I feel love

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Era manhã como o sol que atravessava as cortinas e que pousava sobre o rosto do marimo dizia. Incomodado, acordou mesmo não sendo de seu feitio levantar cedo em dias que poderia dormir até mais tarde.

Olhou para o outro lado da cama e encontrou Sanji dormindo tranquilamente. Preferiu não o acordar, pois o dia anterior fora muito cansativo e se levantou da cama usando apenas um short branco. Depois de dar uma olhada naquela casa rústica, agora com a luz do dia, resolveu fazer o café e o bebia sentado no meio da sala sem móveis, observando o mar na mesma porta de vidro da noite passada.

— Acordou cedo.

Olhou para trás e viu Sanji com uma bermuda, sorrindo para ele, seus cabelos loiros e macios estavam desgrenhados.

— Bom dia.

Ele fungou o nariz. — Esse cheiro é café? — E com o aceno de Zoro, foi até a cozinha para pegar uma caneca. Voltou e se sentou ao lado dele no chão. — Ora, obrigado por fazer o café. — Deu um gole. — Está muito bom.

— É a primeira vez que faço e não quis te acordar depois do dia cansativo de ontem. — Disse, enquanto via o loiro tomando mais um gole.

— É mesmo? Ficou muito bom.

Um silêncio se apoderou deles. Sanji fitava o mar, sorrindo, ainda tomando o café, e Zoro o fitava um pouco aborrecido.

— Sempre sendo gentil comigo...

O outro pousou a caneca no chão, quando ouviu essas palavras do marimo e encheu de ar seus pulmões.

— Eu fui chamado pelo Iceburg para compreendê-lo e obviamente achei isso uma furada. Uma cagação de regra, como te disse quando nos encontramos pela primeira vez naquela sala escura, eu sendo uma espécie de terapeuta e você o meu objeto a ser estudado. Não há nada de errado você se comportar contra o que a sociedade lhe impõe. — Deu um breve sorriso para o marimo, que o escutava com atenção. — Mas será que estava sendo você mesmo quando se comportava de forma rebelde na escola? O que quero dizer é que nós dois somos falsos. Eu porque minto sobre esse café horrível, você por conter quem é de fato no seu coração. Porém, é da minha natureza ser gentil, então, ainda tô melhor que você por continuar sendo eu mesmo, quando sou gentil e digo que seu café é uma delícia.

Zoro ficou mudo.

— Às vezes é muito bom estar em cima do muro, não abraçar nenhum lado e ser cético. Mas acredito que por sermos dessa forma, duvidamos de tudo, não acreditamos em nada e às vezes é preciso crer em algo pra conseguir sobreviver. O que quero dizer é que você acredite que possa ser amado e principalmente por mim.

Zoro ainda observava Sanji, mas com os olhos marejados. — Como pode dizer essas palavras? — Perguntou chorando. — Nem eu mesmo me compreendo tanto assim...

Continuou a chorar e esfregava os olhos com as mãos e os antebraços. Até mesmo deu um berro enquanto não parava de chorar. Estava liberando tudo que mantivera em segredo "sou uma pessoa frágil" dizia todo momento e Sanji lhe abraçou. O marimo levou alguns minutos para parar de chorar, molhara até as pernas de Sanji com suas lágrimas, pois ele oferecera o colo dele como travesseiro. Agora enxugava com a mão as coxas do cozinheiro, no entanto, este o surpreendeu com um beijo.

— Eu te amo, marimo.

Voltou a beijá-lo e Zoro correspondeu, envolvendo seus braços ao redor do pescoço do homem que estava apaixonado.

— Quero fazer agora. — Comunicou o menor, Sanji saiu correndo para buscar camisinhas e o lubrificante que já comprara antes mesmo de pensar em viajar. Já pensava em fazer sexo com Zoro há um tempo.

Os dois se envolviam no chão da sala com a porta de vidro aberta, a brisa do mar levantava um pouco as cortinas brancas.

Sanji estava sobre o corpo de Zoro, beijava seus lábios que ficavam cada vez mais vermelhos e inchados. Passava a língua no seu rosto rubro e quente, tudo estava pegajoso e molhado, como acontecia sob seu short. Zoro estava excitado.

Tateou o corpo esguio do cozinheiro, enquanto ele chupava seus mamilos. Gemia e o volume no short aumentava a cada toque de suas mãos com dedos tão compridos ou de seus lábios que pareciam ser doces.

Tombou a cabeça de volta para o chão, quando sentia falta de ar por sentir muito prazer através desses lábios exatamente nos seus mamilos.

— C-cozinheiro...

Sanji riu e se afastou, voltou a olhar os olhos castanhos do marimo. Apesar de estar rubro, estava também assustado. Tinha uma vida toda para viver, e esperava que começasse naquele momento em que pediu para que se soltasse das correntes imaginárias de sua cabeça tão complicada.

— Eu te amo, marimo. — Deslizava a mão no rosto de Zoro, que sorriu com o que ouviu.

— Eu também.

Voltaram a se beijar e aos poucos Sanji descia sua boca pelo peito largo de Zoro, que se decepcionou por ele não ter chupado seus mamilos mais uma vez. No entanto, Sanji tinha uma outra ideia e Zoro compreendeu quando sentia que estava indo longe demais até finalmente tirar seu short para chupar seu membro ereto e melado.

Sanji envolveu sua mão e podia jurar que pulsava, deu uma lambida na glande e ouviu o marimo gemer só com o contato da ponta de sua língua. Riu.

Aos poucos o engoliu até passar a chupá-lo por inteiro, o cozinheiro tinha bastante habilidade e sentiu as mãos suadas do esverdeado agarrar em seus cabelos loiros. Zoro olhava para o forro do teto daquela casa rústica e tentava se conter, gemia e suava, até mesmo arqueava as costas quando Sanji conseguia atingi-lo num ponto específico, mas não podia gozar quando queria que aquela sensação continuasse como uma música num loop eterno.

Babava totalmente extasiado, enquanto Sanji ainda o chupava. O teto passou a ficar embaçado, mas era seus sentidos que estavam ficando entorpecidos, sem nem ao menos perceber, Zoro gozou.

Foi muito gostoso, melhor do que daquela noite. Estava feliz por ter segurado por mais tempo, mas mal recuperou o fôlego e Sanji voltou a beijá-lo. Os dedos compridos dele atingiam o seu interior aos poucos, sentia dor e um pouco de medo. Mas não era hora de se sentir uma criança, até porque não era uma.

Sanji entrou dentro de Zoro e as estocadas começaram. 

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