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- Alice Narrando -

Com a mão ainda apertando o meu pescoço, ele toma a minha boca e falta pouco me devorar.

Nossas bocas travam uma guerra entre si, nossas línguas se enrolam e desenrolam. É um beijo de necessidade, de força, de realçar um desejo que já havia em mim.

Ele aperta minha cintura e desce sua boca pro meu colo deixando vários chupões ali e no meu pescoço, me fazendo gemer involuntariamente.

- Cazzo, che donna sexy! - Ele fala em italiano e minha buceta fica ainda mais molhada.

- Abre! - Ele diz dando um tapa na minha perna e eu apenas faço o que ele manda.

Ele me ergue e me põe em uma mesa que eu nem sabia que havia.

- Abre caralho! - Ele diz e me dá mais um tapa na perna.

E eu o faço.

Abro ao máximo que consigo e ele levanta a minha saia, rasga a minha calcinha e introduz um dedo na minha buceta.

- Mais... - Peço e ele tampa minha boca na hora.

- Você só fala quando eu deixar. - Ele diz e aperta meu pescoço, enfiando um dedo, depois dois dedos e brincando com meu clitóris.

É impossível não gemer, é impossível.

Cada milímetro do meu corpo grita por esse homem!

Ele invade a minha boca novamente, nosso beijo é tão acalorado, tão necessitado um do outro, é como se quisessemos isso a tempos.

Ele continua brincando com a minha buceta, meu ventre contrai, meu coração acelera e minha buceta quase grita que irei gozar.

- Ainda não. - Ele retira a mão, abre uma camisinha com a boca, coloca no pau dele que eu nem sabia que tinha colocado pra fora e enfia em mim de uma vez só.

- PORRA! - grito ao sentir o prazer tomando conta do meu corpo inteiro.

Ele parece um leão faminto, enquanto me beija, ele me estoca sem parar.

- Geme meu nome! - ele manda e eu obedeço.

- Mais Anthony, eu preciso de mais! - Imploro e isso parece ser música pros ouvidos dele.

Ele acelera ainda mais as estocadas.

- Isso! Por favor, não para, não para! - peço contraindo a buceta, enquanto ele me enforca com uma mão, com a outra ele brinca com o meu clitóris e a sua boca não sai da minha, então meus gemidos são abafados. - Eu vou... Anthony, por favor, eu vou... - Não consigo falar e gozo em abundância no seu pau.

Ele não para, continua me estocando e me beijando como um leão devorador, até dar a última estocada e gozar urrando.

- Cazzo, Cazzo! - Ele diz apoiando seu corpo sobre o meu.

Ele me beija delicadamente, é um beijo com muito desejo, vontade, mas calmo, completamente diferente do que meu deu segundos atrás.

Nossas respirações estão completamente aceleradas e nossos corações parecem querer sair pela boca.

Mas aí, a minha ficha cai.

Ele é meu chefe e eu dei pro meu chefe. Eu tô demitida!

O afasto e pulo da mesa abaixando minha saia. Tento me ajeitar, falhando miseravelmente.

- Isso aqui... - Ele tenta falar, mas eu já sei o que ele vai falar, então o interrompo.

- Um erro, eu sei. Só não me demite, tá bom? O que aconteceu aqui não vai acontecer mais. - Falo ofegante. - Eu tenho que saber o meu lugar. E eu sou apenas a sua secretária. - Ele apenas ouve sem falar nada.

Ele se ajeita e abotoa a calça.

- Você tá certa, foi delicioso, mas foi um erro. - Ele diz e olha nos meus olhos. - Fomos apenas a foda de uma noite. - ele diz e eu assinto.

- Com licença, Anthony. Preciso ir. - Falo e saio do quarto/sala sei lá o que era aquilo.

Minha boca tá implorando pela boca daquele homem, minha buceta tá chamando ele novamente, ainda consigo sentir ele dentro de mim, o toque dele no meu corpo...

Chega, Alice! Isso não pode acontecer e nem vai acontecer!

Saio andando em direção a saída e esbarro em alguém.

- Tava te procurando! - Marina fala alto e me olha de cima a baixo. - O que aconteceu com você? - Ela diz após me ver descabelada.

- Tô indo, depois eu te conto. Só aproveita a noite. - falo e saio sem esperar resposta.

Saio da boate e aceno pro primeiro táxi que aparece. Entro e fecho a porta. Dou o meu endereço e ele segue viagem.

Que merda você fez, Alice?

Mas, que merda mais gostosa e que eu não me arrependo. Ainda consigo sentir as mãos dele no meu corpo, a boca dele pelo meu colo, meu pescoço... Passo a mão pelo meu pescoço, pela minha boca, ainda o sentindo.

Foi um erro? Foi, mas foi o erro mais gostoso da minha vida!

O meu ceo. Onde histórias criam vida. Descubra agora