Depois que passei a ter Draken e Emma na minha vida parece que tudo se tornou mais leve, ainda mais agora que já estou me formando e não tenho que me preocupar tanto com a faculdade.
Eu quase nem fico mais em casa e graças a isso eu nunca mais vi o meu pai, e isso me deixa bastante aliviada, porém nem tudo são rosas e uma hora ou outra ele tinha que surgir para minha infelicidade.
— TEM ALGUÉM NA PORRA DESSA CASA? (Eu estava no meu quarto arrumando-o quando escuto a voz que tanto desejei não ouvir fazendo-me estremecer com receio de suas reações)
— O ALMOÇO TÁ NA GELADEIRA! (Gritei me pronunciando, pois sei que viria até meu quarto e se ele viesse que eu estava aqui e não o respondi seria bem pior)
— A vagabunda resolveu está em casa agora? (Apareceu na porta me olhando com nojo e raiva) - Onde esteve?
— Na casa da minha amiga, ela estava me pagando para dar aulas a ela. (Usei a primeira desculpa que pensei, mas me arrependi na mesma hora)
— E onde está esse dinheiro? (É sempre assim, tentando controlar minha vida, fingindo do modo mais ridículo ser um pai de verdade)
— Paguei a dívida do meu cartão! (Voltei a arrumar minha coisas tentando ignorá-lo para ver se ele me deixava em paz)
— Desde quando tem dívidas? (Perguntou já se alterando mais)
— Eu preciso comprar comida, pagar as contas e tenho minhas necessidades, como quer que eu dê conta disso tudo? (Acabei me alterando e me xinguei internamente por esse deslize)
— Você tem a porra de dois empregos, então da conta sim! (Saiu irritado e eu agradeci a Deus por te sido só isso)
Ou foi o que eu achei, pois pude ouvir ele quebrando as coisas lá embaixo e xingando Deus e o mundo, ele é assim quando não desconta em mim, desconta nas coisas. Após um longo e extenso tempo de tensão naquela casa, ele finalmente vai embora para sabe-se lá onde, me fazendo soltar o ar com mais leveza.
Desço para o primeiro andar vendo toda aquela bagunça que terei que arrumar, a única coisa que ainda me faz resistir e pensar que assim que me formar posso conseguir um bom emprego, e com isso me virar sozinha.
[...]
— Cadê a Emma? (Questionei assim que adentrei ao quarto do meu casal favorito)
— Oi, minha pimentinha! (Me puxou para seu colo, me fazendo sentar com uma perna de cada lado e me dando um selinho em seguida) - Mikey carregou ela para algum lugar juntos dos irmãos, devem chegar só no final da tarde.
Após me responder ele me puxou para um beijo desejoso com uma de suas mãos alisando minha coxa, e a outra segurando firmemente minha cintura, como se não quisesse que eu fugisse, e de fato, acho que era bem isso mesmo.
— Tava com saudades! (Ken falou ao separar nosso lábios e encostou nossas testas, ainda estávamos ofegantes graças ao delicioso beijo)
O Draken sempre parecia ser um cara fechado e na dele, mas diferente disso, ele é super atencioso tanto com a Emma quanto comigo, sempre nos mimando e nos tratando com carinho e ternura, eu dei a sorte grande, pois o Ryuguji se mostrava a cada dia que passava um homem maravilhoso.
— Eu também estava! (Acariciei suas bochechas com minhas mãos admirando aquela enorme beleza a minha frente enquanto o mesmo mantinha os olhos fechados apreciando meu carinho)
— Você faz tanta falta aqui, quando não está fica um vazio estranho... (Murmurou e sentir as tão famosas borboletas no meus estômago)
Eu nunca havia gostado tanto de alguém antes quanto eu gosto da Emma e do Ken, no começo achei isso perigoso e assustador, não por serem de fato pessoas perigosas, mas sim por receio de meus sentimentos não serem correspondidos e ser deixada de lado como se não importasse tanto assim.
Tentei ao máximo não me entregar de cabeça a essa relação, mas quando vi já estava nisso mais rápido do que poderia imaginar, e era bom e confortável, me sinto mais feliz do que me lembro de já ter sido um dia.
Eles sempre tiravam qualquer receio que eu pudesse ter por esta chegando agora nesse relacionamento, sempre me incluindo em tudo e sempre me tratando da mesma forma que tratam o outro, o carinho e o mesmo, mesmo eles se conhecendo a muitos mais tempo e tendo muito mais sentimentos um pelo outro.
Mas diferente do que eu imaginava, nossa intimidade um com o outro era na mesma proporção, nos apegamos muito rápido e nos sentíamos bem assim, e isso só tornava as coisas ainda mais incríveis.
— Não vou trabalhar hoje, quer fazer alguma coisa? (Ken perguntou me abraçando e enterrando seu rosto no meu pescoço)
— Quero apenas ficar assim com você hoje. (Falei apertando-o mais no meu abraço e me arrepiando com o beijo que foi dado no meu pescoço)
— Vamos assistir um filme então! (Ele me soltou e se levantou) - Escolhe o filme, vou ir fazer pipoca. (Após eu confirmar com a cabeça devido minha atenção em seu abdômen muito deliciosamente definido, ele apenas riu vestindo uma camisa me fazendo murcha e saiu do quarto)
Pouco minutos depois e eu já tinha escolhido um filme de terror, Ken adentrou o quarto com um balde de pipoca amanteigada e dois copos bem grandes de refrigerante, durante o filme eu acabei largando a pipoca de mão, pois uma hora ou outro iria derramar tudo devido aos sustos.
Eu nunca havia feito isso antes, coisas de casal, ficar agarradinho assistindo filme, apenas aproveitando a companhia um do outro, isso era muito bom, estar com ele era muito bom, apesar de sentir falta da loira conosco, eu me sentia bem ficando com eles.
Ficamos um bom tempo deitados e agarrados assistindo "um lugar silencioso", e aproveitamos para assistir a parte 2 também, era eu me assustando e me apertando mais nos braços do loiro, e ele rindo de mim.
— Vou tomar um banho. (Ken falou se levantando depois do filme acabar e ficarmos um pouco nos agarrando entre beijos e mordidas) - Você vem? (Estendeu a mão me fazendo abrir um grande sorriso e acompanha-lo)
— E claro que vou! (Falei me jogando em seus braços e circulando minhas pernas na sua cintura)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Triângulo Amoroso - Ken Ryuguji / Emma Sano
FanfictionKatsumi Tohara era apenas uma estudante de direito esforçada que levava uma vida complicada em casa, com um grande desejo de se formar e se ver livre do seu "inferno pessoal". Sem amigos, sem família, sem ninguém que se importe ou cuide da mesma. Is...