conhecer, é um deficiente de intelecto. Se você se sentiu ofendido, isso é um completo problema seu. - Tomei um gole da bebida. - Sabe, Bryan, é uma pena você ser assim; mas quer saber? Você é a prova de que um rosto bonito não é nada se a pessoa for um completo bosta.

- Sua puta mal comida! Como ousa? - Sua mão livre se levantou em minha direção.

Sua mão que antes vinha em minha direção foi parada, por outro alguém.

- Não se deve levantar a mão para uma mulher, Senhor. - Um homem de traje social e mechas roxas que ia até a altura de seus ombros; atrás dele outro quase que igual, porém, seus fios eram cortados em um estilo mais social.

Que bela dupla.

- Qual é o teu problema? O assunto é entre mim e ela! Cai fora, ô, cabelo de baitola.

O homem de cabelos colorido fechou os olhos e sorriu.

Após isso o moreno soltou um gemido de dor. Ele se contorceu e tentou puxar sua mão, que estava sendo segurada pelo homem de cabelos coloridos.

- Pega leve, Rindou. A princesa já tá chorando, desse jeito vai machucar ela. - Riu com sarcasmo.

Pai eterno, que paraíso é esse?

- Qualé, eu mal comecei. Olha aqui, ô, bruxa do 71, já que você gosta de julgar as pessoas pela hierarquia, vou fazer o mesmo com você, seu pau no cu. Aliás, antes de irmos, peça desculpas para ela. Agora. - Apertou mais o seu pulso.

- Foi mal, Laisa. - Choramingou.

- Que porra de desculpas é essa? Peça direito antes que eu quebre seu pulso de porcelana. Vamo lá, tic tac.

- Eu sinto muito, Laisa, me perdoe. - O homem se contorcia em minha frente.

Vê-lo daquele jeito foi um tanto satisfatório.

Bem feito!

- Tudo bem. Melhore. Aliás - Me virei para os dois homens. - Obrigada pela ajuda. - Sorri.

- Que nada, loira; mas também foi burrice sua cair nas lábias desse aqui.

Sério isso?

- Eu não tenho bola de cristal para adivinhar as coisas.

- Qualquer idiota consegue ver que esse cara é um traste. Melhore ,Laisa.

Após isso ele deu as costas e saiu como se nada tivesse acontecido.

Mais que tremendo...

Eu estava cheia de raiva, mas não podia jogar em cima dele, além do mais ele me ajudou.

Que bela noite viu.

No final, [Nome], tinha razão. A festa foi um cu e após terminar, em uma só golada a minha bebida, fui para casa de Alex me tremendo de raiva.

Péssima noite.

MY ETERNAL SWEETIE | MANJIRO SANOOnde histórias criam vida. Descubra agora