O meu ceo.

13

- Alice Narrando -

Na porta da boate já conseguimos ouvir o som estralando no último volume, imagine lá dentro.

Entramos sem problema algum pois os nossos nomes estavam na lista.

- Camarote? - Marina me pergunta e eu nego na hora. Odeio esse negócio de camarote, gosto de ficar no meio do povo. Eu hein.

A boate realmente está lotada e não dá pra ver quase nada, porque a luz é mínima e só tem aquelas luzes coloridas. Mas, consigo ver um homem vir na nossa direção.

Marina dá um pulinho de emoção e imagino que esse seja o tal homem.

Os dois se abraçam e começam a se comer na minha frente e eu fico com uma cara de tacho, enquanto eles se beijam.

Depois que eles voltam pro planeta terra, eles param de se beijar e a Marina puxa ele pra perto de mim.

Ele é um gato e os dois super combinam.

- Opa, prazer meu nome é Felipe.  - Ele diz com a boca toda avermelhada.

- Tudo bem? Meu nome é Alice. - falo apertando a mão dele. - Cuida bem da minha amiga, se não eu corto suas bolas. - aponto pra ele e Marina cora na hora.

- Pode deixar. - Ele diz e olha pra Marina. - Amor, eu preciso ir resolver algumas coisas ok? Mas, eu já volto. Por enquanto pode ir lá no bar e beber o que quiser, já avisei que vocês duas são vip e não pagam nada. - ele fala e ela assente.

Eles dois se beijam novamente e ele se vai.

Puxo a Marina na hora.

- Mas, você não estavam apenas se conhecendo? Que negócio de amor é esse? - Pergunto encabulada.

- Talvez tenhamos pulado a fase de se conhecer e já estamos ficando? - Ela faz uma pergunta retórica.

- Olha, eu não vou falar nada porque você é de maior e sabe muito bem o que faz com sua vida. Só toma cuidado pra não se magoar de novo. - falo e ela assente me arrastando pro bar.

- Boa noite, uma sangria por favor. - Peço pro bar man.

- Uísque, boa noite. - Marina pede. - Com gelo. - Ela completa.

- Obrigada por me trazer, estava precisando eisparecer um pouco. - Falo no ouvido de Marina e ela me entrega um sorriso carinhoso. - Estou com a sensação de que estou sendo observada. - Confesso pra Marina que ergue uma sobrancelha.

- Minha filha, tu tá uma gata, óbvio que tá sendo observada. - Ela diz e o bar man entrega as nossas bebidas.

- Não é essa sensação, Marina. É uma sensação de que a pessoa está olhando fixamente pra mim, mas esquece isso. Vamos curtir nossa noite.  - Falo tomando um gole da bebida que está uma delícia.

(***)

Estava curtindo com a Marina, bebendo todas, dançando todas até o chão, até o tal do Felipe vir e falar que queria apresentar a Marina pra algumas pessoas, mas eu sei bem pra quem ele quer apresentar ela.