Aquele toque de felicidade

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Ela não sabia exatamente como havia ido parar naquela cama, com aquela roupa, tudo o que se lembrava era do seu desespero dentro da ambulância no exato momento que ouviu pela boca do socorrista que Gina tinha morrido

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Ela não sabia exatamente como havia ido parar naquela cama, com aquela roupa, tudo o que se lembrava era do seu desespero dentro da ambulância no exato momento que ouviu pela boca do socorrista que Gina tinha morrido. Foi quando tudo escureceu, ficou tonta e a falta de ventilação apenas deixava o mal estar pior. Então, eles lhe deixaram da melhor forma até chegar no hospital, indo de cadeiras de rodas até uma sala da enfermaria. Se lembrava que uma mulher tentava dialogar consigo, mas não conseguia dizer nada, apenas chorava sem parar. 

Não conseguiu perceber o tempo passando, mas logo viu sua mãe cruzar a sala e simplesmente se jogou nos braços dela, tudo o que conseguia pensar era que sua melhor amiga havia morrido, tinha a dor insuportável que atingia o seu ventre em minutos cada vez menores, a dor era tão horrível que se misturava com a dor da perda em uma única bolha, trazendo ainda mais sofrimento. 

— Hermione… — sua mãe alisava seus cabelos quando se deitou nas pernas dela, ambas jogadas sobre uma cama de hospital. — Você precisa se acalmar. 

— Ela morreu, mamãe — tudo o que conseguia pensar era no acidente, no sangue dela manchando o asfalto e dos olhos de Cho Chang lhe olhando de maneira apavorada através do vidro do carro. — Ela matou a Gina, ela matou a Gina. 

— Hermione… — suspirou, sua filha apenas agarrou ainda mais seu corpo ainda chorando. Estava começando a ficar preocupada. — Enfermeira? — chamou a moça que estava cuidando de Hermione. — Quanto de dilatação está? — os olhos escuros da menina demonstravam uma preocupação. 

— A última vez que eu vi estava com sete, está avançando muito rápido, ela precisava se acalmar antes de chegar a dez. 

— Não pode dar nenhum calmamente? 

— Não, não podemos dar nenhum remédio, independente do que seja. Tente fazer ela se focar no parto, senhora. Ou ela vai acabar matando o bebê. 

A enfermeira saiu, então o rosto de Astória surgiu na porta, ela estava a aparência desolada, apenas cumprimentou a funcionária e passou para dentro, ela estava com um celular grudado em sua orelha, Astória deu alguns passos em direção da cama, olhou para Hermione que estava agarrada à mãe, a forma que ela chorava fazia Astória querer voltar a chorar também. Era uma angústia sem tamanho, uma sensação agonizante de uma perda tão horrível que fazia seu coração apertar. 

— Hermione? — chamou, sua mão livre foi em direção do rosto dela em uma carícia simples, os olhos vermelhos e totalmente sem brilho lhe pegou desprevenida. — Aqui… — ofereceu o celular para ela, rapidamente viu o semblante dela entender o que estava oferecendo, ela pegou o aparelho. 

— Alô? 

"— Hermione?" 

— Draco? Oh, Meu Deus. Você sabe o que ela aquela ordinária FEZ? EU VOU ACABAR COM ELA. 

"— Hermione, presta bem atenção no que eu vou te falar, ok? A gente prende ela, tá bom? Mas você precisa se acalmar, precisa se manter calma para que nossa filha possa nascer, ok?" 

Duas listras - Dramione - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora