Aquela décima quinta semana

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Imaginou que após o beijo Hermione iria lhe ignorar, porém, contrariando todos os seus medos nada mudou, talvez só tenha mudado o fato que naqueles sete dias ambos estavam mais próximos, beijos aleatórios em frente da casa dela, mensagens trocadas...

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Imaginou que após o beijo Hermione iria lhe ignorar, porém, contrariando todos os seus medos nada mudou, talvez só tenha mudado o fato que naqueles sete dias ambos estavam mais próximos, beijos aleatórios em frente da casa dela, mensagens trocadas até altas horas, afetos direcionado à ela em público sem que Hermione ficasse constrangida ou desconfortável. É, algo havia mudado e era para melhor. O sorriso bobo em rosto lhe acompanhou por toda semana, não conseguia evitar pensar nela e ignorar como seu coração palpitava mais rápido. Era os sintomas do amor? Nunca sequer cogitou a hipótese de que tinha se apaixonado pela garota que tinha uma fixação chocante. Contudo, mesmo assim lá estava ele evitando fazer papel de bobo toda vez que a via, era tão irônico como um beijo o fez ter a melhor noite da vida dele, assim como também foi um beijo que mudou tudo. 

Naquela tarde de sábado estava contente, satisfeito consigo mesmo por ter pegado o seu primeiro salário. Imaginava diversas coisas que poderia fazer com ele, porém, apenas uma que ganhou força em sua mente, guardaria aquele dinheiro com sabedoria para que possa usá-lo no futuro. Após retornarem do médico, depois do beijo, não agiram de maneira estranha e apenas comunicaram a ambas famílias que uma menina estava a caminho, os pais de Hermione haviam apostado e para o azar da mãe dela o marido havia ganhado. Em sua casa Daphne não parava de dizer que queria escolher o nome da sobrinha, Narcisa estava neutra, teria uma neta e isso já era o bastante para ela. 

Havia acordado três horas da tarde, cansado. Estava pegando o ritmo de ter que trabalhar e estudar, porém, aquilo era para um bem maior e aguentaria toda rotina cansativa para ter dinheiro para sustentar sua filha. Ele estava tão feliz que teria uma menina, mesmo sabendo que estaria da mesma forma se fosse um garoto, o sexo não mudaria o amor que já sentia por aquele bebê. Ele já se sentia sendo pai e isso era chocante. Draco não imaginaria que iria lidar com tudo aquilo de maneira calma. Era até estranho. 

Após um processo longo para tirar qualquer resquício de sono do seu rosto iria a caminho da cozinha para comer algo quando aquela voz tão conhecida o paralisou. O que Hermione estava fazendo em sua casa? Ainda mais conversando com sua irmã que era um perigo ambulante. Não poderia contrariar Daphne, sabia que sua irmã morreria por ele, mas também sabia que se a tivesse irritado ela abriria aquela boca e diria coisas "não ditas" para Hermione e ele ficaria em maus lençóis. Contudo, seu coração se aliviou quando escutou que o assunto que as duas falavam era sobre Daphne escolher o nome da sobrinha. Ela já o havia perturbado muito com ele, deveria imaginar que ela não desistiria. 

Chegando na sala de estar encontrou Daphne que estava com uma pasta verde no rosto, Hermione estava sentada numa cadeira onde sua mãe passava um creme nos fios castanhos dela e Narcisa usava uma touca, logo imaginou que estavam num processo de beleza, o que o surpreendeu foi Sophie - carinhosamente a chamava de sogra, mesmo que fosse mentalmente - estava pintando as unhas dos pés de sua irmã. Era o dia da beleza, pelo visto e sabia que não teria lugar para ele já que o clube era o feminino e elas amavam trocar informações enquanto se arrumavam. 

Duas listras - Dramione - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora